OUROBOULDER HISTÓOOORICO

Se alguém me perguntar quais são as principais áreas de bouldering do Brasil? Responderia: Cocalzinho (GO), Conceição do Mato Dentro (MG), Ouro Preto (MG) e Ibatuba (SP). Para mim, estes são, atualmente, os bam-bans do cenário de bouldering do Brasil e conhecê-los faz parte de um dos meus projetos.

Aproveitando a onda da 2ª edição do Ouroboulder que aconteceu no último findi (19, 20/07), não tive dúvida em conhecer mais uma área-projeto. Assim, organizamos a caravana capixaba (Amaral, Baldim e Sarah) e rodamos 6h30 até a cidade de Ouro Preto (OP) na 6ª feira à noite. Depois de intermináveis curvas, buracos na estrada e muita trilha sonora de filme de escalada, finalmente encontramos toda a galera em OP (Gi, Rodrigo, Afeto – esse já foi se adiantando, Daiti e Greta).

O evento em si foi bastante discreto, nada de mega-produção hollyoodiana, foi uma vibe mais tranqüila. Do tipo, você chega lá, encontra a galera e escala até o osso. Na medida!
A cidade de Ouro Preto é um caso a parte. A cidade histórica é muito bonita, cheia de igrejas barrocas, ruelas, lombas e prédios históricos. Enfim, com certeza merece outra visita só para caminhar pela cidade. Aliás, rola uma bela sessão de foto… Mas enfim, como o tempo era curto, nos concentramos no Setor da Pedreira para ralar os dedos.

O setor da pedreira é uma pequena pedreira de quartzito abandonada (ufa, em tempo!). Os blocos são verdadeiras proas de navio com uma negatividade descomunal que coloca a força abdominal em cheque! Inclusive, alguns problemas lembram a Gruta de Caxias do Sul. Não só pela negatividade, mas também pelas agarras com quina.

Sobre os problemas, só há uma coisa a dizer: espetacular! É blocar e subir! Aliás, blocar a muerte para mandar alguns problemas….

No final das contas, me restou a lembrança da boa vibe que sempre acompanha nessas trips, alguns dedos furados, muitos projetos e a certeza de que um dia irei voltar lá novamente (quem sabe mais forte também…)!

Lembranças para o bonde capixaba (Amaral, Afeto, Baldi, Sarah); a nossa guia Gi; ao gaucho perdido Daiti; a Gretinha; ao fotógrafo Rodrigo; ao pessoal da República Sua Mãe; a galera de Brasília que compareceu em massa; aos locais de BH; e ao mago ,ou melhor, Magoo que apareceu do nada para nos salvar das mãos da guia-furada Gi.

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