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“Dronando” pelo Sul

Quem me segue nas redes sociais, e/ou viu a última postagem sobre a ATE-ES, deve ter notado as fotos feitas de drone.

Sim, ainda que hesitante, arrumei um drone (DJI Mini 2)! Sou meio tradicional para fotografia. Comecei fotografando em filme, então não sou muito aberto à novidade. Demorei muito para comprar uma action camera. E o mesmo valeu para o drone.

Além disso, eu teria que pegar todo beabá do drone, desde a parte de voo até a fotografia e filmagem. Sem contar toda burocracia da ANAC sobre legislação de voo. Então confesso que rolou certa preguiça também. Mas meu pai já tinha me explicado que o fato de terminar os estudos, não quer dizer que não iria mais estudar na vida, muito pelo contrário!

Após algumas aulas teóricas e leituras boçais estava apto para descolar com o novo brinquedo! Ou pelo menos assim pensava…

Logo descobri que boa parte de Vitória é fechada para voo devido à proximidade com o aeroporto que fica dentro da cidade, então o meu voo inaugural acabou sendo somente em Castelo, durante a abertura.

Depois, passei alguns dias pelo Rio Grande do Sul e Santa Catarina com a Paula zanzando pelas Serra Catarinense e Gaúcha num jogo de “gato e rato” fugindo da chuva.

Nessa viagem, finalmente pude ganhar algumas horas de voo, isso sem antes arborizar uma vez no eucalipto da minha mãe. Por sorte não passou de um grande susto, mas serviu de lição: cuidado com as árvores!

A nossa viagem passou por Bom Jardim da Serra, Urubici, Pomerode, Camboriú, Cambará do Sul e Gramado. O roteiro ficou meio louco, mas foi devido à chuva. Mas pelo menos a chuva nos pegou apenas em Cambará.

Durante esse rolê usamos o drone sempre que as condições permitiam, pois nem sempre as condições estavam favoráveis. Em uma ocasião, na Serra do Corvo Branco, chegamos a descolar com vento forte. A impressão era de que o drone seria levado pelo vento e colidiria nas escarpas de arenito. Assustador!

Já para decolar no Parque Nacional dos Aparados da Serra tivemos que fazer uma solicitação prévia no ICMBio, pois, em geral, o voo de drone é proibido (sem autorização prévia) em todos os Parques Nacionais do Brasil. O sistema é simples, mas confuso. Até hoje não sei se precisei pagar ou saiu de graça. Eu acho que só vou saber no próximo ano, quando fizer o IR.

Aprendi nessa viagem que o drone não resolve todos os problemas. A boa e velha câmera ainda é uma ferramenta incrível que consegue excelentes registros. O que me falta é saber quando usar cada ferramenta para explorar ao máximo o lugar. O drone vem com apenas 3 baterias com uma autonomia de uns 15 minutos, ou seja, dá para decolar apenas três vezes ao dia com segurança, o que é pouco numa viagem.

Seguem algumas fotos selecionadas da viagem, incluindo as “não drone”.

Serra Catarinense.
Subida da Serra do Rio do Rastro, SC. Foto de drone.
Município de Bom Jardim da Serra (SC) ao entardecer.
Amanhecer na Serra do Rio do Rastro (SC). Foto de drone.
Manhã gelada em Bom Jardim da Serra (-3oC).
Cascata da Barrinha, Bom Jardim da Serra, SC.
Canion do Funil, Bom Jardim da Serra, SC.
Serra do Corvo Branco (SC) ainda com as marcas do deslizamento recente.
Serra do Corvo Branco, SC.
Amanhecer em Urubici, SC. Drone.
Construção em estilo enxaimel, Pomerode, SC.
Tempo virando em Balneário Camboriú, SC. Drone.
Praia dos Amores, SC. Drone.
Canion do Itaimbezinho (RS) em máxima plenitude após as chuvas.
“Viração” no Itaimbezinho.
Itaimbezinho antes da viração”.
Panorâmica no Cotovelo do Itaimbezinho e a cerração subindo rapidamente.
Canion da Fortaleza num dia normal; com cerração, chuva e baixa visibilidade.
Cisne branco no Lago Negro, Gramado.
Manhã fria em Gramado, RS.
Cores do inverno.
Ponte do Imperador, sobre o Arroio Feitoria, Ivoti, RS. Drone.
Nós em Corvo Branco!

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