Resultados do Censo de Escalada do Espírito Santo 2025

Senta para ler!

Em meados de janeiro, comecei censo para traçar o perfil dos escaladores do Espírito Santo. E agora que fechei a coleta dos dados, trago os resultados com algumas análises.

O objetivo principal desse censo foi quantificar uma observação empírica que alguns de nós, mais velhos no esporte, estávamos tendo da escalada, principalmente nos últimos dois anos, com a inauguração do ginásio de escalada Toca em Vitória. Observamos um crescimento acentuado de praticantes no Espírito Santo com um novo perfil, até então não observado.

Os resultados estão apresentados em duas partes: na primeira, os resultados do censo de 2025; logo em seguida, um comparativo com os trabalhos anteriores (2014 e 2020) e outros dados.

Em 2014, a mestranda em educação física, Beatriz Garcez, realizou o primeiro censo de escalada do Espírito Santo ao estudar o comportamento das distintas “tribos” de escalada. O trabalho de mestrado pode ser encontrado aqui! Já em 2020, a escaladora Yasmin Dilkin realizou um segundo censo, utilizando como base as perguntas da Beatriz para traçar um perfil mais atualizado da escalada capixaba. Tem um post aqui sobre o assunto.

OBS: Existe um censo de 2018 realizado pelo Redi com 49 participantes, mas os dados não estão publicados na internet.

Yasmin na via “As aparências enganam” (7a), Setor da Barriga, Morro do Moreno, Vila Velha – ES.

Para este trabalho, também utilizei como base as perguntas da Beatriz. Excluí algumas perguntas que considerei não pertinentes e acrescentei outras, sobre graduação, para traçar o nível médio dos escaladores do Espírito Santo.

A pesquisa aconteceu entre os dias 13 e 23 de janeiro de 2025, durante 10 dias, exclusivamente via formulário eletrônico (Google Form). Foram 19 perguntas de múltiplas escolhas mais um campo para comentários gerais. A pesquisa foi anônima, sem identificação e coleta de e-mail pessoal.

Resultados do censo de 2025

No total, participaram do censo 152 pessoas. Deste universo, 77,6% são do sexo masculino e 22,4% do sexo feminino (Figura 1).

Figura 1 – Proporção entre homens e mulheres na escalada capixaba.

A idade dos escaladores varia de menor que 15 a mais de 67 anos. Chama a atenção que há uma faixa de idade bem recorrente entre 23 e 46 anos. Outro aspecto que chama a atenção é a ausência de escaladoras com mais de 46 anos (barra vermelha). Por outro lado, também chama a atenção a ausência de crianças e adolescentes no esporte, embora isso possa ser um problema de amostragem, pois vejo alguns pequenos escalando por ai (Figura 2).

Figura 2 – Distribuição absoluta por faixa etária e gênero. Em azul, homens e em vermelho as mulheres. * Valor negativo dos homens é apenas um artifício para elaboração do gráfico.

Quando questionado sobre quanto tempo praticam escalada, o resultado mostrou que mais da metade dos escaladores tem menos de dois anos de experiência. Esse tempo coincide exatamente com a abertura do ginásio Toca que aconteceu em novembro de 2023. Ano final do post faço uma análise detalhada desse grupo (Figura 3).

Figura 3 – Tempo de escalada por faixa etária.
Escalando na Toca. Foto: Matheus Vidal

Em termos de escolaridade, observa-se que a grande maioria, 86,18%, cursa ou possui terceiro grau (Figura 4).

Figura 4 – Grau de escolaridade.

Sobre a introdução ao esporte, 42,1% das pessoas afirmaram que começaram no esporte a convite de amigos e 34,2% começaram em ginásio de escalada, neste caso, muito provavelmente na Toca ou Colaboulder. Outras pessoas relataram que iniciaram a escalada por conta própria; em festival de rock, onde havia um muro de escalada; por intermédio das redes sociais; e familiares (Figura 5).

Figura 5 – Introdução ao esporte.
Turma do Colaboulder.

Cruzado esse dado com os dados anteriores, de idade e tempo de escalada, observamos que a maioria dos escaladores inicia no esporte relativamente tarde, já na idade adulta. Pensando em evolução e escalada de desempenho (competição), é uma idade bem tardia. O ideal seria iniciar no esporte antes dos 10 anos para adquirir uma boa percepção corporal e atingir o pico antes dos 25 anos. No final do post, traga mais dados sobre essa relação.

Sobre a renda mensal, observamos que quase 40% dos escaladores possuem uma renda mensal de até 5 salários mínimos e que apenas 20%, uma renda superior a 10 salários mínimos (Figura 6).

Figura 6 – Renda mensal.

Sobre o estado civil dos escaladores, mais da metade dos escaladores é solteiro/divorciado (61,1%) e outra metade precisa consultar a esposa toda sexta-feira se “quero” escalar no final de semana (Figura 7). Tentei tirar umas relações do tipo “grau máximo de escalada” versus estado civil ou “frequência de escalada” versus estado civil, mas lamento informar que não há nenhuma relação! Não tem desculpa!

Figura 7 – Estado civil.

Em relação à frequência semanal, 28,29% afirmaram que não escalam com frequência semanal. A grande maioria escala pelo menos uma vez por semana, seja na rocha ou no muro (Figura 8).

Figura 8 – Frequência semana.

Quando perguntado sobre a cidade de residência, quase 70% dos escaladores residem em Vitória ou Vila Velha, 42, 76% (65) e 26,97% (41) respectivamente. Destaque foi a cidade de Colatina que representa 8,5%, graças ao trabalho do Iury com o projeto social do Colaboulder (Figura 9). Também tivemos participações pontuais de pessoas de fora do estado (RJ e SP) e país (Alemanha).

Figura 9 – Quantidade de escaladores por cidade. Valores absolutos.

Sobre a frequência com que viaja para outra cidade para praticar o esporte, apenas 9% responderam que viajam toda semana para escalar. Já a maioria, 42%, respondeu que já viajou, mas sem periodicidade, mostrando que pode haver uma correlação com limitação de tempo (Figura 10). Pois, quando perguntado sobre fatores limitantes para a prática da escalada, a metade respondeu ser por falta de tempo disponível. A terceira dificuldade foi a falta de pessoas com quem praticar (Figura 11). Isso fica bastante evidente para os escaladores do interior. No gráfico de local de residência (Figura 9), observamos muitas cidades com apenas um escalador.

Figura 10 – Frequência de escalada nos finais de semana.
Figura 11 – Dificuldades para prática da escalada.

Sobre os destinos de escalada para os finais de semana, aqui temos um dado bem interessante. O ginásio da Toca é o destino de quase 1/3 dos participantes do censo e logo em seguida vem o Morro do Moreno em Vila Velha (Figura 12). Aqui vemos claramente o surgimento de um novo tipo de perfil de escaladores que, na linguagem dos escaladores chamamos de “ratos de muro”. São escaladores que não escalam na rocha e escalam essencialmente nos ginásios. Esse é um tipo de movimento que já é bastante comun em outras capitais como Belo Horizonte e São Paulo.

Figura 12 – Locais de escalada durante os finais de semana.
Luciola Selia escalando no Setor da Boca, Morro do Moreno, Vila Velha – ES.

Esse é outro ponto interessante que merece ser citado: os três maiores polos de escalada do Espírito Santo são as cidades de Serra, Castelo e Pancas respectivamente (Figura 13). São nessas cidades que estão concentradas a maioria das vias. Pancas, por exemplo, é um destino nacional, onde, no inverno, escaladores do Brasil e do exterior vão à região, no entanto, não há nenhum escalador ativo na cidade. O mesmo acontece na cidade de Castelo, onde atualmente não há escalador ativo.

Figura 13 – Quantidade de vias (trad+ esp) por cidade.
Pancas ao entardecer.

O que se vê na prática, e que os dados mostram, é que a maioria dos  escaladores mora em Vitória e Vila Velha. Poucas pessoas viajam nos finais de semana para escalar no interior, muito provavelmente, por falta de tempo e acabam indo escalar no Morro do Moreno que é prático.

A respeito das modalidades praticadas (múltiplas respostas), como reflexo dos dados anteriores, observamos que quase 1/3 pratica escalada indoor. Logo em seguida vem a esportiva (23,26%), e empatada a tradicional (18,86%) e o boulder (18,86%) – Figura 14.

Figura 14 – modalidades que praticam.

Outro ponto que chama a atenção é o pequeno quantitativo de pessoas que escalam em móvel, menos de 10%. Isso pode ser explicado devido a alguns fatores como: desconhecimento da técnica, acesso ao material e a falta de fendas de qualidade no Estado.

Rodrigo escalando em móvel em Pancas. Pedra Schimit.

Sobre os locais para prática de escalada indoor, 50,82% das pessoas responderam que vão ao Ginásio Toca; 18,58% ao Muro da ACE; e 8,2% ao muro do projeto Colaboulder (Figura 15). Lembrando que nessa pergunta era de múltiplas escolhas.

Figura 15 – Locais para prática de escalada indoor.
Galera fazendo força no Muro da ACE.

Sobre as motivações para a prática da escalada, quase a metade afirmou que escala como opção de lazer; 19,74% como opção de condicionamento físico; e 16,45% para estar em contato com a natureza (Figura 16).

Figura 16 – Motivações para prática da escalada.
Motivação, carne na brasa!

Quando questionado se pertencem à alguma entidade, 33,6% responderam que fazem parte da Associação Capixaba de Escalada e a outra parte não faz parte de nenhum grupo de escalada (63,2%) – Figura 17. Segundo as informações do site da associação, atualmente há 58 associados cadastrados, destes, 51 participaram do censo.

Figura 17 – Participação em associação.

Por fim, nessa pesquisa foram adicionadas algumas perguntas extras sobre grau máximo à vista, trabalhado e boulder.

Sobre o grau máximo à vista por gênero, observamos que nos homens a média fica em VI SUP, enquanto que entre as mulheres a média fica no V – Figura 18.

Figura 18 – Grau máximo à vista por gênero.

Quando observamos os dados do grau máximo trabalhado por gênero, não observamos um certo grau de descolamento nos valores médios do à vista (Figura 19). Somente quando olhamos para os graus mais elevados, conseguimos ver que há um descolamento entre o grau máximo à vista e o trabalhado.

Figura 19 – Grau máximo trabalhado por gênero.
Jana puxando os limites da escalada feminina no estado.

Sobre o grau máximo em boulder por gênero, entre os homens a média ficou em V4 e entre as mulheres em V1 – Figura 20.

Quando comparamos a média do grau máximo trabalhado com o grau máximo em boulder observamos um pequeno desvio, pois se você está mandando um V3, deveria estar escalando 7c de corda. Ou, o contrário: se está escalando 7a de via, teria que estar escalando no máximo um V2 de boulder.

Outra explicação para essa variação poderia estar no grau de muro & grau de rocha, uma vez que a pergunta não especificou se era na rocha ou no muro. Em geral, no muro, os boulders são mais fáceis do que na rocha. Um V4 no muro, na rocha, fica na casa do V2, com dois graus de diferença.

Figura 20 – Grau máximo em boulder por gênero.
André trabalhando o boulder Casaca.

Comentários dos participantes

Não entendi as de graduação de via.

Boa pesquisa! Podia perguntar também qual o segundo pico mais utilizado para escalar, já que o primeiro lugar da maioria vai ser Morro do Moreno.

Parabéns pelo trabalho.

Não conheço a categorização dos graus de Boulder.

Não conheço o termo “à vista” ou “máximo trabalhado”, posso ter marcado errado.

“Camão”!

Gratidão gratidão. Pelos trabalhos acerca da escalada em nosso país. ( Idealizo um encontro interestadual de climb.

A escalada foi a melhor experiência em toda minha vida!!

top ?

Pratico escalada bem menos do que gostaria porque não tenho condições financeiras de manter a prática (equipamentos) e também pessoas pra levar pra pedra porque não tenho carteira ou carro.

Permitir múltiplas respostas no porquê escalo: contato com a natureza, condicionamento físico, lazer, social e etc.

Esse ano foi fraco de escalada pra mim, tô morando meio longe, então fica complicado para acessar. Mas esse ano vou ter acesso a uma academia de escalada e vai ser ótimo! Parabéns aos amigos da ACE sempre fazendo um trabalho impecável! Abração!

Comecei a escalar há pouco tempo e torço muito para o cenário de escalada no ES continuar crescendo! Parabéns pela iniciativa.

Parabéns pela iniciativa em saber um pouco mais sobre as escaladas.

Quem nunca escalou boulder ou em rocha (escala um ou outro), por exemplo, deveria ter a opção de nunca pratiquei ao invés de só a graduação.

A vida de adulto e filhos tem um preço: tempo! E tempo é algo que a escalada não perdoa.

 

Comparação com os censos anteriores

Comparando com os dois trabalhos anteriores, da Beatriz de 2014 e da Yasmin de 2020, observamos alguns dados interessantes (Figura 21).

Primeiro, observamos um aumento significativo de participantes no censo em relação aos anos anteriores, mostrando que temos mais escaladores do que há 5 anos.

Outra hipótese poderia ser um problema de amostragem. Nos trabalhos anteriores, poderia ter uma baixa adesão ao censo, mas não creio que seja isso.

Figura 21 – Gráfico comparando o número de participantes por censo.

Em relação à proporção entre homens e mulheres na escalada, não houve mudanças significativas nos últimos 10 anos. Seguimos com a mesma proporção de 2 mulheres para cada 8 homens na escalada (Figura 22).

Figura 22 – Gênero por ano por censo.

Quando comparamos esses dados com o censo nacional de 2023 organizado pela ABEE, observamos que a equidade de gênero no Espírito Santo é um pouco menor que a média nacional. A média nacional foi de 3 mulheres para 7 homens na escalada.

Boulder session!

Sobre a forma que começou a escalada, aqui temos um dado bem interessante. Nos trabalhos anteriores, a maioria (>50%) começou a escalar por convite de amigos. Atualmente, a propaganda boca-a-boca ainda segue sendo o principal portal de entrada para o esporte. Logo em seguida, aparece o ginásio de escalada (Toca e Colaboulder) como porta de entrada, com 34% (Figura 23). Nos censos anteriores, os ginásios de escalada nem faziam parte das opções de entrada.

Figura 23 – Introdução à escalada.

Sobre as motivações que levaram à prática da escalada, no comparativo temos um resultado interessante. Nos censos anteriores, a maioria respondeu que escalava como opção de lazer e para estar em contato com a natureza. Agora, como muitos não vão à rocha, observamos um percentil mais baixo em relação a estar em contato com a natureza e um aumento significativo no que diz respeito a opção de lazer (Figura 24).

Figura 24 – Motivações.

O aspecto que mais chamou a atenção foi o de tempo de escalada, onde observamos um pico de escaladores com menos de 1 ano de escalada. Já os escaladores entre 1 e 2 anos de escalada aparentemente sempre estiveram presentes no passado. Outro aspecto que chama a atenção é que muitos escaladores param de escalar depois de 5 anos e poucos seguem escalando por mais tempo. Já no outro lado do gráfico, observamos que os escaladores antigos seguem escalando até hoje. Quando comparamos as idades maiores pelos trabalhos, conseguimos acompanhar esse envelhecimento (Figura 25).

Figura 25 – Tempo de escalada.

Em relação às outras perguntas, não foram observadas alterações significativas com os trabalhos anteriores.

A nova geração

Quando analisamos em detalhes o perfil dos escaladores com menos de 2 anos de escalada, chegamos à algumas constatações interessantes:

  • 74% são homens e 36% mulheres;
  • 71% moram em Vitória ou Vila Velha e 10% são de Colatina;
  • 68% são solteiros;
  • 56% têm entre 23 e 30 anos;
  • 53% iniciaram a escalada em ginásios de escalada;
  • 82% não fazem parte da Associação Capixaba de Escalada;
  • 70% são escaladores que frequentam a Toca, inclusive nos finais de semana (47%);
  • Quem escala até 1 ano manda V3 e até 2 anos um V4 de ginásio;
  • E 72% nunca viajaram para escalar na rocha ou já foram, mas não vão com frequência.

Comparando com 8a.nu

Existe um site de escalada chamado 8a.nu onde usuários do mundo podem registrar suas ascensões, criando um ranking global. O site existe desde 1999 e é bastante popular, principalmente entre os escaladores esportistas. 

Em 2022, o escalador italiano Alessandro Massulo pegou esse banco de dados e destrinchou as mais de 4 milhões de ascensões.

Comparando os resultados globais com os dados do censo do Espírito Santo, podemos fazer algumas constatações:

Quando comparamos o grau máximo encadeado, observamos que o nível da escalada capixaba está abaixo da média global. Pelo gráfico, a média no Espírito Santo está em VI SUP (Figura 26), enquanto o global está na casa do 9a (Figura 27), o que já é esperado, pois aqui não temos a cultura da escalada enraizada como em alguns países da Europa. Para se ter uma ideia, em algumas áreas de escalada da Europa, um único pico de escalada tem mais vias do que o Espírito Santo inteiro. Segundo um banco de dados que tenho, atualmente, há 735 vias esportivas e 333 vias tradicionais no ES.

Figura 26 – Grau máximo à vista agrupado.
Figura 27 – Grau máximo global. Graduação em grau francês. Fonte: A. Massudo. (8a.nu)

Na análise do Massulo, há um gráfico muito interessante onde ele mostra quantos anos são necessários para alcançar o grau máximo encadenado (Figura 28). As variações observadas por gênero em cada ano estão relacionadas a idade e ao peso. Ou seja, uma pessoa mais leve e mais nova atingirá mais rápido um grau mais elevado com mesmo tempo de escalada do que uma pessoa mais velha e pesada que começaram a escalar ao mesmo tempo. No entanto, na minha interpretação, esse gráfico também poderia explicar um dos fatores para as pessoas desistirem, uma vez que os dados do censo mostram que muita gente para de escalar após 2 a 3 anos. É claro que deve haver outros fatores, mas entendo que um dos fatores seja o fato de passar o pico da curva (máxima deriva), onde a pessoa veio evoluindo rapidamente no esporte e começa a entrar numa zona onde o progresso se torna mais lento. Após a máxima derivada, para evoluir é preciso focar em outros fatores como alimentação, treinamento e estilo de vida e mesmo assim a uma taxa mais baixa de evolução em relação ao início da escalada. Não tenho esses dados levantados no censo do ES, mas se eu colocar os meus dados nesse gráfico, fica bem claro como é difícil evoluir na escalada.

Figura 28 – Grau máximo a partir do momento que escala em anos por gênero. Em vermelho, os meus pontos para comparação. Fonte: A. Massudo. (8a.nu)

Por fim, gostaria de agradecer a todos os participantes do censo que doaram alguns minutos para traçar o panorama da escalada Capixaba. 

 

Comentários

4 respostas em “Resultados do Censo de Escalada do Espírito Santo 2025”

Fantástico esse censo, muito interessante as informações e saber do progresso e como está a escalada no momento.
Muitas coisas eu nem tinha conhecimento sobre, mas agora, a perspectiva do panorama da escalada ficou muito mais ampla
Trabalho muito bem feito e detalhado.
Parabéns!

Grande Broca, vlw! Seria muito legal se tivesse uma iniciativa nacional!

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