Um pedaço da Patagônia em Vitória

Pessoalmente acho que o ato de fotografar não acaba com o clique! Às vezes, batemos a foto, baixamos no computador e ela fica lá, ocupando espaço no disco até cair no esquecimento. Para que isso não aconteça, gosto de imprimir as fotos, não todas, mas as melhores e fazer um álbum ou um fotolivro. No entanto, têm algumas fotos que merecem mais, seja pela história, beleza e/ou valor sentimental.  Essas, gosto de transformá-las em um quadro para enfeitar a casa,  ficar “viajando” e apreciando toda vez que passo em frente.

A última ampliação foi essa:

Uma panorâmica do Fitz Roy ao amanhecer.

A foto original:

A foto foi tirada no último dia de nossa estadia em El Chaltén. Em todos os outros dias, o pico ficava escondido atrás de uma densa nuvem e só sabíamos que ele estava lá porque era o único lugar com nuvem no céu…

Nesse dia, assim que acordamos fui dar aquela olhadinha para fora e não acreditei no que vi! O majestoso Fitz sem nuvens a minha frente, paradinho! Ai só deu tempo de cancelar o café, jogar os equipos dentro do carro e sair em buscar de um bom ângulo. Lembrei que na chegada da cidade tinha um lugar bem bacana, então fomos direto para lá. Chegando lá, adivinha, já tinha um outro japonês hi-tech com uma câmera analógica montada sobre um tripé só esperando a hora mágica… Até hoje fico pensando como deve ter ficado aquela foto que o japonês tirou naquela câmera antiga… Deve ter ficado muito massa!!!

Já nós ficamos lá, morrendo de frio, esperando o sol nascer no horizonte e iluminar o Fitz Roy com aquela luz dourada. Ai o resto foi  fácil…

Voltamos para o hostel, tomamos o café da manhã e quando olhei para fora novamente, o Fitz já estava escondido nas nuvens e nunca mais saiu de lá.