Conversores para Fuji x100/x100s/x100t

^ Tirando um auto-retrato com o TCL-x100 acoplado na Fuji X100s.

Há algum tempo, adquiri dois conversores da Fuji para minha câmera X100s, um chamado WCL-x100 que quando acoplado na câmera, altera a distância focal para 28mm equivalente e um outro chamado TCL-x100 que converte para 50mm. Assim, a câmera que vem com uma distância focal fixa de 35mm (equivalente) ganhou mais duas opções.

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Esq. conversor de 50mm e à dir. o conversor de 28mm.

O funcionamento dos conversores é bem simples. Basta rosquea-los no corpo da câmera, alterar a configuração dizendo que está usando um conversor e pronto! É só sair clicando.

Eu acho a 35mm super prática, mas às vezes, quero um ângulo mais fechado ou, outras vezes, um pouco mais aberto. Ai esses conversores entram para fazer esse papel. E o melhor de tudo, sem perder nenhum ponto de luz, nem qualidade óptica.

Para ler mais sobre as especificações técnicas dos conversores, visite o site oficial da Fuji.

WCL-x100

Esse foi o conversor que comprei primeiro. Até porque foi o que saiu primeiro no mercado. É um conversor muito pequeno e discreto que cabe em qualquer bolso. Gosto muito de usa-lo para fazer fotos de paisagem em geral e de escalada.

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Capela de Santa Luzia em Itarana ao entardecer. Conversor WCL-x100.
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Poul escalando a via Poulmedo (7a) em Amarelos, Guarapari, ES. Com conversor de 28mm.

TCL-x100

Já o TCL-x100 funciona igual ao WCL-x100, porém com um ângulo mais fechado. Às vezes, a distância focal de 35mm fica muito aberto e quando quero buscar um enquadramento mais fechado, uso esse conversor.

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Luciola escalando a via “Trem da Alegria” (7b), Calogi, ES. Com conversor 50mm.

Para mim, a grande desvantagem do TCL-x100 é o tamanho. Ele é muito maior do que o WCL-x100. Além disso, quando acoplado desloca o centro de massa um pouco para frente, alterando a pegada. Se o TCL-100 tivesse o mesmo tamanho e peso do WCL-x100 seria perfeito!

Outro aspecto que considero negativo, mas nem tanto, é que para usa-los, preciso rosquear na câmera, um processo simples, mas que demanda um pouco de tempo. Na verdade, a proposta dessa câmera nem é para ser rápida. É uma câmera para ser usada à moda antiga, sem pressa, apreciando o ato de fotografar.

Uma vez acoplado na câmera, é preciso dizer para ela que você está usando um conversor. Como o acoplamento é mecânico, sem contato eletrônico, a câmera não consegue reconhecer automaticamente. E se você sair fotografando sem mudar o modo, há grande chance de fotografar uma coisa e sair outra. Para mim, isso é um ponto de atenção que, às vezes, deixo passar em branco só para descobrir depois de algumas fotos que precisava mudar a chave. E o mesmo acontece quando você remove. É preciso avisa-la que você está no modo normal. É claro que no display aparece um pequeno aviso, mas em meio a tantas informações, às vezes, deixo passar em branco.

Em suma, posso dizer que são duas grandes aquisições, mas não essenciais. Tenho observado que uso muito pouco esses conversores. Em parte por preguiça de ficar rosqueado, além de ter que carrega-los, uma vez que a (minha) proposta inicial da X100s é andar o mais leve possível.

Para ler o review da X100s, clique aqui!

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Entardecer na rampa de Monjolo em Baixo Guandu. X100s em modo normal.

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