Saindo da capital (Porto Alegre) tome a BR-116 em direção a Pelotas e em seguida acesse a BR-290 em direção à fronteira oeste. Após cansar de tanto andar, fique atento a sinalização que indica Caçapava do Sul/Bagé. Entre nesse trevo, em direção a Bagé (BR-153), até km 578,5. Uma vez encontrado o acesso siga por esta estrada, abrindo e fechando porteiras (3) e atravessando sangas por mais 14km até encontrar as pedras.
Se você não conhece o caminho é altamente não recomendável viajar a noite, pois nessa região sempre baixa uma forte névoa durante a noite que limita a visibilidade.
A estrada vicinal pode estar em péssimas condições de trafegabilidade durante o período das chuvas (inverno).
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Os escaladores deverão pagar uma taxa de R$ 10,00 por pessoa/dia (valor referência de 2020) diretamente na sede da fazenda que fica mais ou menos a 2km adiante da entrada da Casa de Pedra, no horário das 13h às 19h (horários em que há morador na casa). Cada escalador deverá também entregar devidamente preenchido o termo de responsabilidade.
Os demais visitantes, não-escaladores, deverão acessar por intermédio da agência de turismo!
É de suma importância que esse procedimento seja tomado por todos os escaladores, uma vez que essa área de escalada encontra-se numa propriedade particular altamente sensível.
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A escalada na região de Palma em Bagé começou na década de 70 quando os escaladores Irene Fernandez, Roberto Capelari e Edgar Kittelmann conquistaram, após sete anos, o Pico do Morcego pela “Via dos Marimbondos”.
Durante a década de 80, diversos escaladores da região metropolitana conquistaram outras vias na região, como a “Escadaria para o Céu” (IV), no Segundo Conjunto, pelos escaladores, Tiago S., Eduardo Ren e Henrique Cony. Nessa época, o mesmo Cony ainda conquistou a via “Ninho das Águias” (V sup), na Pedra do Forno, juntamente com Eduardo Tondo, Felix Balassiano e Roberto Capelari.
No início da década de 90, os escaladores Eduardo Ren, Guilherme Zavaschi, Rafael Britto, Rudah Brum, Joel Gil e João Giacchin conquistaram a via “Edgar Kittelmann”, a segunda via do Pico do Morcego.
Ainda durante a década de noventa, os escaladores Guilherme Zavaschi e Henrique Cony equiparam a visionária via “Sabão de Coco” que teve a primeira ascensão pelo próprio “Guili” que propôs 9b para via.
Nos últimos anos, a região teve um boom de novas vias, graças aos “escaladores locais”, tanto nas esportivas quanto nas tradicionais. Hoje, a região da Casa de Pedra e Segundo Conjunto conta com mais de 100 vias com dificuldades que chegam a 10a.
Meia estação! No verão, além do calor, há muitos marimbondos. O inverno costuma ser bastante rigoroso.
Varia de acordo com a face.
Conglomerado. Lembra muito o conglomerado de Caçapava do Sul, alias são rochas que se formaram na mesma idade. O estilo de escalada também é bem parecido.
Grampos e chapeletas, algumas caseiras, outras não.
Uma corda de 60m, lona, 15 costuras e capacete. Algumas (poucas) vias requerem material móvel.
Camping selvagem. Não há nenhuma infra-estrutura. Por isso, não deixe nenhum lixo para trás.
Atenção alérgicos! Algumas vias ficam com marimbondos.
Utilize as áreas existentes, não crie novas fogueiras.
Versão em PDF com muitas informações complementares elaborada pelos escaladores locais.
1996
João Giacchin, R. Britto, F. Zavaschi, F. Falcão, L. Zavaschi, O. Júnior, P. Amaral.
1 corda 60m; 11costuras.
A Papagaio Pirata é uma das vias tradicionais mais famosas da Casa de Pedra e está entre as 50 vias Clássicas do Brasil.
Atualmente é a via mais frequentada para fazer o cume do Pico do Morcego.
1a – enfiada. A maioria dos escaladores que repetem a via usam a variante para iniciar a via, evitando assim os marimbondos. Logo na saída entre o 1o e o 2o grampo há um lance técnico em lacas que requer certa atenção. Depois a escalada flui sem grandes dificuldades. É comum pular a primeira parada e seguir direto para segunda, passando pela caverna. Logo na saída da caverna está o crux da via.
2a enfiada. A via segue à direita para cima por um terreno fácil, mas com poucas proteções. Atenção para não entrar na via Edgar Kittelmann, à esquerda (chapeletas).
Descida. A melhor opção de descida é pela via “Face Oculta”. São dois rapeis de 25m e as paradas são de argola em inox. Para encontrar a descida bastar descer um pouco até a borda pela face oeste.
Para maiores informações e novos dados, acesso site dos Netos: http://www.escaladasensur.blogspot.com/
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