^ Felipe Alves na via Maria Fumaça (9b), Calogi.
Este ano, a partir de meados de maio, quando era para começar a melhor época do ano para se escalar no ES, São Pedro resolveu passar a perna em nós, e o inverno capixaba ficou bem chuvoso… Está chovendo praticamente todos os dias em Vitória. Isso está lembrando muito a temporada de 2014, quando o inverno foi muito chuvoso, então já deu para sacar que esse ano a escalada será mais fraca por esses lados…
Por outro lado, para condições assim, há sempre o Santo Calogi que salva a gente do marasmo e nos agracia com rocha seca praticamente o ano todo. Com isso, vamos com certa frequência para não desenferrujar muito. É claro que quem “amassa” o Calogi colhe bons frutos e nesse final de semana o Éric Penedo repetiu a via “Trem Ardido”, um 7b ardido, como o próprio nome sugere. Para quem está começando a escalar não está nada mal, até porque a via não é nada “promo”. Já na ala feminina, a Luciola despachou na 3a entrada (?) a variante “Expresso Siberiano”, um 8a de continuidade em agarras pequenas, bem ao estilo dela.
Eis que surgiu essa dúvida! Quais são as vias esportivas mais duras do Espírito Santo? Sei que a via mais dura é a Transatlântico (10a) em Calogi, mas, e as outras? Então fiz uma rápida pesquisa no site e cheguei a essa lista:
A lista está relativamente organizada até a 7a colocação, depois ela dá uma embolada porque há muitas vias com essa graduação, então tive que fazer uma seleção, que pode não refletir a realidade para algumas pessoas.
Também ficou claro que o Calogi é a área de escalada que contém a maioria das vias difíceis do estado, emplacando 7 vias.
Por outro lado, quando comparado com a média nacional, fica claro que a escalada capixaba ainda precisa evoluir muito para se equiparar em termos de vias extremas. Pedra temos, falta é arregaçar as mangas e trabalhar!
Se alguém quiser ver a lista completa de todas as vias do ES (nem tão completa assim), clique aqui!