^ Felipe Alves na via Maria Fumaça (9b), Calogi.
Este ano, a partir de meados de maio, quando era para começar a melhor época do ano para se escalar no ES, São Pedro resolveu passar a perna em nós, e o inverno capixaba ficou bem chuvoso… Está chovendo praticamente todos os dias em Vitória. Isso está lembrando muito a temporada de 2014, quando o inverno foi muito chuvoso, então já deu para sacar que esse ano a escalada será mais fraca por esses lados…
Por outro lado, para condições assim, há sempre o Santo Calogi que salva a gente do marasmo e nos agracia com rocha seca praticamente o ano todo. Com isso, vamos com certa frequência para não desenferrujar muito. É claro que quem “amassa” o Calogi colhe bons frutos e nesse final de semana o Éric Penedo repetiu a via “Trem Ardido”, um 7b ardido, como o próprio nome sugere. Para quem está começando a escalar não está nada mal, até porque a via não é nada “promo”. Já na ala feminina, a Luciola despachou na 3a entrada (?) a variante “Expresso Siberiano”, um 8a de continuidade em agarras pequenas, bem ao estilo dela.
![](https://naokiarima.com.br/wp-content/uploads/2017/07/DSF9921.jpg)
Eis que surgiu essa dúvida! Quais são as vias esportivas mais duras do Espírito Santo? Sei que a via mais dura é a Transatlântico (10a) em Calogi, mas, e as outras? Então fiz uma rápida pesquisa no site e cheguei a essa lista:
A lista está relativamente organizada até a 7a colocação, depois ela dá uma embolada porque há muitas vias com essa graduação, então tive que fazer uma seleção, que pode não refletir a realidade para algumas pessoas.
Também ficou claro que o Calogi é a área de escalada que contém a maioria das vias difíceis do estado, emplacando 7 vias.
Por outro lado, quando comparado com a média nacional, fica claro que a escalada capixaba ainda precisa evoluir muito para se equiparar em termos de vias extremas. Pedra temos, falta é arregaçar as mangas e trabalhar!
Se alguém quiser ver a lista completa de todas as vias do ES (nem tão completa assim), clique aqui!
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