Pais e filhos, 2a investida

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Noite estrelada na Pedra da Onça visto do estacionamento. Ah, se o meu carro fosse 4×4…

Contrariando todas as previsões de tempo, partimos no domingo, eu e o DuNada para mais uma vez tentar bater no cume da Pedra da Onça pela face leste. Infelizmente, dessa vez, o nosso amigo e carregador Chuck desfalcou a “E-Q-U-I-P-E” (desculpa estranha de que o caminhão estragou???) e por isso tivemos que carregar mais peso… PQP…

Na primeira investida baixamos na metade da 4a enfiada, no meio da sessão mais vertical. E agora, na última investida, repetimos as 3 primeiras enfiadas (III, IV, 6o) e finalizamos a 4a enfiada com 65m de muita emoção e sapatilha explodindo nos pés. A partir desse ponto, achávamos, mais uma vez, que a pedra ia nos dar uma trégua, mas pelo contrário, a rocha teimava em ficar pendente. Para piorar, as agarras (cristais) começaram a sumir e as poucas que sobraram a quebrar (!!!!).

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DuNada abrindo o rapel de 64m com duas cordas de 60m! Equação difícil de resolver…

Infelizmente, dessa vez, o progresso foi mais lento. Repetir 3 enfiadas e meia e continuar conquistando demandou tempo e energia. Assim, acabamos conquistando somente mais 60m de via e finalizamos os trabalhos na base de uma sessão que cheira a crux da via. Parede lisa, vertical e sem agarras… Mas isso é história para o próximo capítulo!

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Croqui parcial da via. As graduações da 4a e parte da 5a enfiada são apenas sugestões, uma vez que não foram encadenadas. 

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