A Pedra São Luis está localizada na cidade de Castelo, ES, na borda oeste do complexo granítico do Forno Grande.
Saindo de Vitória, a melhor opção é tomar a BR-262 em direção à Belo Horizonte e na cidade de Venda Nova do Imigrante (100km), pegar a estadual ES-166 em direção a cidade de Castelo. 7km depois da entrada da Gruta do Limoeiro, pegar uma estrada vicinal à esquerda, após uma curva forte em direção à Fazenda do Centro (sinalizado). Siga pela estrada de chão, passando pela Fazenda do Centro por aproximadamente 5km até uma saída à direita passando por uma ponte. Atravesse a ponte e siga em direção à pedra. Na primeira bifurcação tome à esquerda e depois entre à esquerda na 3a saída até a propriedade da família Laquini. Solicite passagem e siga em direção a pedra.
A saída da via é bem fácil de identificar. A primeiras chapas são visíveis do chão.
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20/04/2014
Caio Afeto, Naoki Arima, Roney DuNada
Uma corda de 60m (para abandonar a via em qualquer ponto, 2 cordas de 60m). Aproximadamente 12 costuras, Camalot (#.4, #.75, #1, #2, #3, #4, #5). E um par de clif de buraco e um par de estribo para a nona enfiada.
A Pedra São Luis é um enorme monolito de granito localizado na borda sudoeste do complexo granítico do Forno Grande e é uma das pedras que mais vias na região. A maior via é a “A última Cartada” que transcorre pela face frontal (oeste) da pedra e possui aproximadamente 470m de extensão. Na face sul, há duas vias inacabadas e na face norte, junto à estrada que leva ao cume da montanha há um pequeno setor que conta com duas vias esportivas em móvel e uma tradicional com três enfiadas.
1a enfiada – Enfiada tranquila de 4o grau por dentro de uma grande canaleta d’água. No final passa de uma canaleta para a outra em direção a um platô. 60m.
2a enfiada – Segue novamente por um sistema de canaleta, desta vez, mais estreita e cada vez mais rasa. O crux está em passar de uma canaleta para a outra. Enfiada de 60m tendendo sempre à esquerda. 4o grau com uma passada de 5o.
3a enfiada – Enfiada longa de 60m em arco à esquerda. Começa na face e depois da primeira proteção segue por uma fenda/fissura com vegetação e usando as duas árvores como proteção. Para melhorar a proteção, a fenda oferece boas colocações em móvel (nuts e friends pequenos). Depois da fenda, seguir a linha das chapeletas em direção ao ponto mais alto da rocha antes de começar o mato. O crux está no final da enfiada, próximo a parada. Graduação sugerida, 4o grau com crux obrigatório de 6o.
Trepa mato. Da P3 entrar na mata passando pelas bromélias gigantes até encontrar a primeira árvore grande (10m). Montar uma parada natural e depois seguir por dentro da mata até encontrar a pedra. Não precisa se encordar nesse trecho de mata.
4a enfiada – A enfiada começa bem à direita da pedra. Para acessar a base, siga costiando a pedra até a mata acabar e ver uma grande laca colada na base da pedra. A enfiada começa nessa laca, em móvel, (peça pequena) até a primeira chapeleta. Depois é só seguir para cima pela linha das chapas e no final fazer uma grande travessia à direita por baixo de um pequeno teto. Enfiada super estética e agradável de 5o grau. 40m.
5o enfiada – Enfiada em móvel por um grande diedro de aproximadamente 30m. Levar peças repetidas do Camalot #2 ao #4 ou equivalente. 5o grau.
6a enfiada – Enfiada em placa à esquerda de aproximadamente 30m. Enfiada exigente (7o) com o crux próximo a parada.
7a enfiada – Outra enfiada exigente (7o) de 30m em diagonal à esquerda. Há um crux na saída e depois perto da parada. 7o grau obrigatório.
8a enfiada – Enfiada tranquila de aderência. No final da enfiada, antes da parada há um crux (6o sup) que pode ser passado em cliff de buraco (A1). 30m.
9a enfiada – Os primeiros 15m são em artificial de cliff. No lance do buraco, é preciso entrar em livre para buscar um furo de cliff mais a cima. Depois que a pedra perder a inclinação sair em livre à direita fazendo uma grande travessia até a parada. 40m.
10a enfiada – Enfiada longa em diagonal à esquerda com alguns esticões tranquilos. 60m.
11a enfiada – Enfiada curta em placa com boas agarras para ganhar um platô descaído.
12a enfiada – Enfiada pelas bromélias para ganhar o cume. Parada natural em árvore. O livro de cume está embaixo de um grande bloco de pedra, junto à parada. O restando é uma escalaminhada até o cume.
A via permite fuga em qualquer ponto, desde que leve 2 cordas de 60m. A maioria das paradas são com chapeletas mais uma malha, backupeada com fita. Considerar sempre a possibilidade de reforçar os backups. Pelo cume é possível voltar caminhando até a base. A caminhada é longa, aproximadamente 4km, mas sempre pela estrada.
2015
Caio Afeto e Naoki Arima
Uma corda de 60m e um jogo de Camalot.
Na face norte da pedra, junto à estrada que leva ao cume da montanha, há duas vias esportivas e uma em móvel, todas protegidas com material móvel.
Fissura Atômica – V – 20m – Essa é a linha mais estética dentre as duas. Começa na parte alto que se acessa subindo um trepa pedra. A fissura frontal é de mão (Camalot #.75-#2) e vai até o platô, dali para cima entra em oposição invertida que vira um diedrinho até chegar num lance (crux) onde é preciso sair de uma fenda para buscar a outra. Depois é só seguir pela oposição invertida até a parada dupla (chapa com 1 argola). Requer: Camalot 2x #.5 – #2 e um Camalot #3. Beta: reserve um #1 para o crux.
Diedro Atômico – V – 20m – Essa fenda segue pelo diedro óbvio até se juntar com a Fissura Atômica no platô e segue até a parada. No trecho do diedro cabem Camalot #0.75 – #5 (importante).
Ponto de atenção: Nas duas vias, o crux é comum. Nesse lance é preciso saber proteger bem o lance, pois em caso de queda, o guia poderá bater no bico do platô que fica logo abaixo.
05/2018
Caio Afeto, Diogo Rebit, Eric Penedo e Naoki Arima
Uma corda de 60m e 2 jogos de Camalots.
A via fica na sombra sempre pela manhã. Durante o verão, o sol demora mais para chegar na via e durante o inverno o sol já bate nas primeiras horas da manhã.
1ª enfiada – A via começa na parte mais alta, num pequeno platô que pode ser acessado na altura da ponte de pedra. A primeira enfiada é uma escalada em aderência protegida com 6 chapas. O trecho final requer algumas peças (Camalot #1-#2). Parada fixa, 25m, 7a.
2ª enfiada – A via transcorre pelo diedro até a parada fixa que está na virada do trecho mais vertical. Requer 2x Camalot #.75; 1x Camalot #2; 3x Camalot #2 e #3. 20m, VI.
3ª enfiada – Continuação pelo diedro até a parada que fica um pouco abaixo do grande teto. A via vai até um pouco abaixo do teto onde há várias lacas podres. Requer 3x Camalot #2 e #3. 10m, VI.
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