Distante a apenas 45km da capital, Vitória, pedra de Laje das Pedras é uma excelente opção para quem busca escalada tradicional perto da cidade com uma bela vista das montanhas capixabas e das praias do Espírito Santo no mesmo cenário.
Saindo de Vitória, tome a Rodovia do Sol em direção a Guarapari, passando por Vila Velha via Terceira Ponte. Assim que passar pelo pedágio de Guarapari, entrar à direita na estrada que leva a Aquamania (tem uma placa) – km 0. Passe pelo perímetro urbano e logo em seguida, depois de um condomínio de casas, vire à esquerda (km 2,6). Siga sempre pela principal e na primeira bifurcação, tome à direita (km 6,6) e mais adiante, novamente à direita (km 7,3). Siga sempre pela estrada até ver a pedra à esquerda. Assim que estiver de frente para a pedra, pegar uma saída à esquerda bem óbvia com uma porteira (km 8,2). Siga por esta estrada até o fim, passando por mais duas porteiras. O último sítio é do Sr Lídio Alvarenga (km 9,1). Solicite passagem e siga caminhando em direção à pedra. Passe a porteira e siga até a próxima porteira que está trancada. Estacione o carro e solicite passagem na casa da direita (Sr. Marcelo).
A partir do ponto onde fica o carro, siga caminhando pela estrada em direção à pedra pela estrada passando ainda por mais uma porteira (aberta). No entroncamento, vire à esquerda, à direita fica o sítio, passe outra porteira e siga pelo pasto até uma baixada com vários blocos à direita. Caminhe até o fim da área alagada e procure uma subida pelo lado direito que leva a outro pasto mais alto. Siga reto em direção à pedra até encontrar a mata e procure o início de uma trilha bem marcada. Essa trilha leva ao cume da pedra contornando pela direita. Todas as vias ficam perto dessa trilha, basta se orientar pelo croqui.
2015
Naoki Arima e Roney DuNada
Duas cordas de 60m; 10 costuras, sendo algumas longas.
Chapeletas galvanizadas com chumbador 3/8 pol.
1a enfiada
Solo, sem grampo até a P1. 30m. Dificuldade IIo. Dá para ir de bota.
2a enfiada
Enfiada crux da via. Enfiada de 7o grau com muitas passadas de aderência. Os movimentos mais duros estão na travessia final à esquerda. Sexto grau obrigatório. 35m, bem protegido E2.
3a enfiada
Enfiada em diagonal à esquerda com passada de 6o grau na saída. Depois segue por um terreno mais tranquilo até o platô. Parada natural. 35m.
Caminhada pela mata à esquerda contornando a base e subindo pelo costão chegar na base do diedro.
4a enfiada
Começa num diedro sujo. Proteção móvel opcional (Camalot #3 e #4), depois segue pela aderência em chapas (2) até a árvore. 20m.
Caminhada pela mata. subir a mata até encontrar um formigueiro gigante. Quebrar à esquerda nesse ponto e seguir até a pedra.
5a enfiada
Escalada tranquila com um crux fácil na saída. Depois segue contornando a pedra até ganhar o platô e finaliza numa grande travessia. 35m.
6a enfiada
Enfiada curta com um crux na saída, depois a pedra perde inclinação e tudo fica mais fácil. Usar a parada acima, mas a dica é não parar nela e seguir à direita até uma outra parada um pouco mais abaixo.
7a enfiada
Começa em diagonal à direita seguindo um veio de cristal até ganhar o lance e depois segue em travessia à esquerda até chegar no platô. A parada está no final do platô.
7a enfiada (variante)
Em vez de fazer a travessia para segunda parada da P6, essa variante óbvia segue reto para cima por uma parede vertical, evitando o contorno pela direita.
8a enfiada
Enfiada curta de 20m com 2 crux’s de 6o na sequência. Os dois lances podem ser roubados. Cume!
Descida
Opção 1 – Descer caminhando (requer desescalada e rapel curto)
Opção 2 – Pela via
P8 até a “P6”. Parada que fica à esquerda da P6 (50m).
P6 até o platô de mato (50m).
Caminhada pela mata até a P4 (árvore).
P4 até a P3 (40m).
Rapel em diagonal até a P2 (35m).
P2 – Base (60m).
Dicas adicionais
ATENÇÃO!
Ao entrar nas terras do Sr Lídio, é mandatório pedir passagem tanto com o proprietário quanto com o caseiro, Marcelo, que mora numa casa antes da casa do Sr. Lídio.
19/11/2002
M. Castilho, F. Leone e L. P. Pimentel.
Uma ou duas cordas de 60m; 10 costuras, sendo algumas longas.
Grampos intercalados com chapeletas de inox (chumbador 3/8 pol.)
Descrição das enfiadas após a manutenção realizada pelos conquistadores em 2017.
OBS: Em 2018, foi constatado que algumas chapeletas de aço inox apresentam corrosão por cloreto. Não confiar na boa aparência das chapeletas!
1a enfiada
A 1a enfiada é um II grau com um grampo antes da parada. É totalmente solável de tênis para começar a escalada encordado a partir da P1. Mas é melhor se equipar na base. 25m
2a enfiada
Enfiada tranquila e bem protegida (5 proteções) com um crux de 4o grau antes de chegar na parada. 30m
3a enfiada
Enfiada crux da via. Começa com um crux logo na saída para depois cair para esquerda e voltar novamente à direita, onde fica o crux da enfiada (bem protegido). 30m. 7 proteções.
4a enfiada
A enfiada sai à direita até a primeira proteção e depois segue pelas canaletas. Ignorar a primeira parada dupla e fazer a P4 na 2a parada dupla. Enfiada longa, gerenciar bem o atrito.
5a enfiada – A última enfiada sai pela direita novamente até a primeira proteção e depois segue reto para cima. 30m. 3 proteções.
Descida
É possível descer pela própria via (com uma ou duas cordas) ou caminhar pela mata até a parada final da via “Sem querer querendo” e fazer um rapel de 70m até a base para seguir a descida pela trilha. Caso opte pelo rapel pela própria via, a opção mais rápida é fazer um rapel curto do cume até a P4, depois um rapel no limite até a P2 e depois até o chão. Neste caso é preciso abandonar uma fita na P4 (grampo e chapeleta).
19/04/2014
Naoki Arima e Caio Afeto
Duas cordas de 60m; 10 costuras, sendo algumas longas; micro-friend opcional.
Chapeleta galvanizada com chumbador 3/8 pol.
1a enfiada
Escalada tranquila de agarrência de aproximadamente 50m. 6 proteções, mais a parada. O lance da saída pode ser protegido com micro-friend.
2a enfiada
Nesse trecho a pedra perde inclinação e a escalada fica mais tranquila. 3 proteções mais a parada.
Descida
Infelizmente as paradas não estão com argolas. Para as futuras repetições é obrigatório levar duas fitas de abandono.
18/11/2002
Márcio Castilho, Flávio Leone e Luiz Paulo Pimentel
Uma corda de 60m; um jogo de nut; e um jogo de móvel.
Grampo de 12mm.
1a enfiada
Começa numa fenda que não é fenda e que não faz parte da grande fenda do diedro. Essa fenda/calha fica à esquerda da principal. Logo na saída, depois de proteger, tem um crux de 6o SUP (obrigatório) em agarra para ganhar a base da fenda. Depois segue pela fenda, usando a fenda e as agarras para progressão. As colocações são fáceis e à prova de bomba em sua grande maioria. O crux dessa fenda fica na metade, num esticão em busca de umas lacas em forma de asa de borboleta (Dá para passar em artificial A1). Depois segue à esquerda em travessia por agarras até uma outra fenda cega, onde tem um grampo. Dali para cima, a conquista original passou em buraco de cliff, mas é possível passar em livre (7o).
2a enfiada
Começa em A0 para costurar o primeiro grampo e depois segue em livre à direita até um platô descaído. Depois de costurar o grampo seguinte, a via segue reto para cima em direção ao cume. Esse lance é um pouco exposto por causa do potencial de cair no platô, mas é fácil.
Descida – Com duas cordas de 60m dá para descer direto até o chão.
Equipos para repetição
um jogo de nut e um jogo de friends. Repetir peças pequenas e médias. Levar 1 Camalot #4 ou equivalente. O jogo de nut é imprescindível!
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