Saindo de Vitória, tome a BR-101 em direção ao norte do estado. Logo após João Neiva tome a BR-259 em direção a Colatina. Passe por Colatina cruzando o Rio Doce e continue em direção a São Gabriel da Palha e Nova Venécia. Vinte quilômetros após cruzar a ponte, fica a Polícia Rodoviária Estadual de Colatina. E 1,3km depois do posto há uma placa indicando “Bela Aurora” (a placa está no chão). Nesta saída vicinal, há uma casa de esquina, onde mora o filho do proprietário das terras. Solicite passagem e siga pela estrada de chão. A essa altura, a pedra já é bem visível à frente. Siga pela estrada de chão por mais 2,5km até encontrar uma porteira à esquerda, ao final de uma descida. Caso encontre um entrocamento, é porque já passou da entrada.
Estacione o carro na beira da estrada, pule a porteira e siga caminhando em direção à pedra conforme o mapa. Assim que subir o pasto, irá encontrar uma lage de pedra bem na crista do morro. Neste ponto, entre na mata por uma trilha bem demarcada com uma cerca à esquerda. A aproximação dura aproximadamente 20 minutos de caminhada.
18/06/2016
André Tesourinho, Fred Knopp e Sandro Souza
Duas cordas de 60m; 10 costuras, sendo algumas longas;
A escalada começa com um costão de uns 180m. Todo o trajeto possui grampos de 12mm a cada 30m. Foram batidos para usa-los em caso de rapel na chuva. Caso sinta se desconfortável é possível usa-los para proteção.
A via começa no ponto onde o costão ganha inclinação, junto a um pequeno platô. Não há parada, apenas um grampo simples.
A escalada transcorre por um terreno fácil até a P1.
A segunda enfiada continua parecida com a enfiada anterior até a P3.
Na terceira enfiada, a escalada ganha um pouco de dificuldade com pequenos lances técnicos. A escalada transcorre basicamente seguindo os veios da rocha que proporcionam boas agarras.
Na 4a enfiada, a via fica mais inclinada, principalmente no final, onde está o crux da enfiada.
A 5a enfiada é o crux da via com longos trechos de aderência e proteções relativamente distantes. Nessa enfiada é preciso gerenciar muito bem o atrito para não sofrer no final. A escalada exige dominar alguns platôs de mato, inclusive a parada fica sob uma dessas moitinhas. É importante proteger ao máximo essa vegetação sensível, evitando ao máximo usa-la como agarra de pé.
A 6a enfiada segue reto para cima até encontrar a chapeleta e depois segue para direita e para cima em direção ao cume. A parada fica bem na borda da vegetação. Alternativamente, para fugir do calor, é possível subir mais um pouco e fazer a parada numas árvores que ficam à esquerda (60m).
Descer de parada em parada até a P0. Da P0 até a base é possível rapelar usando os grampos. Em 2 rapeis de 60m e mais uma desescalada chega se ao solo.
A escalada dura em média 2h (D1) e o rapel mais 2h.
A face fica voltada para sul com sombra pela manhã durante o inverno e sol durante todo o dia no verão.
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