O Vale Polese é um grande vale encravo numa famosa feição geológica conhecida como “Lineamento Vitória-Colatina”. Este lugar de beleza cênica, conta atualmente com dois setores de escalada esportiva (Bloco dos Polese’s e Setor Parque de Diversão) e quatro vias tradicionais (Pedra Polese e no Setor Parque de Diversão).
Saindo de Vitória, tome a saída norte pela BR-101 até João Neiva e em seguida a BR-259 em direção a Colatina. Entre em Acioli e siga em direção à Barra do Triunfo e em seguida à Bela Vista. É recomendável usar o GPS para fazer o trecho final, pois a estrada segue por várias bifurcações sem sinalização. O Bloco dos Poleses pode ser avistado da estrada assim que passar por uma ponte. São aproximadamente 110km (2h) sendo somente o trecho de Barra do Triunfo até o bloco em estrada de terra.
O setor Parque de Diversão fica passando o setor do Bloco dos Poleses (200m) na parede da esquerda, antes de atravessar a segunda ponte.
A Parede Polese é a continuação do setor Parque de Diversão e conta com três vias tradicionais ao longo de toda sua extensão.
Para acessar a Pedra Polese, passe pelos setores esportivos e siga até uma porteira que fica antes da cada dos Polese’s. Estacione o carro e siga pelo cafezal até o ponto mais alto. Depois, siga caminhando pelo costão de pedra que leva à base da pedra (40 min.).
Alternativamente, pode se chegar em Barra do Triunfo por dentro de João Neiva. Embora seja mais curto e a estrada asfaltada, a rodovia tem muitas curvas e vários pontos de queda de barreira. Não recomendado.
Inverno
Sombra pela manhã
Gnaisse
Fixa (inox)
10 costuras e uma corda de 50m.
Mosquitos (beira de rio).
27/09/2021
Fred e Naoki
Duas cordas de 60m, 4 costuras, fitas longas e um jogo de Camalot (.#3-#3)
1a enfiada – A escalada começa buscando uma laca bem óbvia que fica à direita da grande laca. Depois segue em travessia à esquerda buscando o diedro. O crux da via está em ganhar a laca e progredi-la até a parada que fica em seu dorso.
2a enfiada – Escalada segue pela face protegendo em chapa. Trecho com bastante agarras. Assim que ganhar um platô descaído a enfiada segue em travessia para chegar num platô onde está a P2.
3a enfiada – Começa ganhando um lance e segue até a base do diedro onde é possível proteger em móvel. Alguns arbustos acima melhoram a proteção e depois segue em direção a laca de cima. Chegar na laca é crux se chegar pela esquerda. Ideal é chegar por baixo. Depois da laca a via segue reto para cima até a P3.
4a enfiada – A enfiada sai pela direita, buscando o trecho menos inclinado e depois segue reto para cima até o coqueiro. No meio, uns 20m acima, tem uma laca para proteção móvel.
Descida: com 2 cordas de 60m de parada em parada até o chão.
23/10/2021
Iury, Reinan e Naoki
Duas cordas de 60m, 5 costuras, fitas longas e Camalot (#.4 e #1).
1a enfiada – A primeira enfiada é a única enfiada que exige material móvel, conforme mostrando no croqui. Escalada em agarra constante.
2a enfiada – Escalada em agarra tendendo à esquerda. Em alguns trechos requer boa leitura para evitar trechos com menos agarras.
3a enfiada – Escalada de corda cheia com dois headwalls. Alguns lances são mais longos com potencial de queda em platô, mas a escalada é bem tranquila.
4a enfiada – Enfiada em parede menos inclinada com apenas uma proteção fixa. Na saída há uma proteção natural para diminuir a exposição. Parada natural nos coqueiros. Avaliar a integridade das raízes!
Descida: com 2 cordas de 60m de parada em parada até o chão.
20/03/2022
Iury e Naoki
Duas cordas de 60m, 6 costuras, fitas longas e Camalot 2x #.4 a #1. Opcional mais 1x #0.5 e #0.75.
1a enfiada – Belíssima escalada em oposição totalmente protegida em móvel. 25m. V.
2a enfiada – Escalada pela face da pedra com uma leve tendência à esquerda. Lances longos, porém tranquilos. 55m, IV SUP.
3a enfiada – Enfiada crux. Os lances mais duros e longos estão entre a 3a proteção e a parada. A 4a chapeleta está mal batida, mas logo acima há uma chapa bem colocada.
Descida: com 2 cordas de 60m de parada em parada até o chão. Rapel de 25m da P1 até o chão.
30/07/2020
Iury e Naoki
Duas cordas de 60m, 2 costuras e um jogo de Camalot (.#5-#4)
Do Bloco dos Polese’s, no fundo do vale, uma montanha singular captura a visão até dos mais desavisados. Nessa montanha batizada de Pedra Polese, encontra-se a via “Ninho das Águias” que transcorre pela face mais óbvia da pedra.
1a enfiada – escalada em agarrência com muitos buracos e proteção móvel em laca, exceto no lance do crux (chapeleta da inox). Parada com argola.
2a enfiada – Segue reto até a chapa de inox e depois segue para direita virando a aresta da pedra. Não subir reto! Suba protegendo nas lacas e depois volte à esquerda para buscar a parada dupla.
3a enfiada – a linha segue a laca em oposição mais evidente pelo lado esquerdo até o cume. Parada natural.
Descida – De parada em parada até a base.
Parte do material utilizado nesta conquista foi subsidiado pela Associação Capixaba de Escalada que disponibiliza aos sócios proteções fixas para conquista.
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