Fala ae galera (espero que seja uma galera…), cá estou de volta, depois 3 semanas em off!
As férias foram muito boas, muitas escaladas, fotos, trips, novas amizades, novas culturas… Enfim, muitas novidades.
Estou com umas 500 fotos pré-selecionadas para processar e separar só os top-tops! Isso vai levar mais alguns dias… Acho que até o final da semana estarei publicando um álbum da trip. Não! Essa semana tem o Natal e tal. Para outra semana então! Não! Semana que vem é ano novo… Beleza, ano que vem publicarei umas fotos!
Durante a trip fiz um diário pessoal, onde escrevi as coisas básicas do dia-a-dia. Nada de coisas do tipo: Hoje o sol nasceu radiante no horizonte e vi um lindo pássaro, blá, blá… Por isso não vou fazer uma transcrição do meu diário para contar as novidades. Até porque ninguém ia ficar lendo textos tão longos (eu não leio). Em vez disso, publicarei uns 3 ou 4 textinhos.
Começando por esse!
“Os dias que estes homens passam nas montanhas são os dias em que realmente vivem. Quando as cabeças se limpam de teias de aranha e o sangue corre com força pelas veias. Quando os cinco sentidos cobram vitalidade e o homem completo se torna mais sensível e então já pode ouvir as vozes da natureza e ver as belezas que só estavam ao alcance dos mais ousados”. Reinhold Messner
Todo montanhista que se preze, conhece esse parágrafo clássico do grande escalar Reinhold Messer. A primeira vez que eu li foi lá pelos idos de 1995, não me lembro extamentante onde, mas enfim…
Em 2007, quando fui morar no Rio, treinava na Academia Limite Vertical. E um dia, escreveram essa frase clássica no muro da academia.
Em frente ao muro há uma escadinha, onde eu costumava me sentar para tomar um ar entre uma sessão e outra. E por várias vezes me peguei lendo esse parágrafo, como um mantra. Sempre que sentava lá lia o tal parágrafo. E sempre ficava pensando nele. Entendia a ideia, mas não sabia exatamente qual era o verdadeiro sentido da coisa.
Foi preciso esperar 14 anos e viajar quase 4000km para entender o verdadeiro significado desse parágrafo. Para mim, o maior ganho dessa trip foi entender isso. Não tem como explicar a sensação. Só vivenciando para compreender!
É, a minha mãe tinha razão (e sempre tem, como pode?)! Tem coisas que só o tempo nos ensina.
Vou ficando por aqui com as divagações, senão depois vem uns comentários sobre a minha masculinidade, he he he!!!!
PS: Vou ficar devendo uma foto do post…
PS2: O meu pé está melhor. Só nâo corri nem fiz boulder para testar de verdade, até porque ainda está um pouco inchado…
Uma resposta em “Reativando (Parte 1 da série Bari Roadtrip 2009)”
Putzzzzzz….f%$#@!
Agora depois dessa frase o que que nego vai pensar da gente fihhhh……ahh nemmmmm!
Oh, eu voltei mais cedo, e ate onde eu estive, rolou foi climb..hehehehe…nao me responsabilizo pelo que meu amigo andou fazendo la sozinho…na cia do guia roubada!hehehehehe
Brincadeira, foi muito legal mesmo a viagem, principalmente a Buitrera! Definitivamente um lugar que me fez refletir bastante tambem!
Boa boa Naoki-san!
Agora é preparar para a proxima roubada!
Abrax