Mestre Álvaro, à esquerda, visto de Nova Almeida. ISO 100, 38mm, f/8, 1/640.
No domingão, acordamos com as galinhas (5h) e fomos fazer um programa de FUNAI (de índio), subir o Mestre Álvaro (833m)!!!
Quem conhece a região metropolitana de Vitória sabe o quão onipresente é o morro (vide foto). É praticamente um cartão-postal da região. O bicho é muito grande em relação as outras montanhas que ficam ao redor. É tão alto que só de olhar para ele dá um desânimo…
Caminhando pelo colo rumo ao cume com a cidade de Vitória ao fundo. ISO 200, 85mm, f/5, 1/800.
A trilha principal é bem demarcada e clara, mas é para cima o tempo todo, sem arrego. Para cima e avante durante 3h 30!!! Subi a trilha pensando: tomara que não ache uma falésia perfeita lá em cima porque não quero voltar aqui novamente com uma mochila cheia de material de conquista!
ISO 200, 85mm, f/2.8, 1/1250.
Ponto mais alto do Mestre Álvaro. Naquela casinha mora um caseiro que passa 8 dias na cola. Paraíso ou inferno? ISO 200, 20mm, f/8, 1/80 + polarizador.
A caminhada dura aproximadamente 3h 30 para subir até o ponto mais alto e mais 2h30 para descer (azar do joelho…). Embora a trilha seja bem demarcada é altamente recomendável subir em grupo e acompanhado de um guia da região. Tudo isso porque o entorno do Mestre Álvaro fica numa região com sérios problemas de violência… Coisas do Brasil… Não tivemos nenhum problema, mas tivemos que deixar um guardinha (contratado pelo guia) cuidando dos carros full-time para evitar qualquer problema. Em qualquer país um pouco mais “decente” o Mestre Álvaro seria um belo de um parque com área de estacionamento, serviço de assistência, banheiro e várias trilhas devidamente demarcadas… Questão de vontade política e visão; porque no mais, a natureza caprichou muito bem com belos trechos de mata primária, vegetação de altitude e paisagens incríveis!
Ah, sobre a falésia perfeita não achei nada. Ufa!