Saindo de Vitória, tome a BR-101 em direção ao norte do estado e depois vire à esquerda em Fundão em direção à Itarana, passando por Santa Teresa.
Em Itarana, na praça central, vire à esquerda, contorne a praça pelos fundos, cruze a ponte e siga sempre pela principal.
Zere o odômetro na ponte e siga em direção à Afonso Cláudio. Sete quilômetros depois irá passar por uma fábrica abandonada à esquerda e a direita a pedra já estará visível. Um quilômetro à frente, saia da estrada e tome à direita, numa saída pouco clara. Mais a frente, a 800m, estacione o carro em frente a uma propriedade e procure o Sr. Joaquim para solicitar passagem.
Logo depois deste sítio, há uma porteira que leva aos fundos do terreno. Siga sempre pela estrada pouco demarcada no pasto até o fim. Quando chegar na mata, procure o início da trilha que leva em direção à pedra. Este trecho é marcado por uma série de clareiras aberta pelos lenhadores. Basta ir seguindo até chegar na pedra.
O início da via está na parte da direita da aresta, já quase junto à ao grande diedro/chaminé. Da base é possível ver as primeiras proteções da 1a enfiada.
A caminhada dura aproximadamente 30 minutos.
04/2018
Caio Afeto e Naoki Arima
2 cordas de 60m; 3x Camalot #1-#4; 2x Camalot #.5, #75 e #6; 1x Camalot C3 #0 - #2; 6 costuras (algumas longas); Muitas fitas (60cm - 120cm).
1a enfiada – A via começa ao lado de uma grande chaminé (10m) com um pequeno lance de boulder na saída para ganhar uma virada. Esse lance é protegido com um Camalot pequeno na agarra de saída. Depois segue pela face em proteção mista até o platô de mato onde fica a parada natural. 30m, VI, 4 costuras, Camalot #.4, #2 e #3.
2a enfiada – A via segue à esquerda por um sistema de fendas até o fim e depois desescala o lance, faz uma pequena travessia e entra numa fenda/chaminé com árvore até a próxima proteção fixa. Na travessia há um lance técnico e depois há outra proteção fixa. Depois, a via segue pela laca em móvel para ganhar o cume do totem, onde está a parada fixa. 30m, VI, mista. A partir dali faz-se um rapel de 25m para fazer um pêndulo para ganhar um platô de mato onde está a parada fixa.
3a enfiada – A via segue pela esquerda em móvel por algumas lacas para ganhar um platô e depois entrar numa oposição com um tetinho no final onde há uma chapeleta. Depois a via segue pela esquerda por uma fenda frontal até ganhar um platô sujo e seguir em diagonal até a parada natural. 30m, VI, mista.
4a enfiada – A enfiada segue pelo lado esquerdo do grande totem, em oposição, e segue até um grande platô descaído que fica a uns 40m. Enfiada longa e bonita com alguns trechos sujos e expostos. 40m, VI, móvel (incluindo 2x #5). Parada natural.
5a enfiada – A via segue pelo diedro protegendo em várias lacas suspeitas até a base do teto. A virada do teto é pela fenda da direita que depois vira uma linda fenda frontal até o platô. 30m, VI, móvel. Parada natural. Cuidado com as pedras soltas.
6a enfiada – É um lance curto para ganhar o segundo platô onde fica um outro platô. 10m
7a enfiada – A via segue pelo outro lado da aresta. A enfiada inicia com um longo lance até uma árvore grande que fica à direita. Depois dessa árvore há uma fenda por onde se ganha um platô e segue em trepa bloco até o crux da enfiada, onde há uma chapeleta. Depois a via segue em direção ao topo de um bloco que fica na aresta da pedra. 30m, mista, VI.
8a enfiada – A via segue pelo lado direito da aresta para ganhar a primeira proteção fixa que fica escondida da parada. Depois, a via vira a aresta e segue pela face em misto até a parada móvel que fica na base do headewall (parada com #.75-#2).
9a enfiada – Linha em travessia pela vegetação para ganhar um platô protegido com duas chapas e depois faz se um pequeno lance em A0 antes de entrar no trepa mato para dominar o platô. Parada em móvel (peças pequenas).
10a enfiada – A via segue pela linha óbvia das oposições em direção ao cume. A rocha é um pouco suspeita e aceita apenas peças pequenas. No final da oposição, antes do teto, há uma proteção fixa. Depois a via sai pela esquerda em direção ao cume. A parada está numa árvore seca que fica no cume da parede.
Descida – Do cume, procurar a aresta da pedra onde há uma parada fixa, após um curto rapel ou desescalada. Desta parada um rapel de 60m leva até a P7 da via. Da P7, outro rapel longo leva até a P5 da via. Da P5 para P4, 30m; da P4 para P3, 40m; da P3 para P2a, 30m; da P2a um rapel de 58m leva até um platô com árvore. E desta árvore até a base são mais 50m.
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