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Itarana

Pedra da Onça

Alt. 1028m

Atualizado em: 23/05/2023

Tradicional

Como chegar

A Pedra da Onça está localizada no distrito de Praça Oito em Itarana. De Vitória até Praça Oito são aproximadamente 110km (2h). De Praça Oito, logo após o bar que fica depois da igreja (bar Venturini), pegar a saída à direita no meio da curva fechada e seguir sempre pela principal. A primeira bifurcação pegar à direita em direção ao vale que separa a Pedra Alegre (a pedra mais expressiva da região) da Pedra da Onça. A estrada vai subir pelo vale até o colo e descer no outro lado. 

Dando a volta por cima – Após a passagem do colo, a entrada fica na segunda saída à direita. Na bifurcação, tome à esquerda para solicitar passagem na casa e depois volte à bifurcação e tome à direita em direção a base do grande costão.

Pais e Filhos – A entrada para a via fica na 4a entrada à direita após a passagem do colo, já na parte mais baixa. Siga por esta estrada e na primeira bifurcação tomar à esquerda (à direita vai para a propriedade da Dona Rita). Siga pela estrada que irá se juntar com uma outra (pela esquerda) e após o mata-burro, entrar à direita, antes da casa à esquerda. Dependendo do carro, dá para seguir bem pelo cafezal, senão estacione e siga caminhando. De Praça Oito até este ponto são aproximadamente 10km. Siga sempre pela estradinha por dentro do cafezal, na primeira bifurcação, tome à esquerda e continue até o ponto onde a estrada faz um cotovelo e chega mais perto da pedra. Nesse ponto saia da estrada e siga descendo pela ravina. Atravesse a cerca de arame, cruze a drenagem seca e entre no pasto alto (Campo de carrapato). Cruze o pasto, entre na mata e siga em direção à pedra. A base da via está marcada com um pequeno totem de pedra.

Mapa
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Clima

4/5

Pais e Filhos

6o, VIIa, D2, E3, 380m

Data da conquista

25/03/2013

Conquistarores

Fábio Fabre, Naoki Arima, Roney DuNada e Zudivan

Equipos

1 corda 60m; 1 corda 70m; ou uma corda dupla de 70m; 13 costuras; fitas para as paradas naturais; friend opcional para a 2a enfiada (Camalot #1 e #0.5); fita de abandono para os rapéis (5).

Descrição das enfiadas:

1a enfiada

Enfiada curta de aproximação de uns 32m. Não tem proteção. Pode ser feita em solo e de bota, mas o ideal é entrar encordado. Parada natural em árvore. Graduação: IIIo

2a enfiada

Outra enfiada fácil de 63m. A linha percorre por dentro de uma canaleta que começa por um sistema de fendas onde é possível proteger em móvel (opcional). Tem uma única proteção fixa na parte alta da enfiada, antes de chegar na parada natural. Graduação: IIIo com um lance de IVo antes da parada.

3a enfiada

Enfiada constante de 55m que começa com numa rampa que aos poucos vai ganhando inclinação. Em termos de dificuldade é a enfiada mais constante (6o) da via. Requer 8 costuras mais a parada (parada em platô).

4a enfiada

É a enfiada mais longa com 65m. Vai de um platô ao outro. Lances constantes intercalados com lances tranquilos. É preciso gerenciar muito bem as costuras longas para minimizar o arrasto. O crux da enfiada é um lance obrigatório do 6o SUP no meio da enfiada.

5a enfiada

Enfiada de aproximadamente 50m de um platô ao outro. No meio da enfiada há um lance graduado em 7a, mas não é obrigatório, pois pode ser vencido se segurando na costura. Grau geral da enfiada 6o. 13 costuras.

6a enfiada

Mais uma enfiada de 50m em um terreno já menos inclinado. O crux da enfiada fica após o platô, numa pequena dominada bem protegida. No pequeno teto acima, a linha segue pela direita.

7a enfiada

Última enfiada antes do cume. Escalada fácil (IIIo com passadas de IVo) até o cume. Duas proteções fixas.

Rapel

Existe a possibilidade de descer caminhando do cume, mas requer uma caminhada de aproximadamente 5km até o estacionamento.

Para descer pela via, usar uma corda de 60+70m. Atenção redobrada ao descer pela 4a enfiada. A corda chega no limite. No último rapel (1a enfiada) é possível de descer com uma corda de 70m.

Duração

Uma dupla bem alinhada consegue escalar a via em aproximadamente 5-6h. Não há muito risco de se perder na via. De rapel são mais 1h30-2h.

Atualização (26/01/2014): Tempo de rapel 1h.

Sol e sombra

A parede fica voltada para leste, por isso pega sol pela manhã e sombra à tarde. Às vezes, faz bastante frio (pelos padrões locais) por causa do vento (norte). O ideal é ter um corta-vento para dar segue.

Atualização (26/01/2014): No VERÃO a pedra pega sol o dia todo com sombra somente no final do dia! Somente no inverno que a via fica totalmente protegida do sol.

Recomendações

A via é toda em cristais. Até a 5a enfiada, os cristais são mais sólidos. A partir dessa enfiada, os cristais são mais quebradiços. Nas partes onde a rocha é mais escura, os cristais quebram com mais facilidade e na parte clara, mais sólidos.

Gravar bem a trilha de aproximação, pois é fácil de se perder na volta, principalmente a noite.

3/5

Dando a volta por cima

3o, IV, E3, D2, 230m

Data da conquista

23/06/2019

Conquistarores

Eric Penedo e Naoki Arima

Equipos

1 corda 60m (descida caminhando); 2 jogos de Camalot do #3-#4.

Descrição das enfiadas:

1ª enfiada – Assim que costurar a 1ª proteção da segunda enfiada da via “Picada da Onça” saia em travessia à esquerda buscando um pequeno diedro com vegetação. Cruze o diedro e siga em direção à base da grande fenda frontal. Parada em móvel. 60m, III.

2ª enfiada – A via segue pela fenda frontal óbvia até esticar a corda. Considerar que a medida que for subindo as proteções ficam marginais dificultando o estabelecimento de uma parada móvel. 60m, IV.

3ª enfiada – A enfiada segue pela fenda, agora mais blocosa e com vegetação até o final onde há uma parada fixa. 60m, III.

4ª enfiada – A escalada segue praticamente reto para cima, tendendo levemente à direita, sem proteções fixas até a P4 da via “Picada da Onça”. 60m, III.

Dali para cima a via segue pela “Picada da Onça até o cume.

A melhor opção de descida é pela trilha da Pedra da Onça (sinalizada com setas) que fica após a mata do cume.