Ibiraçu

Pedra do Túnel

Alt. 307m

Atualizado em: 23/05/2023

Tradicional

Aproximação

De Vitória, siga pela BR-101 em direção ao norte do estado passando pela cidade de Fundão. Após Fundão, tomar a entrada à direita para o Mosteiro Zen Busdista. Logo na entrada há um pórtico (toori) com 15 figuras de Buda. Não tem como não ver. Siga pela estada de asfalto em direção a localidade de São Palácio. Ao passar pelo túnel que dá acesso a esta localidade, vire à direita e cruze a vila. Siga pela estrada de chão sempre acompanhando o trilho de trem até a estrada acabar em frente a dois túneis (foto da capa).

Estacione o carro e siga a pé cruzando o trilho até encontrar uma trilha bem demarcada que leva ao outro lado do morro. Após passar pela 2a porteira fique de olho em uma passagem que leva ao alto do pasto. A melhor opção é seguir margeando a ravina da direita que leva diretamente à base da via.

No local, além desta via há mais 2 vias iniciadas. Cuidado para não se confundir. A Locomotiva 269 é a via do meio.

Mapa
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3/5

Locomotiva 269

4o, VI, D1, E2 ,200m

Data da conquista

09/08/2017

Conquistarores

André "Tesourinho", André Alves, Frederico Knopp, Joyce Wandermurem, Luana Rebouças

Equipos

Duas cordas de 60m; e 11 costuras, sendo algumas longas;

A Pedra do Túnel está localizada no município de Ibiraçu e atualmente conta com uma via concluída e dois projetos em andamento. Devido a proximidade com a capital e a facilidade de acesso é uma ótima opção para uma escalada tradicional de meio turno.

HISTÓRIA

Por André Tesourinho

Cerca de 5 anos atrás Fred Knopp me chamou para analisar uma linha na Pedra do Túnel em Ibiraçu, por onde costumamos praticar o MTB. Fred e eu demos inicio a via, a segunda investida teve um toque feminino com a Joyce Wandermurem e Luana Rebouças, a terceira investida foi com Fred, Joyce e eu, essas três investidas renderam cerca de 80m de via, relativamente poucos metros para tantas investidas, mas que por vários fatores foi uma ascensão bem produtiva. Após pedir autorização ao Fred, ontem juntamente com André Alves, um amigo que veio de MG passar uns dias de férias comigo, fechamos a quarta e ultima investida, Fred está de molho com o pé quebrado, mesmo assim conseguiu ir próximo da base de muleta nos dar um apoio moral muito importante. Entre bolhas nos pés e vaca na parede o André A. mandou muito bem, estou grato pela parceria dele e de todos os outros amigos(as) que contribuíram para essa pequena tradicional que ficou muito forte e charmosa.

O nome da via foi em homenagem a Bia, filha da nossa amiga que se mudou para Brasília, a Joyce, liguei para ela do cume, pedindo autorização, ela concordou, a data de aniversário(26/9) da princesa complementou o nome da via “Locomotiva 269”. A Joyce mandou muito bem na via, parou de escalar e deixou saudades.

A via é composta de lances verticais com agarras e buracos, a ultima enfiada a parede perde inclinação, é uma tradicional com toque de esportividade, no inicio da manhã pode se fazer a 1° e 2° enfiadas na sombra, ao final da via, caminhando numa diagonal a esquerda da P4, cerca de 30m, esta o livro de cume em baixo de lacas, onde é possível ficar na sombra numa parte mais confortável do cume.

Estratégia

A via fica na sombra pela manhã com sol a partir do meio da manhã (verão). Por isso a melhor estratégia é entrar na via cedo da manhã. Uma boa dupla consegue tranquilamente escalar toda via na sombra.

1a enfiada – Enfiada crux da via com aproximadamente 55m. O crux está perto da parada e é bem protegido com grampo. Requer 11 costuras. A parada está à esquerda da linha em um platô confortável.

2a enfiada – Enfiada consistente com boas agarras e trechos verticais. 40m. Atentar para não ir em direção ao grampo que está fora da via (à direita). O crux da enfiada foi graduada em 6o SUP, mas provavelmente não passa de um 5o SUP. 

3a enfiada – Enfiada fácil dominando uma sequência de platôs até a P3. O crux está logo na saída da enfiada em direção ao primeiro grampo.

4a enfiada – Enfiada fácil em direção ao cume. Parada final está um pouco à direita da linha da via. Há um coqueiro que serve de referência para achar a parada.

O livro de cume está à esquerda do cume, dentro de um totem de pedra numa laje.

Descida – Rapel com 2 cordas de 60m de parada em parada.