Mais um ano chegando ao fim e mais um resumão sobre 2023 para relembrar o ano.
Olhando por alto, 2023 foi um ano bem fraquinho por aqui. Já tivemos anos melhores. O gráfico abaixo que mostra as conquistas de vias por modalidade expressa bem como foi a temporada.
Penso que estamos passando por uma fase transitória na escalada capixaba. Geração antiga tirando o pé e a nova geração ainda pegando o ritmo. Além disso, devido ao El Ninõ, tivemos uma temporada bem chuvosa e instável, foi preciso muita resiliência e boas horas analisando a previsão do tempo para garantir alguma escalada.
Esse ano tivemos novamente a Abertura da Temporada de Escalada do Espírito Santo em Castelo, um evento organizado pela Associação Capixaba de Escalada que completou 20 anos de existência.
Além desse evento, em agosto, tivemos a segunda edição do Curso de Prevenção de Acidente, o PAARE ministrado pelo escalador Nativo nas instalações do Corpo de Bombeiros e ginásio Toca.
Já em novembro tivemos o Festival de Boulder da Toca em comemoração ao aniversário de um ano do ginásio de escalada. Semanas mais tarde, aconteceu no ginásio Colaboulder, em Colatina, um simulado de escalada como parte do evento de confraternização de final de ano.
No campo dos boulders tivemos a repetição do famoso boulder Cirurgia Moral (V9) pelos escaladores Felipe Alves e André Magalhões, que também mandou o Hereditário (V8) – Morro do Moreno. O escalador Luan mandou o boulder Diamante Bruto na versão SDS (V10), Morro do Moreno. Já o Alex Mendes abriu e mandou o Adamantium (V13) – Morro do Moreno, estabelecendo o boulder mais difícil do Estado.
Entre as mulheres, o destaque vai para Gaby que fez a primeira ascensão feminina do boulder Caramujo com Rabo (V7) também no Moreno.
Nas esportivas tivemos a descoberta de três novos setores de escalada: Casotti em Colatina, Militão em São Roque do Canaã e Peroba em Domingos Martins. São todos setores pequenos que ainda contam com poucas vias, mas com potencial para serem boas zonas de escalada.
Em Calogi, o setor da vez está sendo o desenvolvimento do Setor Arapuca, que até então já possui 9 vias/projetos.
Em termos de ascensões expressivas tivemos o FA da via Sem Brincadeira (11a) pelo Alex Mendes em Amarelos e a primeira repetição da via Centenário (10c), em Calogi, pelo escalador Felipe Alves.
Já nas paredes, em abril tivemos a conquista de mais uma via nos Três Pontões de Águia Branca pelos escaladores, Zé Márcio, Sandro Souza, André Tesourinho, Eric Penedo, Osvaldo Baldin e João Vitor. Outra conquista expressiva foi a conquista de uma nova via na face nordeste do Itabira pelos escaladores Neni Gababardo e Gareth Leah. E mais para o final do ano, os escaladores paranaenses Ed Padilha, Val e Willian conquistaram a segunda via na Pedra da Lajinha, em Afonso Cláudio.
Mais para o final do ano, em dezembro, as escaladoras Sarah Cantarino, Joyce Baiense e Marcela Muttz realizaram a primeira ascensão feminina da via “Inferno na Torre”, no Dedinho dos Três Pontões de Afonso Cláudio.
Em termos de liberação de vias, rolou a liberação integral das vias Dor de Cotovelo na Parede dos Sonhos e Despedida de Solteiro na Pedra Paulista.
Que venha 2024 com muitas conquistas e escaladas!
2 respostas em “Retrospectiva 2023”
Boooooa Japa!!! Valeu pela parceria e sofrimento q passamos juntos em 2023.
Que 2024 seja tão sofrido quanto. Kkkkk
Bora para 2024!