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Resumo de março

O mês de março foi menos chuvoso, mas em compensação muito quente a ponto de atrapalhar as escaladas. Teve um dia que fomos ao Calogi e nem quis escalar de tão desagradável que estava. Tanto é que horas depois caiu o mundo e saímos de lá encharcados.

No primeiro final de semana de março fui com o Lissandro ao Setor Totem Central onde Eric, Graveto e eu tínhamos equipado algumas vias em fevereiro. Com a ajuda do Felipe que também apareceu no setor com a Jana, liberamos todas as vias. O setor ficou muito legal com vias bem técnicas e de leitura difícil. Dificilmente irá se transformar num setor “pop”, mas as vias estão lá para quem curte este estilo de escalada.

Felipe Alves na via Lé Com Cré (8a).

Na outra semana voltei ao Elefante com os Felipes (Sertã e Moura) e o Lissandro. O Sertã deu um trato em várias vias substituindo as proteções velhas por chapas em inox. Eu tentei equipar uma linha ao lado da Parvati (8c), mas duas seções sem agarras inviabilizaram a linha. Duas agarras cavadas resolveriam o problema, mas não precisamos fazer isso. Tem tanta pedra no Espírito Santo…

Felipe Moura trabalhando a via Indra (8c)

Já no último final de semana do mês aconteceu um quase “mini encontro” em Uliana. Subi com Chuck e o Porko somente no domingo para prestigiar a turma que estava em peso.

Embora estivesse me sentindo bastante debilitado pude finalmente entrar na via “Parada Paraíba” que equipei com Alekinho em 2021. A via é relativamente curta, mas bem intensa e tricky. Felipe Alves e eu repetimos a via e achamos que o grau proposto, 8c, esteja bem adequado. Achei um pouco mais dura que a Ponto de Vista (Calogi), mas não o suficiente para ser um 9a.

Depois entrei numa via nova equipada pelo Rudy Proença em 2022 que fica no canto esquerdo do setor Cafezal. A via batizada de “Café na Veia” transcorre por um diedro cego e depois segue por uma chorrera (veio) em diagonal até terras mais calmas. O início da via lembrou pouco o estilo Yosemite e o final os calcários franceses, ou seja, é uma super via que vale muito a entrada. Eu acho que 7c seja um grau bem justo. Não é uma escalada de força, nem tijola, mas sim de técnica e posicionamento.

André trabalhando a via “Parada Paraíba” (8c).

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