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Carnaval, longe da folia, perto da rocha!

^ Eduardo Tondo na via “Premonição”, Gruta de Caxias do Sul.

Para mim, nos últimos anos, Carnaval é sinônimo de voltar para casa da mamãe, comer a comida da mamãe e descansar um pouco. Para compensar a comilança (sempre tem sorvete na geladeira) preciso dar aquela escapada para “re-escalar” algumas vias da região e de quebra “re-encontrar” os amigos de longa data.

Esse ano revisitei duas áreas de escalada que fazia tempo que não dava as caras, a Gruta e o Salto Ventoso. De quebra, ainda conheci um setor, nem tão novo, chamado Noel Rocks, ali pertinho da Gruta.

Não mandei nada muito difícil. Repeti algumas vias antigas e vi como a gente não esquece os movimentos das vias, mesmo depois de anos sem entrar. Fiquei feliz em saber que não desaprendi a escalar em negativo-teto.

No sábado rolou uma sessão vespertina na Gruta. O pico estava muito cheio com uns 15 escaladores do Paraná, alguns locais e uma galera de “Porto”.

Teto! Fazia tempo que não escalava um negócio desses… Ainda bem que isso é como aprender a andar de bicicleta! Foto: Zico Nery.
Spyder!
Betas, betas e mais betas!
Agora é só executar… Só…
“Duca” na via Premonição.

No domingo fui conhecer o Noel Rocks com o Sucrilhos, Zucchi e a Ane. Esse é um setor bem antigo que existe a uns 20 anos, mas que nunca “engrenou”, mas recentemente, o escalador local Thiago Balen resolveu desenvolver a área abrindo novas vias e parece que aos poucos está caindo no gosto da galera.

Croqui do Noel Rock.
Noel rock, mais um setor de escalada no estado!
Todos os caminhos te levam à pedra!

Já na terça-feira de Carnaval voltei ao Salto Ventoso com o Duca, Ricardo e Sucrilhos, após um jejum de quase 3 anos!

Tirando que quase fui ao chão (valeu pela segue Duca!) após cair da segunda proteção da “Celulite”, foi um dia bem agradável para curar da ressaca dos dias anteriores de escalada.

Muvuca.
“Sucrilhos” aquecendo na clássica “Alegoria de óculos” (7a).
Textura da rocha!
Eduardo “Tondo” repetindo a via em sua homenagem “Celulite abdominal” (8a) – Salto Ventoso.

Sai do Sul com a vontade de escalar saciada. Pude reencontrar amigos de longa data e fiquei feliz em ver que ainda somos todos iguais, fanáticos e “infantis”.

Também sai com uma boa impressão das meninas escalando. É notável a evolução da escalada feminina, não só no Rio Grande do Sul, mas a nível mundial. Vi meninas na Apocalipse (8c/9a), uma via que sempre foi muito “masculina”. Assim como pude conhecer e ver a forte escaladora Karen e a sempre destemida Maurem imprimindo um bom ritmo ao lado dos meninos.

Sunset. Voltando de mais um dia de escalada.

Até o próximo Carnaval!

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