logo@2x
Pesquisar
Close this search box.

Retrospectiva ES 2022

Mais um ano chegando ao fim e chegou a hora de fazer aquele balanço do ano que passou.

Antes, o mês de dezembro foi bem parado por aqui. Depois da escalada nos Cinco Pontões com o Afeto e o DuNada o tempo virou geral por aqui. Aquela janela foi, sem dúvida, a última do ano para as “tradis”. Nas esportivas, com um pouco de resiliência e muita lama temos ido ao Calogi para “manter a pele em dia”. O verão aqui sempre é a pré-temporada para o próximo inverno.

Cinco Pontões.

Aqui têm outras retrospectivas dos outros anos. Basta acessar esses links: 2021, 2020, 2019, 2017, 2016

No campo das “tradis”, o ano foi meio fraco em quantitativo. Segundo minhas contas foram 16 novas vias. A maioria conquistada na região de Pancas por diversos escaladores. Segue a lista:

  1. A belinha e a fera (Parede Polese, João Neiva)
  2. A espera de um estepe (Morro do Cruzeiro, Pancas)
  3. Cantinho da Boca (Pedra da Boca, Pancas)
  4. Diedro Dureta (Totem de Formosa, Conceição de Castelo)
  5. Dormideira (Morro da Dormideira, Pancas)
  6. Evitando a Fadiga (Morro da Dormideira, Pancas)
  7. No 2 (Pedra do Trevo, Itaguaçu)
  8. Paredão Lacoste (Pedra do Jacaré, Pancas)
  9. Pote de Ouro (Totem Schmith, Pancas)
  10. Super Trunfo (Bela Vista, João Neiva)
  11. A tribo (Pedra da Cara, Pancas)
  12. Santo Graal (Pedra Schmith Pancas)
  13. Var. Kingline (Pedra Schmith Pancas)
  14. Carangueijo Rock in Roll (Pedra Alto Santa Maria, Itarana)
  15. Toda rosa tem espinhos (Pedra Santa Rosa, Governador Lindemberg)
  16. (Pedra do Dedo, Nova Venécia)

Eu também conquistei poucas vias, mas em termos de qualidade foi o melhor ano. Duas vias estão entre, senão as mais, as mais importantes ao longo dos últimos anos: “Kingline”, em Pancas e “Super Trunfo” em João Neiva. A Kingline não tenho dúvida em dizer que é a melhor via de Pancas e ouso a dizer que dificilmente acharei algo melhor nos próximos anos naquela região.

Montahnas de Pancas.

No campo pessoal, além dessas duas conquistas que fiz com Iury e o Tesourinho respectivamente, a repetição em solitária da via “Trem Fantasma” e “Expresso Lunar” me vem à mente com boas lembranças. Outra escalada memorável foi a repetição da “Filhote da Foca” com o Afeto e da “Língua de Boi” com o Afeto e o DuNada. Um pouco antes, indo contra todas as previsões, ainda repeti com a Livia e o Gustavo a famosa Chaminé Vinte Mil na Pedra do Dedo

Expresso Lunar
Chaminé 20 mil.

Mais para o final do ano conquistei com o Chuck uma via bem desafiadora na região de Itarana, a “Caranguejo Rock’n Roll”. Com certeza em 2023 retornaremos para destravar essa via na íntegra.

Chuck na travessia da 8a enfiada.

Nas esportivas foram conquistadas mais 34 vias. Número bem aquém do ano anterior, 55. O destaque vai para o “setor Vertical” de Soído que ganhou várias vias mistas, incluindo um dos melhores 8b do estado. No segundo semestre, o pico da novidade foi o setor “Cabeça de Elefante” em Colatina, que recebeu as primeiras vias. 

Alexandra escalando em Soído.
Parede Cabeça do Elefante.

Já em Vargem Alta, o Thadeu e a Joyce equiparam algumas vias num novo setor de mármore chamado Cruzeiro, perto dos outros setores já existentes.

Evolução das conquistas no ES.

Em termos de ascensão, o ano foi da escaladora Janaina Basto que despachou mais três nonos no Calogi: Transiberiana (9a),  Corredor Polonês (9a) e Contra-avalanche (9b). Entre os meninos, destaque vai para 1a e 2a repetição da via Thor (10a) pelos escaladores Alex Mendes e Felipe Alves, respectivamente.

Fora isso, aconteceu depois de 2 anos de jejum, a tradicional “Abertura da Temporada de Escalada” em Castelo. Infelizmente a chuva tirou um pouco o brilho do evento, mas foi uma boa confraternização pós-Covid.

Foto oficial da Abertura.

Esse ano também tivemos a inauguração de dois ginásios de escalada no estado: o Colaboulder em Colatina, no primeiro semestre e a Toca em Vitória, inaugurada em novembro. Com isso acho que estamos entrando numa nova era de escalada indoor no Espírito Santo. Ano que vem promete!

No mais, acho que foi um ano intenso do início ao fim, com muitas escaladas, boas roubadas e muitas histórias para contar.

Agradecimento especial a todas as pessoas compartilharam a ponta da corda e os treinos neste ano.

Que venha 2023!

Comentários

4 respostas em “Retrospectiva ES 2022”

Muita qualidade esse ano, bora que o ano que vem promete, obrigado por compartilhar um pouco dessas experiências com a gente aqui, a comunidade do ColaBoulder agradece.

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.