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Pedra de Várzea Grande

Como chegar

Saindo de Vitória, tome a BR-101 em direção ao norte do estado até Fundão. Em Fundão, no 2o semáforo tome à esquerda em direção a Santa Teresa. Passe por Santa Teresa e siga em direção à cidade de Itarana. Após descer a Serra do Limoeiro, no Distrito de Praça Oito, vire à direita logo após o Bar Venturini, antes de passar pela ponte sob o Rio Limoeiro.

Siga pela estrada de chão por mais 6,3km, sempre pela estrada principal até encontrar uma saída à direita ao final da descida de uma pequena serra. Siga por esta estrada por mais 2,7km até o fim, junto a uma propriedade particular (Sr. Valdir). Estacione o carro, solicite passagem e siga caminhando em direção à pedra. A base da via fica junto aos eucaliptos, no lado direito.

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Clima

4/5

Sombra Ensolarada

4o, VI, D2, E2, 320m

Data da conquista

03/01/2015

Conquistarores

Caio Afeto, Naoki Arima e Maurício PA

Equipos

9 costuras; 1 corda de 60m (caso não precise descer pela via).

Costão – A via começa com uma soladinha de uns 100m por um costão tranquilo (IIIo)  até a parada. O ideal é começar junto a um totem fendado e seguir à esquerda, passando por 3 canaletas até a parada dupla.

Tenha em mente que, em caso de chuva ou desistência, tem que desescalar esse trecho. Não é possível de rapelar com apenas uma corda até a base.

1a enfiada – Enfiada de corda cheia, com um crux logo na saída, no trecho mais vertical da canaleta. Depois o terreno perde inclinação e fica mais fácil.  6o grau.

2a enfiada – Enfiada tecnicamente fácil, 5o grau, mas tem um lance exposto (esticão com platô na base) no final da enfiada.

3a enfiada – Enfiada constante em agarrência. A última proteção antes da parada sugere que a linha segue pela esquerda, mas o lance é pela direita, fazendo uma pequena travessia. Parada em um platô confortável. (5o/5o SUP)

4a enfiada – Enfiada fácil, sem proteção, até o cume. Parada natural.

Descida – A melhor opção é descer caminhando pela aresta da montanha. Há trilha tanto pela aresta da esquerda quando da direita.

Sobre a via:

  • Costão inicial: Dá para começar de qualquer lugar, mas é preciso ficar de olho nas “barrigas” que tem no meio. Nós começamos o costão a partir de um totem fendado que fica bem à esquerda da via. Sobe o totem e depois vai fazendo uma travessia à direita passando por 3 calhas d’água até chegar na parada. Não sei se a parada é visível do chão. É importante lembrar que caso desista da escalada e desça pela via é preciso desescalar esse trecho;
  • Não é possível de rapelar da P1 até o chão. Em caso de tempo ruim, com possibilidade de chuva, não entre na via sob o risco de ficar preso. A via transcorre por uma das inúmeras calhas que tem na montanha e além disso a desescalada do costão fica mais perigosa com a pedra molhada;
  • A via está protegida com chapeletas de aço e parabolt de 10mm. As paradas estão duplicadas e sem argola ou malha. Caso precise descer, é necessário abandonar uma fita;
  • Na 4a enfiada, a última proteção, antes da parada, sugere que a linha segue pela esquerda, mas na verdade, o lance é pela direita. Dá para ir pela esquerda, mas é muito mais difícil por esse lado;
  • A última enfiada não tem nenhuma proteção e a parada é em árvore;
  • Não há livro de cume, pois é possível acessar o cume caminhando;
  • Para descer a montanha é possível descer tanto pela aresta sul quanto norte.
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Pedra da Lembrança

Castelo

Pedra da Lembrança

Altitude: 580m

Distância

180km

Caminhada

10min.

Face

Norte

Como chegar

Da cidade de Castelo, tome a saída em direção a Cachoeiro de Itapemirim e em Aracui saia à direita em direção região de Estrela do Norte, passando pela região da Pedra do Fio. Após passar a localidade de Estrela do Norte, siga em direção à Lembrança. A via está no lado esquerdo, perto de uma cachoeira, exatamente no lado oposta da Agulha Juliana.

Para acessar a base da pedra é preciso solicitar passagem numa pequena venda que está localizada logo adiante (vide mapa).

Aproximação

Estacione o carro em frente à pedra. Cruze o rio em direção à casa abandonada e entre no cafezal em direção à mata. A via inicia na segunda fenda diagonal à direta que fica no lado esquerdo da cachoeira.

 

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2/5

Rumo à Nascente

3o, IV, D1, E3, 280m

_DSF8596

Data da conquista

04/04/2015

Conquistarores

Naoki Arima e Caio Afeto

Equipos

2 cordas de 60m; 2 jogos de Camalot (#.3 até #3), um jogo de nut (muito útil), 4 costuras, fitas longas e fita para abandono (2).

1a enfiada – 40m – Enfiada bem tranquila toda em móvel. Um bom lugar para montar a parada fica logo depois de uma bromélia, um pouco antes do 1o teto, onde cabem alguns Camalots #3.

2a enfiada – 40m – A linha segue pela fenda passando pelo tetinho até esticar mais uns 40m até chegar uma parte mais inclinada da parede. A parada é em móvel e cabem alguns Camalots #2 (tricky).

3a enfiada – 40m – A enfiada começa num lance mais vertical (4o) – crux – e depois toca um esticão onde não é possível de proteger (fenda cega) até encontrar a 1a chapeleta da via. Há uma sequência de 3 chapas até chegar na base do 2o teto e a parada fixa fica depois dessa virada.

4a enfiada – 30m – Segue pela fenda até a fenda sumir e depois segue em aderência até o 3o teto, onde fica a parada fixa.

5a enfiada – 30m – Segue em travessia em direção à 2a linha de vegetação que sobe por um diedro. O ideal é fazer uma parada dentro desse diedro em algumas árvores para diminuir o atrito.

6a enfiada – 30m – Segue pelo diedro até o final. Nesse trecho é possível de ir pela aresta, evitando a vegetação. A parada fica no final do diedro em um 2 árvores pequenas.

7a enfiada – 30m – Esticão fácil em costão até uma árvore visível que fica acima à esquerda. Parada natural.

8a enfiada – Enfiada em travessia à direita indo em direção ao topo da cachoeira. Parada natural em árvore.

Descida – Da P8 até a P6 (65m); P6 até a P4; P4 – P3 em um rapel mais curto (40m); P3 até uma parada fora da via (60m); Depois mais um rapel de 60m até uma chapa simples e mais 40m até a base.

Importante: A via é tecnicamente fácil, mas as proteções são, por vezes, manhosas porque a fenda é em offset em vários trechos. Em outros trechos há muita pedra solta. Tentamos eliminar os mais perigosos, mas ainda assim requer atenção.

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Pedra da Broa

A Pedra da Broa também conhecida como “Pedra do Frade” ou “Pedra do Frade Solitário”.

Acesso

A Pedra da Freira está localizada no distrito de Empoçado em Afonso Cláudio, distante a aproximadamente 150km da capital Vitória. Na cidade de Afonso Cláudio, siga em direção a Itarana sempre pela avenida principal.  Procure pela placa para “Empoçado” que fica depois do centro da cidade (1,5km). Siga por essa rodovia por aproximadamente 2,4km, e assim que descer uma serra e chegar na parte baixa, entre à direita em direção à Empoçado. Siga pela estrada de terra por mais 2km até o entroncamento e depois tome à direita. Zere o odômetro neste ponto e siga por mais 2,5km até encontrar uma saída à esquerda. Assim que entrar a esquerda, cruze um drenagem e siga pela estrada precária. Na primeira bifurcação tome à esquerda e logo adiante, quando a estrada chegar numa área aberta, suba pela estrada da direita. Dependendo do carro, talvez seja preciso seguir a pé a partir deste ponto, caso contrário, siga de carro até chegar no ponto mais alto da crista.

Aproximação

Da crista, onde a estrada acaba e de onde é possível ver a pedra (foto da capa), siga em direção à base do costão à esquerda. Não há uma trilha bem definida. No costão suba pela crista até a pedra começar a ganhar inclinação. O início da via não é clara, mas de longe é possível ver um platô destacado e abaixo, outro platô menor, onde ficar há uma parada dupla.

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3/5

Freira de Biquini

3o, IV, D1, E2, 310m

Data da conquista

15/03/2015

Conquistarores

Gillan Muniz, Naoki Arima, Roberto Livre e "Robinho" Silveira,

Equipos

Uma corda de 60m; 6 costuras (algumas longas); Material para parada.

Croqui

1a enfiada – Costão bem tranquilo (até mesmo de tênis) até um pequeno platô antes do platô principal.

2a enfiada – Segue em direção ao platô e depois em direção a 1a proteção da via. A parada fica a 60m,

3a enfiada – Segue para cima até a segunda proteção e depois à esquerda em diagonal até a parada. Tem um pequeno esticão até a parada, mas nada demais. 55m

4a enfiada – Enfiada saí à esquerda, depois volta à direita passando à direita da vegetação. Algumas proteções podem estar escondidas nesse trecho. A parada fica acima das lacas, à esquerda, visível da última proteção antes da parada.

5a enfiada – Segue reto para cima até a 1a proteção que está a uns 30m. Depois segue até a virada. A parada fica depois da virada, levemente à esquerda. 55m.

6a enfiada – A partir daqui é possível subir em simultâneo até o cume passado batido pela P8. Parada natural no cume.

Descida – Todas as paradas são com chapeletas sem argola. Caso precise descer pela via é preciso abandonar fitas. A melhor opção é descer caminhando pelo lado oposto da montanha. A trilha começa à direita de quem fica de frente para o cume. A descida é relativamente bem demarcada, mas há muitas áreas abertas que podem confundir, principalmente a noite. A descida vai tender a uma pequeno precipício que pode ser vencido com um rapel de 30m (ancoragem em árvore) ou seguir contornando a mata (pior opção). A caminhada dura de 1h a 1h30 a depender de onde ficar o carro.

Equipo para repetição: 1 corda de 60m (2 se descer pela via); 6 costuras;

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Pedra Paulista

Como chegar

Saindo de Vitória tome a saída norte pela BR-101 até Fundão (km 5o) e logo em seguida a ES-261 em direção à Santa Teresa (km 78). De Santa Teresa siga em direção a Itaguaçu passando por Itarana (km 120). Assim que entrar em Itaguaçu (km 130) siga pela principal até encontrar a avenida com um canteiro central (Av. 17 de Fevereiro). Vire à direita na avenida, logo em seguida à esquerda e depois à direita novamente, seguindo as placas que levam a São Roque. Siga por essa rua que logo adiante fica sem pavimento até o primeiro entroncamento (km132), tome à direita e 4km adiante, vire à direita numa saída que fica logo após a capela (km 136). Cuidado para não passar essa entrada! Siga sempre por essa estrada. A essa altura a pedra já é visível à esquerda. O carro pode ficar junto à estrada e o estacionamento vai depender da via que for entrar (km 146).

Alternativamente, existe a possibilidade de ir por São Roque do Canaã, passando por Santa Teresa. Esse caminho é mais perto, mas no trecho final há uma subida e descida de serra que a depender das condições da estrada e do tipo de carro, poderá ser um problema.

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A Pedra Paulista é um imponente maciço de rocha que desponta na paisagem. Na sua aresta sudoeste transcorre a via “Nada é o que parece ser”, uma das maiores vias do Estado. Já na face norte, junto ao totem do “Dente”, há duas vias curtas em móvel. Mais recentemente foi conquistada uma nova via nesta face que transcorre pelo grande totem suspenso, a via “Despedida de Solteiro”.  

Sumário

Clima

2/5

Nada é o que parece ser

4o, VI, D3, E3/4, 800m

Data da conquista

21/06/2010

Conquistarores

Hermes Soldado, Marcos Tatu, Oswaldo Baldin, Paulo Henrique PH

Equipos

Uma corda de 60m; 7 costuras, sendo algumas longas.

Para ler o relato da conquista, clique aqui!

Para ler o relato da repetição, clique aqui!

Para ver o croqui detalhado na croquiteca da ACE, clique aqui!

Totem Do Dente

5/5

Fio Dental

5o, V SUP, D1, E2, 90m

Data da conquista

07/04/2013

Conquistarores

Luca Portilho, Pietro Muriqui, Sandro Souza e Jakson Porko

Equipos

Duas cordas de 60m; 2 jogos de Camalot até 4.

Para ler o relato da conquista, clique aqui!

Para ler o relato da primeira repetição, clique aqui!

Para ler o relato da 3a repetição, clique aqui!

O melhor lugar para deixar o carro é num terreno de café “abandonado”.  Depois é só cruzar a cerca e ir subindo em direção à pedra. Assim que chegar na pedra, quebrar à esquerda em direção ao totem.

1a Enfiada – Há três opções de saída para via:

1 – A conquista original começou a via num ponto bem alto, no primeiro mato (“Parada Móvel Opcional” na figura acima). É possível começar a via um pouco mais abaixo, “Parada Natural”, caso o trecho inicial esteja molhado. Mas sob condições normais é possível ir solando um bom trecho (2a parada).

2 – Variante. Outra possibilidade é subir até a “Parada Móvel Opcional” (vide figura acima) e, em vez de subir pelo diedro em direção à árvore, fazer uma pequena travessia à esquerda para pegar a fenda desde o início.

3- Opção runout – Esta opção é a mais limpa de todas, porém um pouco mais exposta. A escalada começa na  “Parada Natural” – vide figura – e segue pela esquerda do diedro sujo esticando aproximadamente 35m de corda sem proteger em nada até o começo da fenda frontal.

A enfiada tem uns 50m de extensão e é toda protegida em móvel. Por isso é bom gerenciar bem as peças para não acabar faltando no final. De forma geral, a fenda começa estreita (fissura de dedo) para depois ir aumentando progressivamente até virar uma fenda de punho.

A P1 é em móvel  (Camalot #3 – #4) ou em árvores numa área bem sombreada.

 2a enfiada – Começa seguindo a mesma fenda frontal que vai diminuindo progressivamente até desaparecer. Depois, entra num lance em placa até chegar no grampo branco para depois fazer uma pequena travessia à esquerda em direção ao segundo grampo. Depois é só subir pelo diedro, proteger na fenda horizontal e tocar para cima.

P2 – P1 = 35m – Cuidado com a árvore que for escolhida para o rapel. Há muita árvore fraca ou podre.

P1 – P0 = 55m – Descer o máximo que der e desescalar o resto. Ou fazer um terceiro rapel usando as árvores até o chão.

Outra opção de descida é fazer um rapel curto do cume até o grampo branco da segunda enfiada e depois descer o máximo que puder até a base e desescalar o resto.

Caso esteja usando duas cordas de 70m é possível descer do cume até a base em um rapel único, no entanto, é preciso desescalar os metros finais (fácil).

Mais betas

  •  A via fica voltada para a face norte e pega sol o dia inteiro. Uma boa estratégia é entrar no final do dia para evitar o calor;
  • O tempo médio para a repetição (subida mais a descida) é na ordem de 3h, escalando tranquilamente.
5/5

Despedida de Solteiro

5o, VI SUP, D4, E3, 653m

Data da conquista

06/08/2020

Conquistarores

André "Tesourinho", Eric Penedo, Cosme Manenti, Naoki Arima

Equipos

Uma corda de 70m; 1 jogo de Camalot de #.5- #4 (#5 opcional). 11 costuras (sendo algumas longas).

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Parte do material utilizado nesta conquista foi subsidiado pela Associação Capixaba de Escalada que disponibiliza aos sócios proteções fixas para conquista.
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Dicas

  • Face norte com Sol o dia inteiro. Altamente recomendável entrar no inverno!
  • O Camalot #5 é opcional. Se estiver familiarizado com chaminé, pode deixar-lo em casa para poupar peso;
  • Uma dupla bem alinhada consegue escalar a via em um dia bem cheio na parede. Caso contrário, um bivaque na P6 é uma boa opção para escalar mais devagar.
  • Nas enfiadas mais longas, gerencie bem o atrito, use costuras longas (60cm);
  • Caso opte em descer caminhando, estude bem a volta.
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Falésia do Elefante

Como chegar

Saindo de Vitória, a melhor opção é pela Rodovia do Sol em direção à Guarapari. Ao chegar em Guarapari, em vez de entrar na cidade, pegar a rodovia do contorno em direção à Meaipe e sair à direita no semáforo em direção da BR-101. No trevo da BR-101, atravessar a rodovia e seguir em direção à Buenos Aires. Siga sempre pela rodovia asfaltada e assim que subir uma serra mais íngreme fique atento ao Albergue do Elefante Hospedaria do Elefante que fica em frente a Pedra do Elefante.

Alternativamente, pode-se sair de Vitória pela BR-101 em direção ao sul do estado até o trevo de acesso à Guarapari, que fica após o pedágio (14,5km), e virar à direita em direção à Buenos Aires.

A vantagem da segunda rota é que o valor do pedágio é menor em relação à Rodosol, no entanto há mais caminhões pesados.

Estacione o carro no albergue na hospedaria e solicite passagem ao Martin ou Alessandra. A caminhada começa passando por uma porta e descendo as escadas que dão acesso aos quartos. Desça até o final cruzando uma pequena ponte e siga à direita em direção à uma “academia ao ar livre”. Na cerca, contorne pela esquerda até achar uma passagem, entre no pasto sujo até encontrar a mata original. A entrada da trilha não é clara, mas uma vez dentro, a trilha está bem definida com fitas de sinalização. A caminhada dentro da mata não dura nem 5 minutos até a base das vias.

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Histórico


Por “Poul” Soares

Em meados de 2013 o escalador Poul Soares fez a primeira investida ao redor de Buenos Aires, em busca de uma nova falésia para o desenvolvimento da escalada esportiva capixaba. Achou uma “testa” amarela na base da conhecida Pedra do Elefante e imaginou que ali poderia ser um lugar interessante, porém nessa época não chegou mais perto para olhar com detalhes o local. 
No dia 05/08/2014 esse possivel acesso foi testado pela equipe Poul, Fabio Fabre e Felipe Alves. O Fabio conquistou a via “Dumbo” e abriu o acesso por cima, que possibilitou a abertura da primeira via da face principal da falésia, “Sid” (projeto).
No dia 09/08/2014 Poul, Antonia Felipe Alves, Guilherme, Felipe Sertã e Diogo Rebit retornaram ao local, e novas vias foram abertas. Vias: “Manny” (projeto), “Ellie” (projeto) por Poul e Antonia. “Elefante Branco” e uma via na fenda, “Mamute” (projeto) por Felipe Sertã e Guilherme. E por fim, Diogo Rebit acessou a parte de cima pela via “Sid” e fez um novo acesso para outras vias serem abertas por cima, e em conjunto com Felipe Alves abriram a via “Ichiryuu” (Projeto). 
 
No dia 01/08/2014 resolveu averiguar de perto e depois do deslumbre inicial, constatou que realmente seria interessante investir em conquistas no local. Conversou com os proprietários do Hotel Pedra do Elefante, Martin e Alessandra, que dá o acesso ao novo pico de escalada, e os mesmos se prontificaram rapidamente a ajudar e contactar o Sr. Romero, proprietário das terras vizinhas, onde está localizada a falésia. A Alessandra fez o primeiro contato telefônico com o Sr. Romero, e após um novo contato telefônico feito pelo Poul, foi confirmado a autorização para abrir vias de escalada no local. Ainda é necessário uma conversa mais formal, pessoalmente com o Sr. Romero para que seja explicado o que será feito no local, quem irá frequentar, para que tudo fique acertado completamente.
 
Com essa autorização do Sr. Romero, no dia 03/08/2014 a primeira investida foi feita no local. Poul e Antonia fizeram a trilha de acesso até a base da rocha e tentaram fazer um acesso por cima do local onde as vias serão abertas, para facilitar esse trabalho. Mas ao chegarem no alto, ao descerem de rapel para fazer esse acesso, constataram que existe uma diáclase separando a falésia ao meio, com um acesso a uma cavidade subterrânea. Com isso não conseguiram esse acesso para abrir as vias por cima, mas deu para visualizar um novo possível acesso, por baixo. 

 

Melhor época

A melhor época é durante o inverno quando a temperatura é mais amena. A falésia fica dentro da Mata Atlântica, com sombra pela manhã, mas é possível escalar o dia inteiro.

Equipo

Uma corda de 50m, 10 costuras, lona e repelente. Algumas vias são em móvel, vide croqui.

Rocha

Gnaisse

Água/Comida

Levar de casa.

Onde ficar

A cidade mais próxima é Guarapari que oferece uma boa infra-estrutura hoteleira.

Croqui

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Três Pontões

Índice

Aproximação pela face sul.

Como Chegar

Da cidade de Afonso Cláudio, tome a saída norte pela avenida principal em direção a Itarana.

Para acessar a face oeste, na localidade de Arrependido, tome a saída para São Pedro.

Para acessar as outras faces, siga pela rodovia e tome a saída para Garrafão mais a frente.

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História

Relato de Ricardo Menescal sobre a conquista da via Normal de 1958

Os pontões de Afonso Cláudio, pelo isolamento da região, tornaram-se um objetivo meio misterioso e cercado de dúvidas. Alguns lhes haviam visto em fotografias de muito longe e tudo mais carecia de informações. Em março do ano passado, quando de passagem por Vitória, ocorreu-me conhecer a montanha, vista de avião. Um amigo, instrutor do aeroclube local, Rômulo Finamoro Filho, apresentou-se a colaborar comigo, proporcionando-me uma minuciosa exploração aérea durante a qual foram batidas diversas chapas. Somente agora surgiu a oportunidade de juntarmos um grupo que, contando com a presença de Drahomir Vrbas (Jimmy), Hamilton Maciel e Orlando Lacorte, assegurava, de antemão, o pleno êxito esperado. O último teve um impedimento, sendo substituído à altura por Patrick White. Na ocasião, em Alegre, o clube excursionista local festejava o seu terceiro aniversário, o que, juntamente com a comemoração do Jubileu de Prata da primeira escalada ao Pico da Bandeira por uma entidade esportiva, propiciou a organização de vários festejos. O grupo, acrescido de Olga Menescal e Astrid Ullup, desviou-se do seu itinerário para levar ao Centro Excursionista Pico da Bandeira e ao guia de 25 anos atrás, Hugo Bluze, o cordial abraço do Clube Excursionista Carioca, dedicando-lhes a conquista que seria tentada. Passando de Alegre para Afonso Cláudio, dia 13 ali chegamos já à noite, após uma viagem por “caminhos carroçáveis” em que foi posta à prova a bravura de nossa caminhoneta. Na cidade avistamo-nos com o Prefeito, Dr. João Eutrópio, que juntamente com sua senhora nos proporcionou inúmeras amabilidades, mui especialmente às nossas companheiras que ficaram na cidade. No dia seguinte, ainda cedo, partimos, acompanhados de um cicerone local, para uma fazendola na base da montanha (550 m). Seu proprietário solicitamente levou-nos até um local que achamos ideal para o acampamento base (950 m), transportando num animal todo o equipamento. Nesse mesmo dia fizemos nosso primeiro contacto com a montanha atingindo o paredão inicial conquistando o primeiro lance. Voltamos à base para buscar um tronco de árvore que seria de imensa utilidade. No dia seguinte, ainda cedo, atingimos o lance preparado na véspera e continuamos galgando paredões e chaminés até atingirmos a altura em que a montanha se divide em quatro pontões e não três, como julgam os moradores locais. Ali ficamos, Jimmy e eu, encarregados de levar montanha acima o tronco, enquanto Pat e Hamilton seguiam em exploração, penetrando o colo formado pelo pontão maior e o menor (Diabinho, o mais difícil) em busca de um acesso pelo outro lado. Algum tempo depois ouvimos nos chamarem de outra garganta, entre o mais alto e o segundo, Pat e Hamilton, após diversos lances, haviam atingido a base de uma chaminé que corta o pontão maior de lado a lado. Seria essa a única via de acesso possível ao cume. Seguimos todos para essa base “guindando” o tronco pesado e incômodo em certas posições perigosas. 

A chaminé grande nos surpreendeu: em toda a nossa vasta experiência excursionista, acumulada durante longos anos de prática do esporte, nunca havíamos deparado com uma chaminé tão extensa, vazada de ambos os lados, sem nenhum descanso intermediário. Avaliamo-la em 45 metros, ou seja, a altura de um edifício de quinze andares. A maior do gênero (lance livre) que conhecíamos até então era a da Agulha do Diabo, com 18 metros. O adiantado da hora e o cansaço não nos animavam. Começou o inevitável “Jogo de Empurra”: – Ninguém se anima? Após algum descanso, Pat iniciou os primeiros quinze metros de rala-costas, no fim dos quais começou a preparar o orifício para colocação de um grampo. Decorrido algum tempo Jimmy subiu para substituí-lo, terminando a cravação do primeiro “grampo de expansão” (13:00 hs). Jimmy, até então na retaguarda, mostrou ser o escalador de fibra e resistência de que sempre ouvíramos falar. Prosseguindo à frente, ainda colocou mais dois grampos (13:30 e 15:50), sendo o último a um espaço de mais de vinte metros do primeiro. Só a falta de um quarto grampo obrigou-o a voltar. Retornamos exaustos ao acampamento. Dia 16 – Tempo nublado e ameaçador. Apreensivos, subimos à base da chaminé auxiliados por noventa metros de cordas fixas, estendidas nos paredões iniciais. Às 10:00 h atingimos a chaminé. Novamente Jimmy atirou-se à luta como “cão raivoso”. Hamilton seguia-lhe pouco atrás para manobrar a corda de segurança. Após meia hora de ansiedade ouvimos a notícia da colocação de mais um grampo e, pouco depois, Hamilton, pondo fim a um suspense enervante, nos gritou que Jimmy vencera a chaminé: num movimento de audácia, pulara da posição de uma perna de cada lado da chaminé para cima do platô, idêntico à unha da Agulha do Diabo. Hamilton, Pat, o tronco e finalmente eu, chegamos a esse platô. A derradeira etapa em direção à meta final foi a colocação do tronco da unha para o pontão, por sobre a chaminé, destarte servindo de ponte por onde Pat atravessou o vazio de aproximadamente 3 metros da chaminé, galgando o cume do maior dos três pontões de Afonso Cláudio. Eram exatamente 12:00 horas do dia 16 de julho de 1958. De baixo, ouvimos vários tiros dos colonos que já nos acompanhavam com vivo interesse. Por feliz coincidência, vinha chegando à base o Prefeito trazendo em seu carro Olga e Astrid que confessaram grande emoção ao avistarem, de longe, uma bandeirinha tremulando e, logo abaixo, quatro vultos que tinham aos seus pés uma das mais belas montanhas do nosso país.

Fonte:http://www.carioca.org.br/blog/posts/tres-pontoes-de-afonso-claudio

Clima

2/5

Face Sul (Normal)

Data da conquista

1958

Conquistarores

Ricardo Menescal, Drahomir Verbas, Patrick White e Hamilton Maciel

Equipos

Via original da conquista dos Três Pontões de 1958 pelos escaladores Ricardo Menescal, Drahomir Verbas, Patrick White e Hamilton Maciel, todos do Clube Excursionista Carioca – CEC.. A saída da via não é muito clara (vide figura). O fato é que começa numa das grotas que leva ao pé do dedinho e depois segue contornando a pedra (escalaminhando) até entrar num corredor (chaminé) estreito que leva a um platô. Este trecho pode ser feito sem estar encordado. A partir dali sobe por uma chaminé em tesoura até encontrar um grampo (podre) que está a uns 25-30m do chão. Depois segue pela chaminé que vai estreitando até atingir a parada (dupla) do ante-cume do Pontão Maior. Dali para o cume é preciso laçar um grampo velho com a corda e se puxar nela para chegar no cume.

Alternativamente, uma vez que o grampo da chaminé está inutilizado pela ferrugem, na chaminé final, há a possibilidade de usar a variante da conquista de 1970 e atingir o cume pela chaminé da direita que separa o Pontão Maior do Tubarão. Esse trecho começa pela face protegendo em 2 grampos até chegar na base de uma chaminé larga e segue até um pequeno platô onde é possível montar uma parada móvel (Camalot #4). Dali para cima segue pela fenda que separa o Pontão Maior do Tubarão até atingir um colo para então seguir pelo costão que leva ao ante-cume.

Para descer do cume, há a possibilidade de voltar pela mesma via ou descer pela via Garganta Profunda + Garganta Seca pela face sul (2 cordas de 50m). O início do rapel está marcado com uma seta de pedra que leva a parada que fica um pouco abaixo do cume.

Para ler mais sobre essa escalada no blog, clique aqui!

2/5

Chaminé Norte

1970

Data da conquista

1970

Conquistarores

Carlos Braga, Jean Pierre, José Silva, Luiz Branca, Rodolfo Chermont.

Equipos

Proteções

Grampo original da conquista.

Via conquistada em 1970 pela chaminé da face norte dos Três Pontões (vide o Timeline)  pelos escaladores Carlos Braga, Jean Pierre, José Silva, Luiz Branca, Rodolfo Chermont (CEC). A via segue a linha natural da chaminé norte até atingir o colo para depois seguir pelo corredor (em chaminé) até a base da chaminé em tesoura da conquista original. Neste ponto, em vez de seguir pela chaminé original, os conquistadores seguiram pela chaminé estreita da direita, vencendo um lance em aderência até chegar na base da chaminé. Após a chaminé, chega-se a um pequeno platô onde é possível de montar uma parada (Camalot #4). Dali para cima, segue pela chaminé até o colo, para seguir pela aresta até a parada da conquista de 1958.

5/5

Inferno na Torre

5o, VIIc ou A1, D2, E3, 230m

Data da conquista

1996

Conquistarores

Gilberto Azevedo e Roberto Tristão

Equipos

Duas cordas de 60m; 17 costuras, sendo algumas longas; Estribo caso entre em artificial; Ascensores e Camalot #.5-#2.

Proteções

Grampo original da conquista com grampos de inox em algumas paradas.

A via “Inferno na Torre” é uma das vias do livro “50 vias clássicas do Brasil” de Flávio e Cíntia Daflon, por isso ela vem sendo bastante frequentada nos últimos tempos, principalmente durante o inverno. Mas isso não quer dizer que encontrará fila, muito pelo contrário, por aqui, assim como em grande parte do Espírito Santo, o mais comum é passar o dia sozinho na montanha.

Essa via foi conquistada em 1996 por uma dupla de escaladores locais que após inúmeras incursões conquistaram a imponente agulha.

Ascensões em livre

1a ascensão – Dante (14/03/2017)

1a repetição – Fabrício Amaral (05/2017)

2a repetição – Naoki Arima (07/2018)

3a repetição – Rodrigo Guizzardi (09/2018)

4a repetição – Caio Afeto

5a repetição: Alex Mendes (2022)

2/5

Vândalos Inocentes

Data da conquista

2004

Conquistarores

Nello Aum e Pedro Trindade

Equipos

Via conquista em 2004 pelos escaladores mineiros Nello Aum e Pedro Trindade.

Para ler mais, clique aqui!

4/5

Tubarão

(4o, VI, D1, E2, 155m)

Data da conquista

Conquistarores

Equipos

Duas cordas de 60m; Dois jogos de Camalot (grandes).

Proteções

Parada dupla com chapeleta galvanizada no cume.

Chaminé conquistada pelo escalador Roberto Tristão. Essa chaminé de aproximadamente 20m dá acesso ao segundo pontão que forma os Três Pontões de Afonso Cláudio.

Para acessar a base da chaminé, a melhor forma subir pela Vândalos Inocentes até a base do Dedinho e depois seguir escalaminhando pela via original de 1958 até a base da grande chaminé. Em vez de subir pela chaminé de 1958, sobe-se pela chaminé de 1970 até o platô. Dali, faz uma pequena travessia à direita até encontrar a chaminé que leva ao cume.

Requer muito material móvel grande (Camalot #4, #5 e #6).

Para descer, há uma parada dupla no cume.

5/5

Boca da Serpente

(5o, VI, A0, D3, E2, 270m)

Data da conquista

25/01/2015

Conquistarores

Robinho, Emerson, Caio Afeto, Naoki Arima e Roney DuNada

Equipos

2 cordas de 60m; 2 jogos de friends, sendo 1 Camalot #6; 8 costuras;

Proteções

Grampos até a P5 e chapeleta galvanizada com chumbador 3/8 no resto.

1a enfiada: A via começa bem no colo da face leste dos Três Pontões. Neste ponto, saem duas vias: a Vândalos Inocentes à esquerda e a Boca da Serpente à direita. A primeira enfiada tem uns 20m e começa em diagonal à direita com um crux de 6o na saída (não obrigatório). A parada fica na segunda parada, num grande buraco.

2a enfiada: outra enfiada curta de uns 25m em travessia à direita. O crux fica bem na virada de um teto em chaminé. Não há palavras no mundo que consiga explicar essa movimentação, mas é um lance acrobático de 6o grau. A parada fica logo em seguida à direita.

 

3a enfiada: A enfiada começa com uma dominada bem estranha até chegar num lance sem agarra. Ali, é preciso fazer um lance em A0 para ganhar um balcão e seguir a escalada (à direita). A enfiada transcorre de um buraco ao outro, indo para direita para depois voltar à esquerda. Nessa enfiada é preciso gerenciar muito bem a corda para minimizar o arrasto. A parada fica num buraco (é óbvio!!). 20m. 5o SUP com A0

4a enfiada: A enfiada segue para cima com um crux logo na saída (não obrigatório). Depois há outro crux em um lance negativo que exige uma certa confiança nos cristais. A P4 foi duplicada para garantir maior segurança (grampo + chapeleta). 25m. 6o SUP.

 

5a enfiada: Logo na saída há uma movimentação bem estranha que foi passado em A0. Na saída do artificial há uma agarra muito suspeita que fica bem na linha do segurança. Atenção redobrada e levitação máxima para virar o lance. O crux da enfiada fica logo acima num lance de 6o (não obrigatório). Depois a linha segue até a grande caverna. A parada dessa enfiada também foi duplicada (grampo + chapeleta). 30m. 6o grau com A0.

6a enfiada: Da caverna para cima, a via muda totalmente de estilo. Saem os grampos e entram os móveis. A saída da enfiada é bem óbvia, começa atrás de um grande bloco, seguindo uma chaminé, até bifurcar em 2 oposições após um bloco entalado. A linha transcorre pela oposição da esquerda até uma parada que fica logo na virada. Também há outra parada logo acima, num platô mais confortável. Essa enfiada foi apenas isolada, mas deve ser um 6o grau em móvel. 30m.

7a enfiada: No platô há uma fenda frontal bem óbvia e outra fenda em oposição à direita. A linha segue por essa oposição em negativo até a virada. A parada fica no final da fenda antes do negativo. Essa enfiada também foi apenas isolada. Sugerimos um 6o grau em móvel para ela. 25m.

8a enfiada: Enfiada mista com possibilidade de passar em livre. Começa nuns buracos até chegar num grande bloco entalado (!!!). Depois da virada, segue pela fenda até chegar na base de um grande teto à esquerda. Essa enfiada é protegida com chapas e peças. 30m. Lance de 6o grau obrigatório.

9a enfiada: A via segue à direita passando por muitos blocos. Depois desse lance há duas canaletas. A via transcorre pela canaleta da direita, onde há uma chapa no início (escondida) e outra na metade. Depois segue pela canaleta até o colo que separa o Tubarão do Pontão Maior. A parada fica no lado do Pontão Maior após um esticão (fácil) em agarrência.

10a enfiada: Enfiada comum a Chaminé Norte. O lance final que dá acesso ao cume foi originalmente conquistado usando uma escada de ferro que não existe mais. Atualmente o lance é vencido laçando o grampo do cume. 8m.

Descida: A melhor forma de descer é pela face sul, usando a parada da P9. Substituir as fitas! A descida por esse lado exige desescalada em chaminé, mais 3 rapeis em grampo simples (130m). Essa descida é bem complicada para quem não conhece a linha. Caso chegue no cume a noite, e não conheça bem a descida, o ideal é bivacar na área do Dedinho para continuar a descida com luz do dia.

DICAS GERAIS

  • Um bom lugar para usar de base para a escalada é o Cantinho dos Três Pontões. O proprietário, Itamar, é um grande conhecedor da região. Um excelente lugar para pegar alguns betas de aproximação;
  • A face leste, durante o verão, pega sol pela manhã e sombra o resto do dia. No inverno, pega sol o dia todo;
  • Se escalar no verão, levar um anorak ou corta-vento, pois venta bastante;
  • Se descer pela face sul é possível voltar à base da via (no colo) subindo a grota. A caminhada é bem tranquila;
  • Usar sempre o capacete, pois há muita pedra solta;
  • Atenção redobrada com as quinas!
  • Nunca reutilize as fitas abandonadas nos rapeis, sempre remova a antiga e coloque uma nova!
  • Os grampos das 5 primeiras enfiadas são bem antigas, algumas bem oxidadas, atenção redobrada!

Para ler mais sobre essa escalada no blog, clique aqui!

5/5

Garganta Seca e Garganta Profunda

(4o, VI, D1, E2, 155m)

Data da conquista

2015

Conquistarores

Naoki Arima e Gillan e Naoki Arima, Robinho e Felipe Sertã.

Equipos

Duas cordas de 60m; 10 costuras, sendo algumas longas; e 2 jogos de friends.

Proteções

Chapeleta galvanizada de 3/8. Exceto na P2 da Garganta Seca que é de inox.

5/5

O Voo da Águia

6o, VIIIc, D4, E3)

Data da conquista

2015

Conquistarores

Ed Padilha, Val e Willian Lacerda

Equipos

Duas cordas de 60m; 30 costuras, sendo algumas longas; 2 jogos de Camalot completo.

3/5

Bloco do Arrependido

O Bloco do Arrependido é uma pequena área de escalada esportiva localizada na base dos Três Pontões e conta com nove vias e dois projetos. 

Em geral, todas as vias são bastante exigentes e atléticas, com exceção das três vias que estão no pequeno bloco ao lado.

Em 2010 foi reportado que várias chapeletas foram removidas por alguma pessoa. Não se sabe a situação atual das vias.

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Lage das Pedras

Índice

Saída da via.

Distante a apenas 45km da capital, Vitória, pedra de Laje das Pedras é uma excelente opção para quem busca escalada tradicional perto da cidade com uma bela vista das montanhas capixabas e das praias do Espírito Santo no mesmo cenário.

Como Chegar

Saindo de Vitória, tome a Rodovia do Sol em direção a Guarapari, passando por Vila Velha via Terceira Ponte. Assim que passar pelo pedágio de Guarapari, entrar à direita na estrada que leva a Aquamania (tem uma placa) – km 0. Passe pelo perímetro urbano e logo em seguida, depois de um condomínio de casas, vire à esquerda (km 2,6). Siga sempre pela principal e na primeira bifurcação, tome à direita (km 6,6) e mais adiante, novamente à direita (km 7,3). Siga sempre pela estrada até ver a pedra à esquerda. Assim que estiver de frente para a pedra, pegar uma saída à esquerda bem óbvia com uma porteira (km 8,2). Siga por esta estrada até o fim, passando por mais duas porteiras. O último sítio é do Sr Lídio Alvarenga (km 9,1). Solicite passagem e siga caminhando em direção à pedra. Passe a porteira e siga até a próxima porteira que está trancada. Estacione o carro e solicite passagem na casa da direita (Sr. Marcelo).

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Aproximação

A partir do ponto onde fica o carro, siga caminhando pela estrada em direção à pedra pela estrada passando ainda por mais uma porteira (aberta). No entroncamento, vire à esquerda, à direita fica o sítio, passe outra porteira e siga pelo pasto até uma baixada com vários blocos à direita. Caminhe até o fim da área alagada e procure uma subida pelo lado direito que leva a outro pasto mais alto. Siga reto em direção à pedra até encontrar a mata e procure o início de uma trilha bem marcada. Essa trilha leva ao cume da pedra contornando pela direita. Todas as vias ficam perto dessa trilha, basta se orientar pelo croqui.

4/5

Jardim Labirinto

(VI, 7a, D1, E2, 235m)

Data da conquista

2015

Conquistarores

Naoki Arima e Roney DuNada

Equipos

Duas cordas de 60m; 10 costuras, sendo algumas longas.

Proteções

Chapeletas galvanizadas com chumbador 3/8 pol.

1a enfiada

Solo, sem grampo até a P1. 30m. Dificuldade IIo. Dá para ir de bota.

2a enfiada

Enfiada crux da via. Enfiada de 7o grau com muitas passadas de aderência. Os movimentos mais duros estão na travessia final à esquerda. Sexto grau obrigatório. 35m, bem protegido E2.

3a enfiada

Enfiada em diagonal à esquerda com passada de 6o grau na saída. Depois segue por um terreno mais tranquilo até o platô. Parada natural. 35m.

Caminhada pela mata à esquerda contornando a base e subindo pelo costão chegar na base do diedro.

4a enfiada

Começa num diedro sujo. Proteção móvel opcional (Camalot #3 e #4), depois segue pela aderência em chapas (2) até a árvore. 20m.

Caminhada pela mata. subir a mata até encontrar um formigueiro gigante. Quebrar à esquerda nesse ponto e seguir até a pedra.

5a enfiada

Escalada tranquila com um crux fácil na saída. Depois segue contornando a pedra até ganhar o platô e finaliza numa grande travessia. 35m.

6a enfiada

Enfiada curta com um crux na saída, depois a pedra perde inclinação e tudo fica mais fácil. Usar a parada acima, mas a dica é não parar nela e seguir à direita até uma outra parada um pouco mais abaixo.

7a enfiada

Começa em diagonal à direita seguindo um veio de cristal até ganhar o lance e depois segue em travessia à esquerda até chegar no platô. A parada está no final do platô.

7a enfiada (variante)

Em vez de fazer a travessia para segunda parada da P6, essa variante óbvia segue reto para cima por uma parede vertical, evitando o contorno pela direita. 

8a enfiada

Enfiada curta de 20m com 2 crux’s de 6o na sequência. Os dois lances podem ser roubados. Cume!

Descida

Opção 1 – Descer caminhando (requer desescalada e rapel curto)

Opção 2 – Pela via

P8 até a “P6”. Parada que fica à esquerda da P6 (50m).

P6 até o platô  de mato (50m).

Caminhada pela mata até a P4 (árvore).

P4 até a P3 (40m).

Rapel em diagonal até a P2 (35m).

P2 – Base (60m).

Dicas adicionais

  • Levar 2 cordas de 60m para o rapel;
  • Levar fita de abandono para os rapeis. As paradas estão com uma argola e uma chapa;
  • Levar aquela sapatilha apertada para esportiva. Não usar sapatilha de parede;
  • O livro de cume está embaixo de uma pedra, logo acima da P8;
  • Pedir passagem no sítio do Sr. Lígio Alvarenga.

ATENÇÃO!

Ao entrar nas terras do Sr Lídio, é mandatório pedir passagem tanto com o proprietário quanto com o caseiro, Marcelo, que mora numa casa antes da casa do Sr. Lídio.

3/5

Lídio Alvarenga

(4o, VI, D1, E2, 155m)

Data da conquista

19/11/2002

Conquistarores

M. Castilho, F. Leone e L. P. Pimentel.

Equipos

Uma ou duas cordas de 60m; 10 costuras, sendo algumas longas.

Proteções

Grampos intercalados com chapeletas de inox (chumbador 3/8 pol.)

Descrição das enfiadas após a manutenção realizada pelos conquistadores em 2017.

OBS: Em 2018, foi constatado que algumas chapeletas de aço inox apresentam corrosão por cloreto. Não confiar na boa aparência das chapeletas!

1a enfiada

A 1a enfiada é um II grau com um grampo antes da parada. É totalmente solável de tênis para começar a escalada encordado a partir da P1. Mas é melhor se equipar na base. 25m

2a enfiada

Enfiada tranquila e bem protegida (5 proteções) com um crux de 4o grau antes de chegar na parada. 30m

3a enfiada

Enfiada crux da via. Começa com um crux logo na saída para depois cair para esquerda e voltar novamente à direita, onde fica o crux da enfiada (bem protegido). 30m. 7 proteções.

4a enfiada

A enfiada sai à direita até a primeira proteção e depois segue pelas canaletas. Ignorar a primeira parada dupla e fazer a P4 na 2a parada dupla. Enfiada longa, gerenciar bem o atrito.

5a enfiada – A última enfiada sai pela direita novamente até a primeira proteção e depois segue reto para cima. 30m. 3 proteções.

Descida

É possível descer pela própria via (com uma ou duas cordas) ou caminhar pela mata até a parada final da via “Sem querer querendo” e fazer um rapel de 70m até a base para seguir a descida pela trilha. Caso opte pelo rapel pela própria via, a opção mais rápida é fazer um rapel curto do cume até a P4, depois um rapel no limite até a P2 e depois até o chão. Neste caso é preciso abandonar uma fita na P4 (grampo e chapeleta).

3/5

Sem Querer Querendo

(4o, VI, D1, E2, 155m)

Data da conquista

19/04/2014

Conquistarores

Naoki Arima e Caio Afeto

Equipos

Duas cordas de 60m; 10 costuras, sendo algumas longas; micro-friend opcional.

Proteções

Chapeleta galvanizada com chumbador 3/8 pol.

1a enfiada

Escalada tranquila de agarrência de aproximadamente 50m. 6 proteções, mais a parada. O lance da saída pode ser protegido com micro-friend.

2a enfiada

Nesse trecho a pedra perde inclinação e a escalada fica mais tranquila. 3 proteções mais a parada.

Descida

Infelizmente as paradas não estão com argolas. Para as futuras repetições é obrigatório levar duas fitas de abandono.

2/5

Caminho dos Ventos

(4o, VI, D1, E2, 155m)

Data da conquista

18/11/2002

Conquistarores

Márcio Castilho, Flávio Leone e Luiz Paulo Pimentel

Equipos

Uma corda de 60m; um jogo de nut; e um jogo de móvel.

Proteções

Grampo de 12mm.

04- Caminho dos Ventos

1a enfiada

Começa numa fenda que não é fenda e que não faz parte da grande fenda do diedro. Essa fenda/calha fica à esquerda da principal. Logo na saída, depois de proteger, tem um crux de 6o SUP (obrigatório) em agarra para ganhar a base da fenda. Depois segue pela fenda, usando a fenda e as agarras para progressão. As colocações são fáceis e à prova de bomba em sua grande maioria. O crux dessa fenda fica na metade, num esticão em busca de umas lacas em forma de asa de borboleta (Dá para passar em artificial A1). Depois segue à esquerda em travessia por agarras até uma outra fenda cega, onde tem um grampo. Dali para cima, a conquista original passou em buraco de cliff, mas é possível passar em livre (7o).

2a enfiada

Começa em A0 para costurar o primeiro grampo e depois segue em livre à direita até um platô descaído. Depois de costurar o grampo seguinte, a via segue reto para cima em direção ao cume. Esse lance é um pouco exposto por causa do potencial de cair no platô, mas é fácil.

Descida – Com duas cordas de 60m dá para descer direto até o chão.

Equipos para repetição

um jogo de nut e um jogo de friends. Repetir peças pequenas e médias. Levar 1 Camalot #4 ou equivalente. O jogo de nut é imprescindível!

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Pedra São Luis

Como chegar

A Pedra São Luis está localizada na cidade de Castelo, ES, na borda oeste do complexo granítico do Forno Grande.

Saindo de Vitória, a melhor opção é tomar a BR-262 em direção à Belo Horizonte e na cidade de Venda Nova do Imigrante (100km), pegar a estadual ES-166 em direção a cidade de Castelo. 7km depois da entrada da Gruta do Limoeiro, pegar uma estrada vicinal à esquerda, após uma curva forte em direção à Fazenda do Centro (sinalizado). Siga pela estrada de chão, passando pela Fazenda do Centro por aproximadamente 5km até uma saída à direita passando por uma ponte. Atravesse a ponte e siga em direção à pedra. Na primeira bifurcação tome à esquerda e depois entre à esquerda na 3a saída até a propriedade da família Laquini. Solicite passagem e siga em direção a pedra.

A saída da via é bem fácil de identificar. A primeiras chapas são visíveis do chão.

Para ver as condições meteorológicas em tempo real, clique aqui!

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5/5

A última cartada

(6o, VIIc, A1, D3, E3, 470m)

Data da conquista

20/04/2014

Conquistarores

Equipos

Uma corda de 60m (para abandonar a via em qualquer ponto, 2 cordas de 60m). Aproximadamente 12 costuras, Camalot (#.4, #.75, #1, #2, #3, #4, #5). E um par de clif de buraco e um par de estribo para a nona enfiada.

A Pedra São Luis é um enorme monolito de granito localizado na borda sudoeste do complexo granítico do Forno Grande e é uma das pedras que mais vias na região. A maior via é a “A última Cartada” que transcorre pela face frontal (oeste) da pedra e possui aproximadamente 470m de extensão. Na face sul, há duas vias inacabadas e na face norte, junto à estrada que leva ao cume da montanha há um pequeno setor que conta com duas vias esportivas em móvel e uma tradicional com três enfiadas.

1a enfiada – Enfiada tranquila de 4o grau por dentro de uma grande canaleta d’água. No final passa de uma canaleta para a outra em direção a um platô. 60m.

2a enfiada – Segue novamente por um sistema de canaleta, desta vez, mais estreita e cada vez mais rasa. O crux está em passar de uma canaleta para a outra. Enfiada de 60m tendendo sempre à esquerda. 4o grau com uma passada de 5o.

3a enfiada – Enfiada longa de 60m em arco à esquerda. Começa na face e depois da primeira proteção segue por uma fenda/fissura com vegetação e usando as duas árvores como proteção. Para melhorar a proteção, a fenda oferece boas colocações em móvel (nuts e friends pequenos). Depois da fenda, seguir a linha das chapeletas em direção ao ponto mais alto da rocha antes de começar o mato. O crux está no final da enfiada, próximo a parada. Graduação sugerida, 4o grau com crux obrigatório de 6o.

 

Trepa mato. Da P3 entrar na mata passando pelas bromélias gigantes até encontrar a primeira árvore grande (10m). Montar uma parada natural e depois seguir por dentro da mata até encontrar a pedra. Não precisa se encordar nesse trecho de mata.

4a enfiada – A enfiada começa bem à direita da pedra. Para acessar a base, siga costiando a pedra até a mata acabar e ver uma grande laca colada na base da pedra. A enfiada começa nessa laca, em móvel, (peça pequena) até a primeira chapeleta. Depois é só seguir para cima pela linha das chapas e no final fazer uma grande travessia à direita por baixo de um pequeno teto. Enfiada super estética e agradável de 5o grau. 40m.

5o enfiada – Enfiada em móvel por um grande diedro de aproximadamente 30m. Levar peças repetidas do Camalot #2 ao #4 ou equivalente. 5o grau.

6a enfiada – Enfiada em placa à esquerda de aproximadamente 30m. Enfiada exigente (7o) com o crux próximo a parada.

7a enfiada – Outra enfiada exigente (7o) de 30m em diagonal à esquerda. Há um crux na saída e depois perto da parada. 7o grau obrigatório.

8a enfiada – Enfiada tranquila de aderência. No final da enfiada, antes da parada há um crux  (6o sup) que pode ser passado em cliff de buraco (A1). 30m.

9a enfiada – Os primeiros 15m são em artificial de cliff. No lance do buraco, é preciso entrar em livre para buscar um furo de cliff mais a cima. Depois que a pedra perder a inclinação sair em livre à direita fazendo uma grande travessia até a parada. 40m.

10a enfiada – Enfiada longa em diagonal à esquerda com alguns esticões tranquilos. 60m.

11a enfiada – Enfiada curta em placa com boas agarras para ganhar um platô descaído.

12a enfiada – Enfiada pelas bromélias para ganhar o cume. Parada natural em árvore. O livro de cume está embaixo de um grande bloco de pedra, junto à parada. O restando é uma escalaminhada até o cume.

Descida

A via permite fuga em qualquer ponto, desde que leve 2 cordas de 60m. A maioria das paradas são com chapeletas mais uma malha, backupeada com fita. Considerar sempre a possibilidade de reforçar os backups. Pelo cume é possível voltar caminhando até a base. A caminhada é longa, aproximadamente 4km, mas sempre pela estrada.

4/5

Fissura e Diedro Atômico

V

Data da conquista

2015

Conquistarores

Caio Afeto e Naoki Arima

Equipos

Uma corda de 60m e um jogo de Camalot.

Face Norte

Na face norte da pedra, junto à estrada que leva ao cume da montanha, há duas vias esportivas e uma em móvel, todas protegidas com material móvel.

Fissura Atômica – V – 20m – Essa é a linha mais estética dentre as duas. Começa na parte alto que se acessa subindo um trepa pedra. A fissura frontal é de mão (Camalot #.75-#2) e vai até o platô, dali para cima entra em oposição invertida que vira um diedrinho até chegar num lance (crux) onde é preciso sair de uma fenda para buscar a outra. Depois é só seguir pela oposição invertida até a parada dupla (chapa com 1 argola). Requer: Camalot 2x #.5 – #2 e um Camalot #3. Beta: reserve um #1 para o crux.

Diedro Atômico – V – 20m – Essa fenda segue pelo diedro óbvio até se juntar com a Fissura Atômica no platô e segue até a parada. No trecho do diedro cabem Camalot #0.75 – #5 (importante).

Ponto de atenção: Nas duas vias, o crux é comum. Nesse lance é preciso saber proteger bem o lance, pois em caso de queda, o guia poderá bater no bico do platô que fica logo abaixo.

5/5

Última Página

6o, VIIa, D1, E2, 60m

Data da conquista

05/2018

Conquistarores

Caio Afeto, Diogo Rebit, Eric Penedo e Naoki Arima

Equipos

Uma corda de 60m e 2 jogos de Camalots.

Clima

A via fica na sombra sempre pela manhã. Durante o verão, o sol demora mais para chegar na via e durante o inverno o sol já bate nas primeiras horas da manhã.

1ª enfiada – A via começa na parte mais alta, num pequeno platô que pode ser acessado na altura da ponte de pedra. A primeira enfiada é uma escalada em aderência protegida com 6 chapas. O trecho final requer algumas peças (Camalot #1-#2). Parada fixa, 25m, 7a.

2ª enfiada – A via transcorre pelo diedro até a parada fixa que está na virada do trecho mais vertical. Requer 2x Camalot #.75; 1x Camalot #2; 3x Camalot #2 e #3. 20m, VI.

3ª enfiada – Continuação pelo diedro até a parada que fica um pouco abaixo do grande teto. A via vai até um pouco abaixo do teto onde há várias lacas podres. Requer 3x Camalot #2 e #3. 10m, VI.

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Pedra da Tartaruga

COMO CHEGAR

Saindo da capital Vitória, a melhor opção é pegar a BR-101 em direção ao sul do estado (RJ). Após o primeiro pedágio em Guarapari, entrar à direita em direção a Amarelos. Siga sempre pela estrada vicinal até encontrar uma porteira azul à direita (1,8km).

Estacione o carro ao lado da porteira, sem atrapalhar o fluxo, pule a porteira e siga caminhando em direção à pedra. Na casa branca, identifique-se. Os caseiros são o Fabinho e a Sônia (o proprietário das terras é o Sr. Batista). Nesta casa é preciso assinar um “livro de presença”, exigência do novo proprietário. Após isso, siga a estrada e ao passar pela porteira, vire à direita e passe por outra porteira e continue caminhando pela estrada com mato. Quando a estrada estiver na parte alta, antes da descida, procure por uma trilha que sobe em direção à pedra. A trilha irá sair na altura das primeiras vias da esquerda.

 

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Rocha

A parede fica voltada para o sul e fica na sombra pela manhã. Com exceção dos dias nublados, a tarde costura ser bem castigaste.

Melhor Época

Granito abrasivo. Denominação geológica: Granito. Maciço Viana. Suíte intrusiva Espírito Santo.

Equipo

Basicamente uma corda de 60m, 16 costuras, lona e repelente.

Aviso

Algumas proteções, principalmente as que estão expostas à chuva, encontrem se bastante oxidadas, semelhante ao que está acontecendo em Viana. Recomenda-se cautela ao usar essas proteções.

Croqui

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Pedra do Limoeiro

A Pedra do Limoeiro é uma grande pedra que destaca na paisagem logo que termina de descer a Serra do Limoeiro, em direção ao Distrito de Praça Oito em Itarana. Atualmente a pedra conta com duas vias mistas na face oeste da pedra. Esta mistura de proteção faz dessas vias um diferencial na região, uma vez que fendas são feições pouco comuns no Estado. 

Como chegar

Esta pedra encontra-se na localidade de Praça Oito, entre Itarana e Santa Teresa. Da capital Vitória, a pedra está distante a 110km (2h).

O melhor ponto para deixar o carro fica antes de Praça Oito. Assim que descer a última serra antes de chegar em Praça Oito já é possível de avistar a pedra no lado direito. O estacionamento fica ao lado de um bar (esquerda) com uma cancha de bocha no outro lado da estrada. Para solicitar passagem, dirija-se à casa da esquerda do bar.

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Aproximação

Suba a estrada ao lado da cancha de bocha até chegar no curral (até aqui é possível chegar de carro). Estacione o carro e siga caminhando em direção ao desmoronamento. A depender da época do ano (período de chuva), esse trecho costuma estar com bastante mato. Já na época da seca, o pasto fica mais ralo, mas ai os carrapatos fazem a festa.

Suba pelo desmoronamento até encontrar a pedra. Esse trecho, possui alguns lances técnicos, principalmente na saída. Caso não esteja confortável, não hesite em calçar a sapatilha, pois há pelo menos dois lances “estranhos”. Na pedra, siga à esquerda até encontrar o grande diedro. Não confundir com o diedro visto do desmoronamento. Para descer o rampão que dá acesso, há uma árvore no lado esquerdo com uma fita e malha para descer (70m). Após esse rapel, uns 5m abaixo, há uma chapa de inox para descer o trecho mais vertical (35m). A aproximação dura em média 40 minutos.

Clima

4/5

Eu sou a lenda

5o, V, E2, D1, 175

Data da conquista

20/10/2013

Conquistarores

Naoki Arima, Caio Afeto, Roney DuNada e Zé Márcio

Equipos

2 cordas de 60m;8 costuras, sendo algumas longas;fitas e mosquetões;Cordeletes ou fitas para abandono nos rapeis;1 jogo de friend (#.3 - #3).

Descrição das enfiadas

1a enfiada – IV – 20m. Começa numa fenda frontal de dedo e depois sai em travessia, protegida com chapas, à esquerda, até encontrar a parada perto do diedro.

2a enfiada – IV – 25m . Começa com uma pequena travessia à esquerda até encontrar a fenda frontal. Sobe pela fenda até o final e depois entra na face até encontrar a parada. Camalot #.75 – #3.

3a enfiada – V – 35m. Escalada constante pela face até chegar num pequeno platô de mato. Tem um pequeno crux na chegada do platô. A dica é dar um balão pela direita antes de chegar no platô.

4a enfiada – IV – 40m. Começa em móvel por uma laca bemóbvia e depois segue pela face até a parada.

5a enfiada – IV – 40m. Escalada pela face em direção a uma árvore visível da parada. Depois da chuva, este trecho poderá estar molhado. Parada dupla de inox.

O livro de cume está logo acima da árvore, debaixo de umas lacas.

Rapel

P5 – P4 = 50m

P4 – P3 = 40m

P3 – P2 = 40m ou P3 atéa base com uma corda de 70m.

P2 – chão = 50m

3/5

Manual da fenda cega

(4o, VI, D1, E2, 155m)

Data da conquista

01/07/2017

Conquistarores

Naoki Arima e Cosme Maneti

Equipos

2 cordas de 70m;6 costuras, sendo algumas longas;fitas e mosquetões;cordeletes ou fitas para abandono nos rapeis;2 jogos de friend (#.3 - #2) + 1x #3 e #4.

Descrição das enfiadas

1a enfiada – O início da via fica à esquerda da via “Eu Sou a Lenda”. Para acessar a base é preciso seguir a parede passado por uns trepa blocos até chegar a uma árvore que fica no início de uma chaminé que vai se estreitando para cima. A via começa nessa chaminé que depois vira uma fenda frontal de mão. Assim que a fenda sumir, pega a fenda da direita e segue até o fim. Neste ponto, faz-se uma travessia à direita, pela face da pedra, até chegar na fenda frontal da 2a enfiada da via “Eu sou a lenda”. A dica é reservar um Camalot #75 e #4 para o final. Compartilha a P2 da via “Eu sou a lenda”. IV, 35m.

2a enfiada – A via segue pelas chapas da via “Eu sou a lenda” até a próxima parada que fica num platô confortável.

3a enfiada – A via segue em travessia à esquerda para buscar outro platô que logo em seguida vira um diedro. A linha segue protegendo nesse diedro até o fim. No final, a via segue pela face da pedra protegendo em uma chapeleta até a parada dupla. Levar peças pequenas. V, 40m.

4a enfiada – A linha segue pelo segundo sistema de diedro, porém dessa vez mais vertical e mal protegido. O crux da enfiada está protegido com uma chapeleta. Quando a fenda acaba, a escalada segue em agarrência até o platô onde há várias árvores para parada. VI, 35m.

5a enfiada – A última enfiada segue em diagonal à esquerda por um platô e depois segue para cima em agarrência. Até a 2a proteção fixa, a via volta à direita em direção a um cume falso, onde há uma parada dupla. IV, 65m.

Descida -Da P5 descer até a P4 (65m). Da P4 até a P2 (65m) e da P2 até a base, 72m. Na P4 há uma fita com malha numa árvore para facilitar a puxada de corda. É imperativo que a fita seja substituída!

Para descer o costão, vá bem para esquerda onde há uma árvore que pode ser usada para montar um rapel de 60m até o meio do costão. Depois desescale mais uns 20m até um estreitamento onde a pedra fica mais inclinada. Neste ponto há uma chapeleta de inox para montar outro rapel de 35m até a base do costão.

Sol e sombra

A face da pedra com as vias está voltada para noroeste com sol à tarde. No inverno é comum ventar bastante (levar corta-vento).