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Parede da Mimosa

Como chegar

A via está localizada às margens da rodovia BR-262, na altura do km 52, logo após a cidade de Marechal Floriano (para quem vem de Vitória).

O acesso a via se faz por uma pequena estrada vicinal que dá acesso à duas propriedades, onde também é possível estacionar o carro.

A linha da via é visível da própria rodovia e é caracterizada por um grande diedro em oposição.

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Mimosa do 52

6o, VII, D1, E2, 35m

Data da conquista

12/2010

Conquistarores

Zé Marcio, Sandro Souza e "Karapeba"

Sol e Sombra

Sombra pela manhã.

Equipos

Dois jogos de Camalot #.3 ao #3 (exceto 2x #1) mais um #4 e #5 (opcional). Uma costura para o grampo e material para parada. Uma corda de 70m. Na saída vai 2x #.3 depois mais 2x #.4. Na sequência 1x #.5, 1x #5 e depois o #5, já no platô (opcional, pode trocar por um #1). Reservar um #.5 para crux final (importante!).

Escalada

A via é totalmente protegida em móvel, exceto na parte final, onde a fenda fica cega e é protegida com um grampo. Em geral a via fica úmida na saída e no trecho que antecede o grampo.

A escalada é dividida em duas partes: a parte inicial transcorre por uma oposição de dedo até o platô e a segunda parte segue mais fácil até o trecho sujo, onde há um longo esticão até o grampo. O lance final para ganhar a parada da costura poderá estar suja. 

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Planeta Vermelho

Como chegar

A Pedra do Planeta está localizada na região de Estrela do Norte em Castelo. Da cidade de Castelo, tome a saída em direção a Cachoeiro de Itapemirim até a localidade de Aracuí e tome a estrada para Estrela do Norte (saída mal sinalizada). Zere o odômetro e siga mais 16km, sempre pelo asfalto, passando pela Pedra do Fio até chegar à Pedra do Planeta. A localidade de Estrela do Norte está 900m adiante. A estrada vicinal que dá acesso à base da via está logo após a placa de “Início de Perímetro Urbano”, à direita. Siga pelo cafezal, vire à esquerda no entroncamento e logo sem seguida à direita e estacione o carro.

A base da pedra está a menos de 2 minutos de caminhada e a base da via está subindo um pequeno costão até ganhar um platô de mato. Da base é possível avistar as primeiras proteções da via.

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3/5

Planeta Vermelho

4o, IV, D2, E2, 440m

Data da conquista

2015

Conquistarores

Eduardo Castelletti, Roney DuNada e Taffarel Pariz

Equipos

2 cordas de 60m; 9 costuras (algumas longas); Material para parada.

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Prosperidade

A área de escalada de Prosperidade é um sítio único no Estado por se tratar de uma área de escalada em mármore, uma rocha bastante rara por aqui. Tão rara que os poucos afloramentos viram pedreira para extração de rocha ornamental. A área é dividida em duas partes. A principal, chamada aqui de Prosperidade e a parede do Tonho que fica a menos de 5 minutos de carro. Uma boa estratégia é escalar pela manhã em Prosperidade, na sombra, e a tarde ir para Parede do Tonho.

Para ler mais sobre a história das escaladas em Prosperidade, clique aqui!

Setor Prosperidade.

Como chegar

Saindo de Vitória, tome a BR-101 em direção ao sul do estado até Iconha. Em Iconha tome as indicações para Vargem Alta. A saída para Vargem Alta não é bem sinalizada. Em Vargem Alta, siga as indicações para Cachoeiro de Itapemirim e Prosperidade. Assim que deixar a cidade, após o primeiro “trevo” saia à direita em direção a Prosperidade (sinalizado). Depois de passar pelo segundo trevo, siga por mais 1,3km até encontrar um pequeno curral à beira da estrada (à direita). Estacione o carro um pouco antes, em uma estrada vicinal. Depois é só atravessar o curral e subir o pasto em direção à pedra (5min.).

De Vitória são aproximadamente 130km (2h-2h30)

Para acessar a Parede do Tonho, passe a Parede de Prosperidade e entre na primeira saída à direita por uma estrada de chão. Siga por mais 750m e estacione o carro na estrada. A parede estará à esquerda, passando a cerca.

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Melhor época

Entre maio e agosto.

Sol/sombra

Prosperidade: sombra pela manhã. Tonho: sombra o dia topo, exceto no verão.

Onde ficar

Em geral , a galera da escalada fica na Área de Laser Castanheira que fica na cidade de Vargem Alta (7km).

Rocha

Mármore com xisto e gnaisse.

Proteção

Todas as vias estão protegidas com chapeletas e chumbadores de 3/8 com parada dupla. Não remover os mosquetões das vias.

Equipo

Uma corda de 50m, lona, 10 costuras e capacete.

Insetos

Carrapatos, bicho do pé abelhas e mosquitos!

Henrique na via "Pio da Coruja"(7a).

Croqui

Eldorado (8a/b). Foto: Yasmin.
Eldorado (8a/b). Foto: Yasmin.

Croqui

"Pra que isso?" (7c)
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Pedra São Jorge

Como chegar

Saindo da cidade de Itaguaçu (0km), siga em direção a Baixo Guandu passando por Palmeiras (14km) e Itaimbé (19km). Na bifurcação seguinte tome à esquerda (20km) e siga por mais 2 quilômetro até um sítio à direita. Entre no sítio, solicite passagem e siga caminhando pelo pasto em direção à base da via.

A via transcorre pela aresta sul da parede. A primeira proteção não é facilmente visível da base.

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Zé Arruela

3o, IV, D1, E3, 185m

Data da conquista

05/07/2015

Conquistarores

Naoki Arima, Brunoro, Zudivan, Zé Márcio, Johny

Equipos

2 cordas de 60m; 4 costuras (algumas longas); Material para parada.

1a enfiada – 55m. 4 proteções. A linha segue relativamente reto até um pequeno platô que fica entre o totem à esquerda e o platô com árvore à direita.

2a enfiada – 60m. 3 proteções. A linha segue reto para cima. A pedra perde inclinação e a escalada fica mais fácil.

3a enfiada – 60m. 2 proteções. Segue reto até quase esticar a corda. Escalada fácil.

4a enfiada – 20m. Sem proteção. Escalaminhada fácil até ganhar a linha de mato. Parada natural. Depois caminhada até o cume.

Descida – Rapel de parada em parada até a base. Todas as paradas estão duplicadas com chapa-dupla da Bonier.

Link

Post sobre a conquista da via.

Escalada na região de Itarana e Itaguaçu

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Itarana

Via: "Caranguejo Rock n' Roll"

6o, VII, A0, E3, D2, 370m

Via: "Terra Prometida"

6o, VII, A0, E3, D2, 300m

Via: "Par ou ímpar"

3o, IV sup, E2, D1, 295

Via: "Ascendência Térmica"

4o, V, D1, E2, 320m

Via: "Sombra Ensolarada"

4o, VI, D2, E2, 320m

Via: "Eu sou a lenda"

5o, V, E2, D1, 175

Via: "Parafuso a menos"

6o, VIIa, A1, D2, E2, 190m

Via: "Pais e Filhos"

6o, VIIa, D2, E3, 380m

Itaguaçu

Via: "A Princesinha de Itaguaçu"

3º, IV, E3, D2, 520m

Via: "Engenheiros do Cruzeiro"

4o, VI SUP, D2, E3, 375

Via: "Tempestade Solar"

4o, V SUP, E3, D2, 480m

Via: "Castannha Aberta"

3o, VI, D1, E3, 225m

Via: "Gato Preto"

3o, IV, E3, D1, 278m

Via: "Via dos Bindas"

3o, V, D1, E2, 420m

Via: "Zé Arruela"

3o, IV, D1, E3, 185m

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Município de Itarana

Introdução

Nos últimos anos, a cidade de Itarana vem se destacando dentro do montanhismo capixaba e brasileiro pelo grande potencial que a região oferece aos amantes do montanhismo. Mesmo não tendo montanhas altas, as poucas montanhas da região, principalmente no entorno do Distrito de Praça Oito, se destacam pela qualidade das escaladas.

Pequeno histórico sobre o montanhismo em Itarana

As primeiras escaladas na região de Praça Oito remetem ao ano de 2010 quando um grupo de escaladores iniciaram a conquista da imponente Pedra Alegre, a pedra símbolo da região. Três anos mais tarde, em 2013, uma dupla de escaladores conquistaram a Pedra de Praça Oito, localizado nas proximidades da Estância Pedra da Onça. E a partir de então, a região entrou para o circuito de escalada capixaba e inúmeras montanhas foram conquistadas na região.
Atualmente, a região de Itarana conta com aproximadamente 15 vias (rotas) de escalada de excelente qualidade e com potencial para uma outra dezena de novas conquistas.

Como chegar

Saindo de Vitória, tome a BR-101 em direção à região norte do estado até a cidade de Fundão (50 km). Em Fundão, pegue o acesso (esquerda) a Santa Teresa que fica logo depois que acaba o canteiro central da BR, passando pelos semáforos. Siga por esta rodovia até Santa Teresa (km80) para pegar a saída para Itarana/Santa Maria do Jetiba. Embora essa saída seja sinalizada é preciso atenção para não passar batido. Na altura da kilometragem 96, num trevo, tomar à direita e seguir em direção a Itarana. O principal complexo de escalada de Itarana fica no distrito de Praça Oito que fica antes da cidade. De Vitória até o distrito de Praça Oito são aproximadamente 113km. De Praça Oito até Itarana são mais 7km.

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A melhor época para escalar na região de Itarana é entre o outono e a primavera, quando chove menos e as temperaturas são mais amenas.

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Média mensal de precipitação e dias chuvosos entre 1984 e 2014 para região de Itarana. Fonte: http://hidrometeorologia.incaper.es.gov.br/index.php?pagina=itarana_sh

 

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Temperatura máxima mensal. Fonte: http://hidrometeorologia.incaper.es.gov.br/index.php?pagina=itarana_sh

Onde ficar

A melhor opção de hospedagem e alimentação é a Estância Pedra da Onça que fica no distrito de Praça Oito, bem na curva fechada da Igreja, antes da ponte para quem vem de Vitória. O local oferece uma ampla área verde para camping, além de alguns chalés. Além disso, o espaço dispõe de banheiro, chuveiro e restaurante.

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Ilha do Boi

Como chegar

A falésia da Ilha do Boi é uma das poucas áreas de escalada esportiva dentro da cidade de Vitória. A pedra está localizada no acesso à Ilha do Boi, contornando o Shopping Vitória por trás.

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Croqui

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Parque Nacional do Caparaó

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Via Láctea e o Forno Grande.

Há duas rotas para acessar o cume do Pico da Bandeira, uma pelo lado de Minas Gerais e outra pelo lado do Espírito Santo. As informações aqui descritas referem-se ao acesso pelo lado do Espírito Santo.

Acesso

Saindo da capital Vitória, a melhor opção é subir a serra pela BR-262 que liga Vitória a Belo Horizonte, até Ibatiba passando por Venda Nova do Imigrante. Após Ibatiba tomar a ES-185 passando por Iuna até Ibatirama. De Ibatirama seguir para o Distrito de Santa Marta e depois seguir em direção a Dores de Rio Preto passando por Patrimônio da Penha e Novo Mundo. Após Novo Mundo atentar para uma saída para Pedra Menina e P.N. Caparaó. Siga sempre pela principal até a cidade de Pedra Menina e na cidade mantenha-se na principal até atravessar a cidade e começar a subir a serra. Esta estrada acaba na entrada do parque. De Vitória até o acampamento Casa Queimada são aproximadamente 290km (6h).

O acesso ao parque é pago e caso pernoite no parque há uma taxa extra. A entrada do parque funciona de 2a a 2a das 7h até as 22h. Fora desse horário não é possível entrar no parque. Também nesse entrada, há uma revista no carro em busca de itens proibidos (leia-se bebida alcoólica).

Da entrada do parque até o Acampamento Macieira são aproximadamente 6km em estrada de chão com parte calçada (os trechos mais críticos são calçados). Do Acampamento Macieira até a Casa Queimada são mais 4km de estrada mista. Nesse trecho final, veículos normais conseguem trafegar com certa dificuldade. Também vale lembrar que não é permitido acessar o parque de moto.

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O Parque Nacional do Caparaó compreende uma área de 31.800 hectares e está localizado na divisa entre os estados de Minas Gerais e Espírito Santo.

O parque foi criado em 21 de maio de 1961 pelo então presidente Jânio Quadro e atualmente é administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

A principal atração do parque é o Pico da Bandeira (2890m), o terceiro ponto mais alto do Brasil, depois do Pico da Neblina (2994m) e do Pico 31 de Março (2972). Além do Pico da Bandeira, o parque abriga ainda outras montanhas conhecidas como o Pico do Calçado (2850m) e o Pico do Cristal (2770m). Além dessas montanhas há outras montanhas menos conhecidas e de acesso proibido pelo parque:  Morro da Cruz do Negro (2.658 metros), o Pico da Pedra Roxa (2.649 metros), o Pico dos Cabritos ou do Tesouro (2.620 metros), o Pico do Tesourinho (2.584 metros), e a Pedra Menina (2.037 metros).

Segundo registros históricos, a primeira ascensão oficial ao Pico da Bandeira foi por volta do ano de 1859 a mando de Dom Pedro II que determinou que fosse colocando uma bandeira do império no seu cume, no entanto acredita-se que o cume já tenha sido atingido antes desta data por caçadores da região.

Logística pré-viagem

Antes de botar o pé na estrada é preciso ficar atento a alguns detalhes importantes.

Caso acampe dentro do parque, é preciso fazer uma reserva pela internet, no site do próprio parque. É preciso preencher um pequeno cadastro com a data pretendida e depois aguardar a confirmação da reserva. Se não for acampar dentro do parque, não é preciso fazer nenhum tipo de reserva.

Caso opte por ficar fora do parque, há um série de hospedagens nas proximidades do parque.

Outro aspecto interessante é dar uma olhada na previsão do tempo. Obviamente, as melhores condições para a visitação é quando o tempo estiver mais limpo, sem nuvens. As melhores épocas são durante o inverno.

Caminhada até o cume do Pico da Bandeira

A caminhada em si começa do Acampamento Casa Queimada, embora algumas pessoas iniciem a caminhada já no Acampamento Macieira, adicionando mais 4km e totalizando 8,5km até o cume do Pico da Bandeira.

A trilha, Casa Queimada até o Pico da Bandeira, tem aproximadamente 4,5km e um ganho de elevação de 700m. A trilha começa com um trecho bem monótono em aclive constante até chegar na crista principal onde fica a Pedra Duas Irmãs. A partir dali, a trilha segue pela crista em direção ao Pico do Calçado. Nesse trecho, e em todo o resto, a trilha é sinalizada com estacas refletoras, e nos trechos de laje, com setas pintadas no chão. Seguindo pela crista, a trilha passa por um trecho mais íngreme para ganhar um patamar e adentrar no flanco oeste de um vale. A trilha segue até a vertente desse vale onde há um ponto de água. Este córrego é efêmero e por vezes está seco, por isso não é bom contar com esse ponto. Depois desse ponto, a trilha se torna mais íngreme até atingir o cume do Pico do Calçado. Uma vez no cume, a trilha segue pela crista da montanha em um terreno relativamente plano até chegar em um outro trecho mais íngreme. Vencido esse trecho, a trilha desce em direção a uma vertente onde a trilha se junta com a trilha que vem pelo lado de Minas. Dali para cima, vem o trecho íngreme final até chegar no cume do Pico da Bandeira.

Em média, o tempo de caminhada do Acampamento Casa Queimada até o cume é na ordem de 2h30-4h de caminhada, a depender do ritmo de cada um. A descida é realizada entre 1h30 a 4h a depender do cansaço.

Nos feriados prolongados e em finais de semana com lua cheia, o parque recebe um maior número de visitantes. No demais períodos o parque tende ficar mais vazio.

A melhor época para subir o Pico da Bandeira é durante o inverno quando chove menos e há menos nuvens que atrapalham o espetáculo do nascer-do-sol. Em contrapartida, o frio na região é maior, podendo atingir temperaturas negativas.

http://www.mountain-forecast.com/peaks/Pico-Da-Bandeira/forecasts/2000

O que levar

Alguns itens são essenciais para realizar essa caminhada com segurança.

Use uma bota confortável e surrada. Tênis com boa ventilação tendem a molhar, pois a trilha é bem úmida. Leve sempre alguns agasalhos extras para o cume e não se esqueça de levar uma jaqueta tipo corta-vento. Muita gente leva também um saco de dormir para esperar o sol nascer. Quando tudo dá certo é normal chegar entre meia a uma hora antes do sol nascer. E esperar no cume na hora mais gelada do dia pode ser uma experiência traumática se não estiver preparado.

Um bastão de caminhada também ajuda muito durante a caminhada, pois há muitos trechos bem íngremes. Durante a descida, por causa do transito intenso da subida, a trilha sempre fica mais escorregadia, e um par de bastão facilita muito, além de poupar algumas vídeo-cassetadas.

Não se esqueça da lanterna com pilha reserva. A trilha é sempre muito irregular e é muito fácil torcer o pé.

Leve bastante água e não se esqueça que a subida mais a descida demanda aproximadamente 7h de caminhada. Considere pelo menos 2L de água por pessoa para evitar a desidratação. E lembre-se de que na volta a caminhada será durante o dia, sob o sol da manhã.

E como dica final, suba leve, carregando somente o necessário. Uma mochila de ataque de aproximadamente 20L é mais do que suficiente para levar todos os itens essências.

Segurança

Lembre-se de que a área do Pico da Bandeira fica em uma área remota, onde qualquer tipo de resgate é bastante complicado. Não há uma equipe de busca e salvamento no parque, por isso a sua segurança depende apenas de você mesmo. Não se arrisque e nem se exponha a perigo desnecessário!

Normas de conduta

Se você não está acostumado a frequentar uma montanha, saiba que há algumas regras de boa conduta em montanha:

  • No acampamento, evite falar alto (aos gritos), nem ouça música alta. Mantenha o ambiente silencioso para poder ouvir os sons da natureza;
  • Na trilha, evite atalhos desnecessários;
  • Não grite a na trilha, caminhe em silêncio mantendo a concentração;
  • Jamais deixe lixo para trás, não há serviço de gari na montanha. E se puder, traga o lixo dos outros;
  • Caso precise usar o banheiro “externo”, faça o serviço sujo longe da trilha e das nascentes. Faça um buraco de aproximadamente 20cm e enterre tudo;
  • Seja cordial com as outras pessoas, mantenha uma boa relação de vizinhança.
 
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Cinco Pontões

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Como chegar

Saindo de Vitória tome a saída norte pela BR-101 até Fundão e depois a ES-261 até Itaguaçu passando por Santa Teresa e Itarana.

Dentro da cidade de Itaguaçu siga as indicações para Colatina e depois de atravessar a ponte, vire à esquerda. Para direita, segue para Colatina.

Zere o odômetro na ponte e no km 5,8, vire à esquerda no entroncamento. No km 11,2 mantenha se à esquerda. No km 12,5 à direita. No km 14,4 passará pela localidade de São Bento. Siga pela principal fazendo uma curva fechada à esquerda. No km 19 irá passar pela entrada do Recanto da Pedra. Siga pela estrada subindo pela cafezal até onde a estrada acabar e iniciar a trilha. Dependendo da época do ano e das condições da estrada, somente carros com tração conseguem chegar até o final. Uma ótima ideia é sempre passar no Recanto da Pedra para obter informações adicionais.

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Clima

O maciço Cinco Pontões pode ser dividido em 2 grandes complexos com acessos distintos. O complexo 17 de Julho onde estão as agulhas como Pontão Maior, Gêmeo e 17 de Julho e o complexo sul onde estão a Foca, Filhote da Foca, Língua de Boi e o Rachado.

Acesso – Complexo 17 de Julho

O acesso ao Complexo 17 de Julho é bastante trabalhoso e complexo, demandando conhecimento avançado em técnicas verticais.

Para acessar a base destas vias é preciso inicialmente subir ao cume do Pontão Maior pela via ferrata. Suba sempre encordado! Nunca suba usando apenas os cabos de aço como proteção, pois eles estão condenados.

Do cume do Pontão Maior, em frente ao Topão Gêmeo, há uma parada dupla para um rapel de 40m até a “cangalha”. Rapele e deixe uma corda fixa para a volta.

Bem no meio da cangalha, há outro ponto de rapel de aproximadamente 50m até uma pequeno platô de mato. Rapele e, novamente, deixe uma corda fixa. Não esqueça de proteger a borda com um protetor de corda.

Do platô, siga escalaminhando em direção ao 17 de Julho até encontrar um grande bloco entalado “instransponível”. Neste ponto é preciso sair escalando por fora, protegido por 2 chapas de inox, para vencer o lance. Comumente, esse lance encontra-se molhado.

Depois é só seguir caminhando até a base das vias.

Para voltar é preciso retornar pelas cordas fixas. Tenha sempre em mente que serão aproximadamente 90m de ascensão por corda fixa após um dia de escalada. Gerencia muito bem o tempo e guarde energia para o final, pois costuma demorar e cansar mais do que o esperado. Além disso, use equipamento adequado para fazer ascensão pela corda fixa.

Informações complementares com fotos, aqui!

Complexo 17 de Julho
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Complexo 17 de Julho

Cinco Pontões

Equipos

Duas cordas de 60m; 8 costuras.

Proteções fixas

Grampo originais de 1/4 com grampos de 3/8 e 1/2. Chapeletas de 3/8, aço comum.

Para acessar a área do 17 de Julho, é preciso subir o Pontão Maior pela ferrata e descer até a cangalha. Para maiores infos, clique aqui! 

4- Pitoco do Alemão (IVo) (IIIo) – Escalada solo pela face oeste até o cume onde tem um grampo para rapel. A via não tem proteção fixa, mas pode ser protegida com móvel.

5- Pontão Casagrande (Vo) – Via exposta que transcorre pela aresta sudoeste. O 1o grampo fico logo na saída, depois segue num lance exposto até um diedro onde é possível proteger em móvel (Camalot #.5 – #2) até chegar num grampo de 1/4. Depois a linha segue em direção ao cume passando pelo trecho mais exposto da via. Há um grampo simples no cume e uma parada dupla fora da via para o rapel.

7- Pico 17 de Julho (Vo) – Via exposta de 2 enfiadas. A primeira enfiada começa no colo entre o Pontão Casagrande e o Pico 17 de Julho. A via transcorre em diagonal à direita num lance sem proteção até chegar num pequeno platô. Neste ponto é possível proteger o próximo lance com algumas peças (Camalot #1-#2). O crux é a dominada de um lance com mato para ganhar um platô onde há 2 grampos sucessivos e uma parada dupla. A segunda enfiada segue pela fenda, com boas colocações móveis (opcional) até chegar na base de um grande platô. Ali é possível, ou seguir reto pela chaminé até o cume, ou contornar pela direita vencendo pela face. No cume há um grampo de 1/4 e um 3/8. Para rapelar é preciso abandonar uma fita ou descer pela via K-olho.

8 – K-olho (Vo SUP) (VIo) – Via estética que transcorre pela aresta sul do pico. Parte da primeira enfiada é comum a via anterior. Assim que ganhar o platô da primeira enfiada, em vez de seguir pela esquerda, a linha transcorre pela fendinha da direita até ganhar um lance para acessar a crista da pedra. A segunda enfiada segue pela aresta da pedra sempre bem protegido em chapas até o cume. Rapel pela própria via.

9- Na crista da onda (Vo) – Pequena variante para ganhar o cume da pedra ao lado do Pico 17 de Julho. Inicia na P1 da via K-olho e segue pela aresta até ganhar o cume. O lance é protegido com 2 chapeletas mais uma parada no cume.

Complexo Sul

A acesso ao complexo Sul é realizado pela Vila dos Cinco Pontões. Para chegar na base das vias há dois caminhos, no entanto atualmente há algumas restrições de acesso (11/2022). Contacte o administrador do site para informações adicionais.

Complexo Sul.
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Via da Conquista

6o, V sup, A1, E4, D3, 400m

Pedra da Foca

Data da conquista

07/1971

Conquistarores

A. Virela, C. Braga, R. Miranda, R. Oliveira

Equipos

Duas cordas de 60m; 10 costuras, cabo de aço para o A1, cordelete fino para os parafusos, 2 estribos, ascensores. Friends médios.

Proteções fixas

Grampo originais de 1/4 com grampos de 3/8 e 1/2.

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Raiz Forte

5o sup, VI, A1, E3, D4, 430m

Pedra Rachada

Data da conquista

25/01/2021

Conquistarores

Caio Afeto, Naoki Arima, Zudivan

Equipos

Duas cordas de 60m; 2x móvel (#.5-#5); 1x #6. Nut opcional. 7 costuras. Fitas avulsas.

Proteções fixas

Chapeleta Pingo (inox). Paradas em Pingo.

Face

Face Sudeste. Sombra no inverno.

Acesso

Para acessar a via Raiz Forte, use o acesso pela localidade de “Cinco Pontões”. Chegando na localidade, siga em direção à pedra e após cruzar a ponte tome a primeira à direita e logo em seguida à esquerda. Passe pela casa e siga em direção ao cafezal. Na estrada do cafezal, tome a 2a saída à esquerda. A partir desse trecho a estrada fica bastante ruim. Recomendado para carros 4×4. Siga pela estrada, passe pela porteira e estacione o carro numa área sombreada entre boulders, antes do “saleiro”. Siga caminhando pelo pasto e entre exatamente em frente à pedra. A mata é bem aberta e sem trilha definida.

1a enfiada – Enfiada curta, pode ser emendada com a 2a enfiada se quiser. Consiste em dominar um trepa raiz até uma árvore. Parada natural.

2a enfiada – A via segue pela canaleta bem óbvia com vegetação. Proteção móvel, exceto em 2 lances antes da P2. O crux da enfiada está no início para ganhar a canaleta.

3a enfiada – A via segue pela canaleta protegendo em móvel. Lances fácies se intercalam com lances verticais em canaleta.

4a enfiada – Enfiada longa com uma seção mais dura na segunda metade. 

5a enfiada – A canaleta fica mais aberta, mas o estilo de escalada continua do mesmo jeito.

6a enfiada – Crux! Começa num lance bem atlético para dominar uma fenda e depois segue até o inicio da chaminé estreita. Pode estar com muito espinho. A chaminé vai abrindo progressivamente até chegar na árvore que dá para ver de longe. Parada natural.

7a enfiada – Escalada em chaminé vertical com proteção fixa.

8a enfiada – Escalada em chaminé média com algumas passadas em invertidas e finaliza num diedro aberto. Parada na parede da direita.

9a enfiada – Começa em móvel até chegar no fim do totem, depois segue em fixa até a parada.

10a enfiada – Escalada em aderência com proteção fixa. O crux está na passagem mais vertical. Depois tem um esticão até o próximo lance mais vertical.

11a enfiada – Enfiada fácil. Começa com 3 chapas e depois tem um esticão longo até o cume. Expo!

Descida – É possível descer pela via, mas a melhor opção é descer pela “Águas passadas” e voltar caminhando pela mata. Essa descida requer reconhecimento prévio.

Fotos

Video

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Parte do material utilizado nesta conquista foi subsidiado pela Associação Capixaba de Escalada que disponibiliza aos sócios proteções fixas para conquista.
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Via da Conquista/Var. Fiapo de Lambique

5o sup, VI, A2+, E3, D4, 160m / 5o sup, VI, A2+, E2, D2, 90m

Filhote da Foca

Data da conquista

1973/1996

Conquistarores

1973 - Carlos de Almeira Braga, Jean Pierre von der Weid, José Carlos de Almeida da Silva, Luiz Penna Franca e Marcelo Martins Werneck/ 1996 - Jeferson Costa, Luciano Bender e Reinaldo Rabelais

Equipos

2 cordas de 60m (ou 1x70m e 1x 60m); Piton lâmina, angle, microfriends, micronuts e Camalot #.3-#5; Cliff de agarra e furo; ascensore; um par de estribo; solteira regulável.

Proteções fixas

Grampos de 1/4 (regular) e 1/2 (usáveis) e chapeletas 5/16 (regular).

Face

Face Sudoeste, sombra pela manhã.

Acesso

Para acessar a base do Filhote da Foca use o mesmo estacionamento da Raiz Forte. A partir dali siga caminhando pelo pasto até chegar numa pedreira de matacões abandonada. Entre na mata e siga buscando um pasto limpo que fica aos pés da Foca, passando por uma drenagem seca.

No pasto siga contornando a Foca até chegar no outro lado, face Oeste. Suba pelo costão sempre margeando a pedra (Foca) até chegar num corredor que fica entre a Foca e o Filhote da Foca. A variante Fiapo de Lambique inicia neste corredor, numa laca em oposição.

A descrição da escalada mescla duas vias. A escalada começa pela Variante Fiapo de Lambique até a P3 e depois segue por mais 3 enfiadas pela via da Conquista.

Variante Fiapo de Lambique

1a enfiada – Começa em oposição numa fenda difícil de proteger e logo em seguida, passa para a fenda da esquerda na altura do bloco solto. Sobe por essa fenda, também difícil de proteger até a base do platô com um teto. Uma pequena travessia à direita leva à base do início do artificial. O crux é colocar o primeiro piton no teto e sentar nele. Mais acima, após uns 3 pítons, cabem um #.3 e um #.4. Depois volta os pitons novamente. Assim que chegar na fissura vertical as proteções melhoram. No meio da fissura frontal há uma colocação para #2. A parada fica na base da calha horizontal. VI, A2+, 25m. 

2a enfiada – A escalada segue em artificial de parafuso (spit de 5/16) com chapeleta (5/16) a cada 8m aproximadamente. Escalada mecânica de 30m até a parada (grampo de 1/2 com uma chapeleta de 5/16).

3a enfiada – Começa em parafuso até a segunda chapeleta e depois do próximo parafuso há uma passada em furo de cliff (1/2) para dominar uma laca. A partir dali é possível sair em livre alguns metros até voltar o grampo e os parafusos. Usar Camalot #1 a #5. Uma pequena seção de artificial leva a parte final da chaminé que precisa ser vencida em livre (III) para ganhar um platô confortável onde está a parada.

 

Via da Conquista

4a enfiada – Uma pequena travessia de uns 8m à esquerda leva à Via da Conquista, onde há um grampo de 1/2 seguido de 2 grampos de 1/4 que precisa ser vencido em artificial. Depois a enfiada segue em livre com grampos de 1/4 intercalado com grampo de 1/2. A enfiada segue praticamente reto  para no final tender um pouco à direita para ganhar um platô onde fica a parada em grampo simples de 1/2.

5a enfiada – A saída da enfiada é pela esquerda buscado um platô descaído, onde há um grampo de 1/4. Depois há um longo esticão para ganhar o próximo platô descaído da direita, onde há outro grampo de 1/4.  A partir dali pode se sair pela esquerda para ganhar a base do bloco. Aparentemente é possível sair pela direita também. No livro do Baldin indica um grampo escondido nesse trecho final, mas pela esquerda não vimos esse grampo, mas o esticão é tranquilo. Parada em grampo simples na base do bloco final. É possível melhorar a parada com peça média a grande.

6a enfiada – Outra longa travessia à esquerda leva à base da laca para ganhar o bloco. No final da travessia há um grampo de 1/4, mas também é possível reforçar com peças pequenas (#.75). A dominada da laca é tranquila. Logo depois cabe um #5, antes de entrar na lance do cavalinho que leva à chaminé (III). Antes da virada há outro grampo de 1/4. A virada é fácil e o grampo do cume está bem à frente. Parada simples em grampo de 1/2.

Descida: Do cume até a P5, um rapel curto de 8m.  A partir dali, se tiver uma corda de 70m, três rapéis de 35m levam até a P2. Da P2 é possível descer num rapel de 55m até o chão.

3/5

Via da Conquista

4o, IV, A1, E3, D2, 210m

Filhote da Foca

Data da conquista

1974

Conquistarores

Carlos de Almeira Braga, Jean Pierre von der Weid, Heckel Bastos,Orlando Bulter, Luiz Penna Franca e Marcelo Martins Werneck

Equipos

2 cordas de 50m; 20 costuras, estribo, luva e joelheira.

Proteções fixas

Grampos de 1/4 e 3/8. Em 2022 as bases foram duplicadas com chapeletas Pingo.

Face

Face oeste, sombra pela manhã.

1a enfiada – A enfiada inicia numa laca onde há um grampo de 3/8 no topo. Depois segue em livre (IV) até o 1o grampo de 1/4 onde inicia o artificial em grampo (A1). Na metade da enfiada há um grampo de 3/8. Parada duplicada com chapeleta Pingo. 30m.

2a enfiada – Sequência de 30m de A1. Grampo intermediário de 3/8 na metade da enfiada e parada duplicada.

3a enfiada – Sequência de A1 que após o grampo de 3/8 começa tender à direita em diagonal. No final há um lance em parafuso. Parada duplicada. Nessa parada há diversos grampos de 1/4 que foram usados no bivaque durante a conquista. 40m

4a enfiada – Segue em artificial para cima. Alguns grampos estão escondidos no início por causa da vegetação. Mais acima há uma laca, um grampo de 3/8 e depois segue em artificial até a parada. Parada duplicada.

5a enfiada – Pequena travessia a direita até ganhar o platô de mato. Parada simples. 15m

6a enfiada – Enfiada curta para ganhar o platô de cima. Saida em A0 ou VI. A escalada segue exatamente acima do grampo. Parada em platô. Grampo simples original torto. 15m

7a enfiada – Uma caminhada pela platô de mato à esquerda leva a crista da esquerda. Uns 15m acima, num platô com bromélias há um grampo de 1/4 escondido. Depois mais 15m até o platô onde está a parada duplicada.

8a enfiada – Enfiada de escalaminhada com III no final até o cume. Parada duplicada. 35m

Descida – Descer de parada em parada até o platô da P6. Na borda do platô da P6 há uma parada dupla nova que leva até a P3. Vide croqui. Acessar a parada com corda!

Da P3 para P2 o rapel é em diagonal. Requer técnica adequada para chegar na P2. Da P2 até a P1 e depois chão.

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Parede dos Sonhos

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Lissandro no crux da 7a enfiada.

Como chegar

Saindo do centro de Itarana (igreja principal – Nossa Senhora Auxiliadora) siga pela principal em direção a Itaguaçu, vire à esquerda na próxima rua e logo em seguida à direita. Siga sempre pela estrada por aproximadamente 3km. Em uma bifurcação, tome à direita em direção à rampa de voo (sinalizado, mas difícil de ver). Rode mais 1,7km até encontrar uma entrada à direita com um curral aos pés de uma grande pedra (essa é a pedra onde fica a via Ascendência Térmica). Passe a tronqueira e siga sempre pela estrada de chão. Na segunda casa, onde fica o sobrado, solicite passagem ao caseiro (Sr. Donizete). A depender das condições da estrada, estacione o carro por ali mesmo e siga caminhando em direção à pedra.

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Detalhe da aproximação final

A Parede dos Sonhos é uma pedra ímpar para os padrões Capixabas, pois é uma face com muitas fendas, permitindo o uso constante de proteção móvel. Além disso, a rocha é bastante rugosa com muitas agarras em cristais firmes. Devido a essa combinação, a pedra foi batizada de Parede dos Sonhos.

Clima

Com exceção das vias “Ma-Caca” e “Nem tudo está perdido”, todas as vias ficam na sombra (menos no verão). Nestas vias, o sol chega somente no meio da tarde, por volta das 15h.

1/5

Ma-caca

III, IVo, E2, D1, 135m

Data da conquista

30/05/2015

Conquistarores

Naoki Arima, Zé Márcio e Xerxes Zampier

Equipos

Duas cordas de 60m; 6 costuras, sendo algumas longas.

Aproximação

Saindo do sobrado, caminhando ou de carro (4×4), siga pela estrada passando numa mata até chegar num pasto aberto. Assim que chegar neste pasto será possível avistar um grande diedro muito óbvio. A linha da via transcorre bem à esquerda deste diedro, à esquerda de uma canaleta d’água. Vide foto acima.

Para acessar a base da via, procure um ponto onde a mata seja mais aberta e siga em direção à base da pedra. A via começa à direita de um grande totem bem sujo. As primeiras chapas da via são visíveis do chão.

1a enfiada – Começa à direita (15m) do diedro, numa parte mais branca da rocha. O crux da via está nesta saída. Logo em seguida, após a 2a proteção faz uma travessia à esquerda até encontrar o diedro. Usar os cipós para progressão e proteger nas árvores. Parada natural. 55m

2a enfiada – Segue pela face protegendo em chapa até a parada. 55m

3a enfiada – Com o cume logo acima, sobe reto em direção a uma grande árvore sem proteger em nada. Parada natural. 25m.

Rapel

Da árvore descer reto em direção a um platô que fica fora da via (55m). Depois mais um rapel de 60m cravado até a base da via.

1/5

Nem Tudo Está Perdido

IV, Vo, E3, D2, 205m

Data da conquista

2015

Conquistarores

Naoki Arima e Gillan Schirmer

Equipos

Duas cordas de 60m; 4 costuras, sendo algumas longas; 2 jogos de Camalot do #.75-#4; 1x #5 e #6.

A via “Nem tudo está perdido”  transcorre por um grande diedro laranja muito evidente. Vide foto acima.

Para acessar a base da via, procure um lugar onde seja fácil de entrar na mata e siga em direção à base do grande diedro. O diedro não começa do chão, ele fica suspenso a uns 15m do chão. Para acessar a base é preciso solar um pequeno trecho para ganhar um grande platô. Vide croqui abaixo.

A via começa com um pequeno solo para ganhar um platô suspenso. É possível subir de tênis, desde que o mesmo seja adequado.

1a enfiada – Começa em oposição protegendo em móvel até a fenda alargar e virar uma chaminé. Quando a chaminé voltar a ficar apertada novamente, sai à esquerda, pela face, buscando as agarras até chegar na P1.

2a enfiada – Segue ainda pela face, protegendo em chapas, até virar o trecho mais vertical para então voltar à fenda e seguir por ela em oposição, protegendo sempre em móvel. O crux está no final da oposição, antes de virar o platô.

3a enfiada – Começa acima da parada dominando um balcão para ganhar um platô. Segue em travessia à direita protegendo em árvore e depois segue em diagonal à esquerda, pela face, até a base da outra fenda. Nesse trecho há uma chapa no meio da diagonal. O trecho fendado tem um pouco de vegetação e as colocações são razoáveis. O lance mais chato fica um pouco antes de dominar uma árvore caída.

4a enfiada – Segue pelo diedro até ganhar um platô, depois caminha pelo platô até a 3a árvore e mira para cima em leve diagonal à esquerda até achar uma chapa. Dessa chapa até a parada, a melhor forma é contornar pela direita para ganhar um platô que está logo acima, um pouco antes do cume de verdade.

Rapel

Descida com 2 cordas de 60m de parada em parada. As paradas, P4 3 P3 estão com duas malhas e uma fita. As paradas P2 e P1 estão com um mosquetão e uma fita.

Parede dos Sonhos

Para acessar esta face, siga a estrada que leva à via “Nem tudo está perdido”, (vide descrição acima) passando por um curral até “passar a pedra”.  Este ponto fica entre duas drenagens que ficam depois do curral, num ponto mais alto. NÃO ENTRE NA MATA antes deste ponto, pois a mata é muito fechada e cheia de boulders.

Assim que passar a 1a drenagem e chegar num ponto mais alto e avistar a próxima drenagem, suba o pasto e atravesse de volta a drenagem na parte alta num trecho mais evidente (alguns totens demarcam esse ponto). Suba pelo pasto sujo (30m) procurando sempre os pequenos totens que tentam marcar a trilha. Na mata, procure caminhar por uma drenagem suja, resquício de um grande desmoronamento recente até encontrar a pedra. Assim que bater na pedra, siga “costeando” a pedra até a base da via.

3/5

Sonho Molhado

IV, 5o, E3, D2, 205m

Data da conquista

13/07/2014

Conquistarores

Naoki Arima, Sandro Sousa e Zé Márcio

Equipos

2 cordas de 60m; 2 jogos de friends ( 01 #C3 até #4 Camalot ou equivalente); 1 jogo de nuts; Muitas fitas.

1a enfiada – Enfiada em aderência com agarras protegendo em chapas (2) e árvores. Parada em móvel (peças médias) num platô razoável. 45m.

2a enfiada – Começa protegendo em móvel por uma fenda e depois entra na face. Protege em três chapeletas de inox e cai num grande platô. A parada pode ser feita nas árvores, mas é mais confortável montar uma parada em móvel (peças pequenas a média). 35m

3a enfiada – A enfiada segue por uma fenda frontal bem óbvia que no final arqueia à esquerda. A parada móvel (peças pequenas) fica um pouco antes de entrar na mata, num pequeno platô. 25m. Há a possibilidade de juntar a 3a e a 4a enfiada.

4a enfiada – Trecho curto de uns 15m até uma árvore grande. Há a opção de fazer a parada um pouco mais acima para ficar num lugar menos desconfortável (parada móvel). A dica aqui é não ir pelo mato, mas sim continuar seguindo a fenda. É mais difícil, mas é mais legal!

5a enfiada – Enfiada em arco num diedro em móvel passando por baixo do grande teto. A P5 (fixa) está depois da virada do teto. 20m.

6a enfiada – Enfiada segue reto para cima, com proteção móvel e ancoragem natural, ora escalando na pedra, ora no mato. No trecho final, depois do diedro, a rocha está bem decomposta. Atenção redobrada para não derrubar nada no segue. Parada fixa num platô confortável. 35m

7a enfiada – Enfiada crux. Sobe uma rampa e depois vira um negativo com rocha suspeita e proteções marginais. Expo! Depois, passa para a fenda da direita até a parada fixa (2 grampos de inox). 20m. Há a opção de juntar a 7a e a 8a enfiada, mas a comunicação fica muito comprometida.

8a enfiada – Escalada tranquila pela canaleta e face protegendo em móvel até o cume. Parada natural equalizada em várias árvores.

Descida

Do cume, em ancoragem natural, rapelar com 2 cordas até a P7.

Da P7 até a P6 com uma corda.

Da P6 até a P5.

Da P5 até a P3 de outra via que fica à esquerda da Sonho Molhado (55m). Vide croqui.

Da P3 até a P1 da outra via (40m).

Da P1 até o chão (40m).

Dicas

Tirando os grampos e chapeletas das paradas, há apenas 3 chapeletas na via. Todas na 3a enfiada.
A via requer um bom conhecimento do uso de equipamento móvel, principalmente para montar a parada móvel;
A rocha no crux, 7a enfiada, é bem suspeita. Usar o máximo de peças para proteger o lance;
A face fica voltada para o sul. Durante o inverno, não bate sol o dia todo. Já no verão, o sol chega por volta do meio-dia na parede;
Costuma ventar bastante e fazer um pouco de frio, levar anorak;
As chuvas passageiras, normalmente, vêm de sul e as chuvas mais intensas de norte. Observe sempre a direção dos ventos.

3/5

Xixi na Cama

IV, 6o, E3, D2, 250m

Data da conquista

09/08/2014

Conquistarores

Naoki Arima, Sandro Sousa e Zé Márcio

Equipos

2 cordas de 60m; 2 jogos de friends ( 01 #C3 até #4 Camalot ou equivalente); 1 jogo de nuts; 8 costuras.

1a enfiada – A via começa em uma aderência de uns 10m com uma chapa no meio e segue em direção a uma laca protegida em móvel (peças pequenas) até ganhar um platô. Parada com chapa e grampo. 40m. IVo grau com um lance de Vo.

2a enfiada – Segue pelo diedro bem óbvio que fica à esquerda do platô protegendo em móvel até quase o fim da fenda para depois fazer uma pequena travessia à direita até a parada dupla. 15m. IV grau. Peça média.

3a enfiada – Enfiada crux pela face. O lance mais duro fica na virada do pequeno teto. Depois segue sem maiores dificuldades até a parada dupla. Enfiada protegida com chapa de inox (8 chapas). 30m. VI grau.

4a enfiada – Segue pelo diedro óbvio intercalando chapa com proteção móvel até a base do diedro em arco. Parada móvel (peça pequena #0.3-#0.75). A enfiada tem alguns trechos com mato e terra bem solta.

5a enfiada – Enfiada comum a via Sonho Molhado. Enfiada em arco num diedro em móvel passando por baixo do grande teto. A P5 (fixa) está depois da virada do teto. 15m. Peça média.

6a enfiada – A enfiada começa fazendo uma travessia à esquerda em busca de uma chapa e depois segue a travessia passando por uma canaleta para ganhar um platô com bloco, onde há mais uma chapa. Desse ponto em diante, basta seguir para cima pelos cristais até a parada dupla. Há duas proteções que o chumbador não deu torque sendo batido outra chapa ao lado. Não confundir com a parada (Retiradas em 12/2015). 60m. 8 proteções. V grau.

7a enfiada – Não aparece no croqui abaixo, mas segue à esquerda em diagonal usando proteção natural até o cume. Não há proteção fixa nem móvel, somente proteção natural. Trechos com bastante terra solta. 50m. IV grau.

Descida:

P7 até a P6 – 50m.

P6 até a P5 – 60m

P5 até a P3 – 50m

P3 até a P1 – 40m

P1 até a Base – 40m.

5/5

Vivendo o Sonho

IV, 7a, D1, E3, 245m

Data da conquista

07/05/2016

Conquistarores

Naoki Arima, Eric Penedo, Gillan Schirmer e Pedro Pires

Equipos

2 cordas de 60m; 1 jogos de Camalot (#.3 - #3); 1 jogo de nut.

1a enfiada – A via começa na mesma saída da “Xixi na Cama”, no entanto, segue reto para cima. A 1a enfiada tem aproximadamente 40m e está protegida com 6 chapeletas mais a parada. IVo grau.

2a enfiada – A via segue reto para cima em direção à parte esquerda do platô, dominando uma série de balcões até chegar na parte mais inclinada da rocha, onde está o crux.  Para dominar o platô, a melhor opção é ir até 30+a última chapa e depois realizar uma travessia à direita. Parada móvel (Camalot #0.4 – #3) ou natural em árvore. Mesma parada da “Sonho Molhado”. Vo grau. 30m. 5 proteções fixas.

3a enfiada – A enfiada começa à direita da fenda principal, por uma fenda frontal de dedo protegida em móvel (nuts e friends pequenos). Assim que a fenda acabar segue em diagonal à direita em direção à aresta onde tem uma espécie de laca descolada. Não é a principal laca descolada, mas uma que fica mais abaixo. Enfiada de 40m com 5 proteções fixas mais a parada. A dica é colocar uma costura ou 2 mosquetões simples na chapeleta da aresta (última antes da parada) a fim de evitar que a corda passe na laca, em caso de queda, tanto para o guia quanto para o segundo. 6o grau25. Móvel + 6 proteções. 40m.

É possível rapelar dessa parada, pelo outro lado da aresta, até o chão em rapel único de 60m (cravado).

4a enfiada – A via segue pela aresta. Logo na saída há 2 chapas onde fica o crux da enfiada (7a), mas pode ser passado em A0 até dominar um platô (lance obrigatório). No platô, há uma chapa no lado esquerdo, na base da grande laca. Usar costura curta para proteger a corda. A via segue por uma chaminé de meio corpo abraçando a laca até montar nela. Ao final, há uma chapa em cada lado da aresta para direcionar a corda corretamente. Depois, a linha segue em diagonal à direita por uma aderência até a parada que fica no início de uma fissura. 7o grau ou A0. 7 proteções fixas. 25m.

5a enfiada – A enfiada segue pela fissura protegendo em móvel. O crux da enfiada está logo na saída onde a fissura é menos proeminente. Depois ela fica mais tranquila (Camalot #.3 – #2) até sumir em um mato. Antes da mata, fazer uma travessia em agarras até uma proteção fixa e depois seguir reto para cima até a próxima proteção fixa. Depois toca reto até a parada dominando alguns platôs. 2 proteções fixas + móvel. 50m

6a enfiada – A enfiada começa fazendo uma dominada de uns 4m toda protegida em móvel por uma laca bem óbvia. Após a dominada (crux), a via se encontra com a  última enfiada da “Sonho Molhado” e segue até o cume protegendo em móvel por um terreno fácil. 50m. Móvel.

Descida

A melhor opção é descer de parada em parada até a P3 e da P3 até o chão em um rapel de 60m. Uma vez na base, caminhar até o grande desmoronamento e descer por ele até a base.

5/5

Dor de Cotovelo

VI, 7a, D1, E1, 70m

Data da conquista

2018

Conquistarores

Naoki Arima, Eric Penedo, Zé Márcio e Rodrigo Guizzardi

Equipos

Duas cordas de 60m, 13 costuras, Camalot C3 pequeno e 1 jogo de Camalot até o #3.

Essa variante começa na via “Sonho Molhado” e no meio da 2ª enfiada sai à direita em direção à aresta da pedra onde se encontra a P2 da via.

A primeira enfiada da variante segue pelo diedro que está logo acima, protegendo em móvel (peças pequenas) e depois sai à esquerda até ganhar um platô. Depois, a via segue pela aresta até a parada que está abaixo da parada da via “Vivendo o Sonho”. 40m, 7a. 13 costuras e Camalot C3 (pequeno), C4 pequeno e um #1.

A segunda enfiada segue pela aresta protegendo em móvel até encontrar a parada da via “Vivendo o Sonho” e depois segue por ela até o cume.

Descida – Descer pela mesma linha de rapel da via Vivendo o Sonho.

Xixi Molhado (Variante) (IV, 6o, E3, D2, 290m)

A Xixi Molhado é uma variação da via Xixi na Cama que evita a 4a enfiada da via (suja). Em vez disso, na P3 faz-se uma pequena travessia à direita até o Platô da via Sonho Molhado (P2) e depois segue pela fenda frontal até a P4 e depois segue pela Xixi na Cama até o final.

Levar 2 jogos de Camalot do #.4-#3. Camalot #4 opcional.

Sonho na Cama (Variante) (IV, 5o, E3, D2, 225m)

A variante Sonho na Cama é uma variante da via Sonho Molhado que evita o trecho mais exposto da via. Na P5, em vez de seguir reto para cima, faz-se uma travessia à esquerda para entrar na 6a enfiada da via Xixi na Cama para seguir até o cume.

4/5

Boa noite Cinderela

IV, 7a, E2, D2, 185m

Data da conquista

27/03/2016

Conquistarores

Naoki Arima e Gillan Schirmer.

Equipos

2 cordas de 60m; 2 jogos de Camalot. Incluindo #5 e #6 para 2a enfiada. Fitas longas para proteção natural.

4/5

Bom dia Cinderela

V, 5o, A1, E2, D1, 90m

Data da conquista

08/09/2023

Conquistarores

Eric Penedo, Thadeu Basto, Naoki Arima e Gillan Schirmer.

Equipos

2 cordas de 60m; 2 jogos de Camalot.