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Pedra/Totem Schmith

Talvez essa seja uma das melhores escaladas de Pancas pela variedade de estilo e estética. A escalada é dividida em duas partes: uma inicial que transcorre por um estreito totem onde é protegido majoritariamente com proteção móvel; e uma segunda parte em proteção fixa até o cume da montanha.

Face sudeste com sombra à tarde no inverno.

Neste região, o vento leste traz muita umidade (chuva), principalmente pela manhã, considerar este fator, até mesmo no inverno.

Nesta face há duas vias e uma variante. A Pote de Ouro que vai até o cume do totem e a Santo Graal que faz cume. A variante Kingline é uma combinação das duas vias, passando pelas melhores enfiadas de cada via até o cume.

Saindo de Vitória tome a BR-101 em direção ao Norte do Estado até João Neiva. Logo após João Neiva tome à esquerda na rotatória em direção a Colatina. Em Colatina cruze o Rio Doce e tome a saída para São Domingo do Norte até o trevo de acesso a Pancas. Siga em direção a Pancas e antes de chegar na cidade, após o posto de gasolina, vire à direita para o distrito de Laginha. Atravesse o distrito e siga sempre pela principal até a Igreja Luterana (à esquerda). Vire à direita e siga as indicações para o Sítio Kalk. Continue pela estrada e vire à esquerda próxima bifurcação e a direita na seguinte. A essa altura a pedra estará à frente. Solicite passagem na casa anterior a pedra e siga até a base do cafezal marcado no mapa. 

A caminhada segue reto em direção à pedra pela esquerda do totem. A trilha poderá estar fechada, levar facão. Ao chegar na pedra, siga à direita costeando a pedra e ganhando elevação. 

Mapa
5/5

Pote de Ouro

4o, IVSUP, E2, D1, 135m

A via Pote de Ouro foi a 1a via conquistada nesta montanha e termina no cume do totem. É uma escalada tranquila com uso constante de material móvel e pode ser escalado em poucas horas.

Data da conquista

04/07/2022

Conquistarores

Iury e Naoki

Equipos

1x corda de 60m; 2x Camalot #.3-#4; 1x Camalot #5; fitas longas; luva; e facão.

Croqui

1a enfiada – A via começa em agarras ao lado de uma sequência de tufo de mato. A primeira proteção não é visível da base. Após a chapa, a enfiada segue pelas lacas até a laca ficar cega. Nesse momento, a escalada segue pela esquerda, em agarra, onde há duas chapas. Depois a escalada segue novamente pela laca até a P1. 60m.

2a enfiada – A enfiada sai à esquerda até o grande diedro. Após vencer a vegetação do diedro, chega-se a um platô. Nesse momento a enfiada sai pela aresta buscando uma fenda no dorso do totem. A parada está um pouco abaixo da árvore.

3a enfiada – A escalada segue pela fenda e assim que chegar na fenda de mão, segue por ela até acabar. Volta novamente à fenda da esquerda em chaminé até chegar à parada que está ao lado da árvore.

4a enfiada – Enfiada curta. Segue pela fenda. Cuidado com as pedras soltas. Depois segue para esquerda pela fenda horizontal e segue até o topo do totem.

Descida – Descida com uma corda de 60m de parada em parada.

Vídeo

5/5

Santo Graal

5o, VII, D2/E3, D2, 255m

Data da conquista

31/07/2022

Conquistarores

Iury e Naoki

Equipos

1x corda de 70m ou 2x 60m; 2x Camalot #.3-#4; 1x Camalot #5; 15 costuras; fitas longas; luva; e facão.

Croqui

1a enfiada – A via começa à esquerda da Pote de Ouro. Não confundir a saída. Após a 1a proteção a escalada segue em direção à parada de rapel para logo em seguida proteger em móvel (peças médias). Depois segue em diagonal até a árvore mais óbvia onde está a parada natural.

2a enfiada – Uma horizontal à direita leva à base de uma fissura de dedo. Suba pela fissura até o platô e monte uma parada móvel com peças médias.

3a enfiada – A escalada segue pelo diedro óbvio que mais acima vira uma chaminé. Na base de uma laca solta há uma chapa que marca a parada mista.

4a enfiada – Começa com uma virada para ganhar do dorso do totem e pegar a fissura de dedo que segue paralela a fenda de mão da Pote de Ouro. Quando a fissura acabar, a enfiada sai à direita para voltar ao diedro. Mais acima, outra virada leva de volta a parada P3 da Pote de Ouro.

5a enfiada – Enfiada compartilhada com a Pote de Ouro até o cume do totem.

6a enfiada – Começa em móvel pela oposição e depois segue em agarras até a parada que está ao lado de uma grande laca. 8 costuras. Requer apenas um jogo. Deixar os móveis na P6.

7a enfiada – Enfiada crux com 9 proteções fixas. Cuidado para não sair à esquerda depois do platô. A chapa puxa para esquerda, mas a via é pela direita. Colocar fita longa nessa proteção. Parada em platô.

8a enfiada – Tem uma saída mais delicada, mas logo depois a escalada fica mais fácil. Pular a 1a parada dupla que serve para o rapel e ir até o cume em direção à uma árvore bem evidente.

Vídeo

Croqui

Essa é uma combinação entre as duas vias, passando pelas melhores fendas do totem. Lembrando que melhor não significa mais fácil.

A escalada começa pela Santo Graal até a P1 e depois continua pela fissura de dedo da segunda enfiada até o platô. P2 em móvel da Santo Graal. Neste ponto, há uma virada de aresta que leva ao dorso do totem para buscar a fissura frontal que mais acima se junta com a fissura da Pote de Ouro até a P2, totalizando 45m de escalada.

A terceira enfiada sai pela direita buscando uma chapeleta para conectar com a fissura de dedo da Santo Graal. Assim que a fissura acabar, escala-se a fenda de mão da esquerda e em seguida a chaminé até a P3. 

A partir desta enfiada, a escalada segue pela Santo Graal até o cume.

A via pode ser escalada com uma corda de 70m. Material sugerido: 9 costuras; dois jogos de Camalot até o #3; um #4, alguns microfriends; e um jogo de nut.

 

Vídeo

Vídeo

Falésia das Flores

Como chegar

Saindo da capital, Vitória, tome a BR-101 em direção ao sul do Estado. Logo depois da Polícia Rodoviária de Cariacica, entre à direita na BR-262 que liga Vitória a Belo Horizonte. Siga até a cidade Venda Nova do Imigrante e tome a rodovia que leva à cidade de Castelo. Chegando na cidade, assim que entrar no perímetro urbano tome a primeira saída à esquerda em direção à Rampa de Ubá, contornando a cidade por fora. Assim que entrar na estrada de chão, calcule 750m e estacione o carro numa descida com mata nos dois lados.

A entrada da trilha não é bem clara. No outro lado da estrada há uma placa que é referência para achar o início da trilha.

Mapa

Melhor época

A melhor época é durante o inverno quando a temperatura é mais amena. Sombra pela manhã e Sola à tarde.

Rocha

Gnaisse.

Proteção

As vias antigas são em grampos e as mais recentes em chapeletas.

Equipo

Uma corda de 50m, lona, 10 costuras e capacete.

Croqui

Pedra do Dedo

Saindo de Vitória tome a BR-101 em direção ao Norte do Estado até João Neiva e depois siga em direção a Nova Venécia passando por Colatina e São Gabriel da Palha.

Faltando 12km para Nova Venécia, no trevo, siga em direção a Barra de São Francisco e Guararema.

Siga pela rodovia até a localidade de Cristalina e entre à direita, saindo da rodovia. Siga mais 2km em estrada de chão e entre à direita na porteira. Continue pela estrada passando por mais algumas porteiras por mais 1,7km e então vire à esquerda numa propriedade particular. Solicite passagem na casa e siga pela estrada até o colo da montanha. A depender das condições da estrada, será necessário deixar o carro na sede da propriedade e seguir caminhando.

O acesso à base é pelo pasto buscando a chaminé da face nordeste. No lado sudoeste a chaminé é fechada. A entrada da chaminé está junto à cerca que encosta na pedra.

Mapa
4/5

Chaminé dos Vinte Mil

5o, VI, E4, D3, 200m

Data da conquista

20/01/1965

Conquistarores

Cláudio Vieira, Etzel Von Stockert, Giuseppe Pellegrini e José Luiz Barbosa

Equipos

2 cordas de 60m; fitas, 2 costuras e joelheira e móvel (1x #.3-#3).

Croqui

1a enfiada – Chaminé média com um grampo original de 1/2 a 15m do chão e a parada a 30m. Parada dupla com uma placa da época da conquista. Móvel opcional. Atenção com as lacas!

2a enfiada- Repetição da 1a enfiada. Um grampo mais a parada e móvel opcional. Cuidado com as lacas! 30m.

3a enfiada – Chaminé média sem grampo, somente uma parada que fica num platô onde é possível ver o outro lado da pedra. Parada com 2 grampos não originais.

4a enfiada – Chaminé média que vai se estreitando. 30m, sem grampo intermediário. Parada dupla, original mais nova. A parada está acima da P3 na face menos vertical. Parada desconfortável e apertada.

5a enfiada – Enfiada longa e cansativa de 50m em chaminé estreita com um grampo a uns 20m (original) na face negativa. Está acima da parada, um pouco à esquerda (nordeste). Depois segue em leve diagonal até um grande bloco entalado onde está a parada logo acima.

6a enfiada – Uma chaminé média leva a um platô. Depois um trepa bloco leva ao colo da montanha. Caminhe pelo colo em direção ao outro lado até uma grande árvore seca. Suba pela face em agarras e macambiras até o cume. 40m.

Descida – No cume há um grampo de inox que leva diretamente até a P5. 30m. Da P5 até a P4, um rapel de 50m. Depois, dois rapéis de 30m até a P2 e da P2 até o chão, um rapel de 60m.

Vídeo

Pedra Bela Vista

Saindo de Vitória tome a BR-101 em direção ao Norte do estado até João Neiva. Logo após João Neiva siga em direção à Colatina até Acioli. De Acioli siga até Barra do Triunfo. Após a ponte, siga reto e saia da localidade em direção ao interior. Na bifurcação, depois da ponte, siga à esquerda. É o único ponto onde poderá ter dúvida. Passe pela frente do setor Polese e siga pelo vale. Ao final do vale, suba a serra (a depender das condições requer veículo 4×4). Ao chegar no colo é possível avistar a pedra à esquerda. Estacione o carro exatamente no colo, onde há uma pequena estrada que leva ao cafezal. Siga caminhando pela estrada (com mato), cruze a cerca e entre no pasto limpo. Depois siga em direção à base do totem. No trecho final há um trepa mato junto a pedra.

É possível seguir para Barra do Triunfo por dentro de João Neiva (asfalto). Ou ainda entrar em Pendangas passando por Rio Lampê, mas esse caminho é mais confuso.

Mapa
4/5

Super Trunfo

6o, VII, E2, D2, 120m

Data da conquista

23/05/2022

Conquistarores

André Tesourinho, Naoki Arima

Equipos

1 corda de 70m; 2x Camalot #.3-#4; 1x Camalot #.4 ao #.75; microfriends opcional, 6 costuras.

Croqui

1a enfiada. A escalada começa em proteções fixas (4) até a base do teto onde se faz uma travessia à direita protegida em móvel (peças pequenas). Ao final da travessia sobe em direção à parada. O trecho final é protegido em chapas e transcorre por uma rocha bastante decomposta. 

2a enfiada. Segue em travessia à esquerda buscando o diedro mais óbvio protegendo em móvel. Não confundir com a primeira laca. Depois segue pelo diedro até a obstrução onde se faz uma travessia à direita para ganhar um platô no meio da mata. Parada mista.

3a enfiada. Saída à esquerda para virar a aresta e ganhar o dorso da pedra. Na virada, há uma chapa e depois segue em móvel. Quando a segunda fenda acabar há duas chapas para buscar uma terceira fenda à esquerda. Parada no final da fenda.

4a enfiada. Saída em boulder para chegar na 1a chapa. Depois da 2a chapa ganha se uma fenda e depois que a mesma acabar, uma travessia à direita leva a uma fenda larga e suja. Ao final da fenda há outra chapa e depois a parada antes de começar a fenda seguinte.

5a enfiada. Enfiada segue pela fenda em diagonal à direita até a parada.

6a enfiada. Escalada em aderência com um crux bem definido. A enfiada segue à esquerda em diagonal para ganhar a vegetação onde fica a parada final da via.

Descida. Descer de parada em parada com corda única até a P3. Da P3 é possível descer até a P2 e depois até o chão. Com uma corda dupla é possível descer da P3 até o chão.

Fotos

Vídeo

Pico Bier

Saindo de Vitória tome a BR-101 em direção ao Norte do Estado até João Neiva. Logo após João Neiva tome à esquerda na rotatória em direção a Colatina. Em Colatina cruze o Rio Doce e tome a saída para São Domingo do Norte até o trevo de acesso a Pancas. Atravesse a cidade de Pancas e tome a primeira saída à direita na “rotatória”. Suba uma pequena serra e saia na primeira à direita (estrada de chão). Suba a serra e no primeiro entroncamento tome à direita e siga até o final da estrada. Estacione o carro na última propriedade, solicite passagem e siga caminhando em direção à pedra por uma trilha/trilha de moto. A via tem a face voltada para sul, transcorrendo pela maior extensão da parede.

Mapa
3/5

Normal

5o, VI, E3, D2, 250m

Data da conquista

08/2012

Conquistarores

Gustavo Silvano, Leonardo Alvarez

Equipos

2x corda de 60m; 1x Camalot #.3-#4; microfriends (#.1-#.2); 3 costuras; fitas longas; luva; e material para abandono

Início da via.

Croqui

1a enfiada – a via começa numa grande aderência para ganhar a laca. Suba pela direita para acessar a laca. Depois a escalada transcorre pela laca até as chapeletas onde a via sai da fenda e entra na face em aderência. Depois a escalada volta para fissura de dedo até chegar na parada que está à esquerda. Enfiada longa de uns 65m a 70m. O segurança precisa sair escalando um pouco no início se estiver na base.

2a enfiada – enfiada em aderência com 2 chapas em diagonal à direita. Logo na saída há um buraco onde é possível colocar um Camalot #4. Parada natural em árvore.

3a enfiada – escalaminhada pela mata com espinho. Da P2 siga em direção à pedra e depois suba costeando a pedra para esquerda até chegar num platô onde começa uma chaminé bem suja.

4a enfiada – escalada pela chaminé com bastante vegetação. No fim, sai à direita para ganhar um bico de pedra e após um lance de agarra chega-se a parada (grampo com chapa). Proteções naturais.

5a enfiada – escalada curta pela continuação da chaminé até a base do teto. Não entrar na oposição. Melhor estabelecer uma parada na base do teto para diminuir o atrito. Proteções naturais ao longo da enfiada.

6a enfiada – Enfiada curta pela base do teto com blocos à esquerda até ganhar o diedro sujo. Parada natural na base da cereja do bolo. Enfiada protegida em móvel, incluindo um #4.

7a enfiada – Enfiada curta por uma fenda suja que fica à direita, quase no final da mata. Saída um pouco exposta e mal protegida até conseguir colocar duas peças boas (#1 e #2). Parada natural.

Descida – Do cume até a base uma rapel curto. Da P6 um rapel longo por fora da vegetação até a P4. Da P4 um rapel de corda inteira até o meio da 3a enfiada. Uma desescalada leva até a P2. Da P2 até a P1 e depois chão.

Vídeo

Pedra do Mosteiro

Saindo de Vitória tome a BR-101 em direção ao Norte do Estado até a estátua do Buda que fica as margens da rodovia BR-101 entre Fundão e Ibiraçu. Entre na rodovia que leva a Pedro Canário, atravesse a localidade e siga margeando a estrada férrea. 

A pedra irá aparecer à direita. Siga até encontrar o ponto onde a mata suja é separada do pasto limpo por um cerca. Estacione o carro ao lado do trilho e procure uma passagem (trilha) que leva ao pasto.

No pasto limpo, siga até quase encostar na pedra. Faltando uns 100m entre à esquerda na mata suja até a base da via. Levar facão. A base da via está marcada na foto.

Mapa
5/5

Trem Fantasma

5o, VIIa, E3, D2, 350m

Data da conquista

1999

Conquistarores

Zé Márcio e Renato

Equipos

2x corda de 60m; e 9 costuras, sendo algumas longas.

Croqui

1a enfiada – A primeira enfiada é a mais longa de todas, perfazendo 60m de corda. Parada em platô. IV SUP, 60m

2a enfiada – Começa à esquerda e segue reto para cima por uma parede cheia de agarras. Parada vertical e desconfortável. IV, 40m.

3a enfiada – A via segue reto para cima e depois puxa à esquerda no platô. Parada confortável. IV, 35m.

4a enfiada – Começa num lance vertical onde fica o crux e depois segue fácil até um platô onde fica a parada. Enfiada curta de 30m, VI.

5a enfiada – A enfiada puxa à esquerda até uma placa de aderência branca. O crux está logo no início da parte branca, depois fica mais fácil. 40m, VI.

6a enfiada – Enfiada começa com uma travessia à esquerda para buscar uma aresta. O crux está no trecho mais vertical. Depois segue fácil até um platô. 40m, 7a.

7a enfiada – A via sai pela direita, vira um teto fácil e segue pelas agarras até um platô à esquerda. 40m, V.

8a enfiada – Saída pela direita para ganhar o 1o grampo e depois segue à direita. No 3o grampo começa o crux até costurar o 4o grampo. Depois a via facilita com os buracos. Tem um grampo escondido abaixo de uma vegetação. Depois segue à esquerda até o platô de mato. A parada está à esquerda do diedro e o livro de cume um pouco mais abaixo.

Descida: rapel de parada em parada até a base. Da P4 para P3 o rapel é de 30m, os demais são >35m.

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Soído

Como chegar

Saindo de Vitória siga em direção ao sul do Estado pela BR-101 e depois tome a BR-262 até a trevo de acesso a Domingos Martins. Continue pela BR-262 por mais 3,5km até a próxima saída à direita asfaltada. Nesse ponto há uma parada de ônibus e uma placa de animais na pista. Siga sempre pelo asfalto passando pelo SESC até a localidade de Soido. Siga pelo asfalto até a igreja de Santa Ursula, onde o asfalto acaba e segue pela estrada de chão. A partir deste ponto são mais 5km de estrada de chão em direção à pedra. É recomendado colocar o destino no GPS para orientação, pois há muitas bifurcações. Uma vez na base da pedra, estacione o carro sem atrapalhar o trânsito, e procure uma estrada que desce passando por uma ponte de madeira e leva a uma plantação de banana que fica aos pés da Gruta. A caminhada leva aproximadamente 10 minutos. Para chegar na Parede de Soído, deixe o carro na propriedade e siga caminhando em direção à pedra. Oriente-se pela mapa. Não tente caminhar de uma parede à outra por dentro da mata! Roubada!

Mapa

O complexo de Soído foi descoberto em 2022 pelo escalador Arthur Tenório e compreende dois setores de escalada: A Gruta onde foram conquistadas as primeiras vias; e a Parede que fica à esquerda da Gruta, onde ficam as vias mais longas.

Sol/sombra

Gruta: face sul com um teto que protege as vias da chuva. Parede: face leste, sombra à tarde.

Rocha

Gnaisse

Equipo

Uma corda de 60m, lona, 15 costuras e capacete. Na Parede de Soído, algumas vias necessitam de porteção móvel.

Croqui

"Exército de um Homem só (8b)

Anexo Soído

Esse setor encontra-se antes do setor principal de Soído e conta com apenas uma via mista. Vide mapa.

Data: 16/04/2022

Conquistadores: Eric Penedo e Naoki Arima

Equipo para repetição: um jogo de Camalot #.3-#5 e 3 costuras.

Descida: rapel com uma corda de 70m.

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Parte do material utilizado nesta conquista foi subsidiado pela Associação Capixaba de Escalada que disponibiliza aos sócios proteções fixas para conquista.
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Pedra Recanto do Mestre

Saindo de Vitória tome a BR-101 em direção ao Norte do Estado até a cidade de Serra. Tome a segunda entrada que leva ao centro passando por cima da BR-101 pelo viaduto. Depois siga as indicações para o Clube de Golfe e depois Circuito Guaranhuns. Estacione o carro no Sítio Restaurante Recanto do Mestre Álvaro. O dono é o Sr. Gil.

Siga caminhando pela estrada/trilha que leva ao cume do Mestre Álvaro passando pelas Três Marias. No meio da subida, vire à esquerda na porteira. Siga pelo pasto em direção à pedra pelo lado esquerdo e quando estiver quase na mata, passe à direita da vertente antes de entrar na mata. Na mata, siga reto para cima até encontrar um grande bloco antes do costão. Contorne pela direita e suba o costão pela direita até chegar no primeiro platô com mato. Siga para esquerda em direção à base do grande teto. O início da via fica abaixo do teto. Na saída há um diedro com fenda e logo acima um platô com árvore. Não confundir com o grande diedro em oposição que fica mais à esquerda.

Mapa

A Pedra do Recanto conta com duas vias tradicionais: Recanto do Mestre (fixa) e Ilusão de Óptica.

4/5

Ilusão de Óptica

4o, VI, E3, D1, 170m

Data da conquista

15/11/2021

Conquistarores

Eric Penedo, Naoki Arima

Equipos

2x corda de 60m; 2x Camalot #.1-#4; 1x #.75 e #5; fitas longas; e 5 costuras.

Croqui

1a enfiada – Logo na saída da via há um lance de boulder para dominar um platô. O lance é protegido em móvel e depois numa árvore. Um esticão leva à base do teto, seguido de uma travessia à esquerda. Após a chapa surge uma segunda fenda à direita. A parada móvel fica nesse ponto. Camalot #1-#5 sendo #4 repetido. Parada: #.75 a #2.

2a enfiada – Enfiada curta que segue pela fenda de mão à direita. A parada fixa está logo depois da árvore num platô confortável. Camalot #2 – #4.

3a enfiada – A escalada segue em diagonal à direita pelo platô até chegar na 1a chapa, onde a via segue à esquerda. Após a 5a proteção, a via segue à esquerda até um platô.

4a enfiada – A escalada segue reto para cima protegendo em duas chapas. Depois da proteção natural, a via tende à esquerda em leve diagonal até a parada fixa.

5a enfiada – Escalada fácil contornando a árvore pela esquerda até chegar no headwall final. Duas chapas protegem o lance final e depois a parada no platô.

Compartilha o livro de cume da via Recanto do Mestre.

Descida: rapel com 2 cordas até a P3. Depois, 2 rapeis de 30m até a base.

Pedra do Gato

Saindo de Vitória tome a BR-101 em direção ao Norte do Estado até João Neiva. Logo após João Neiva tome à esquerda na rotatória em direção a Colatina. Em Colatina cruze o Rio Doce e tome a saída para São Domingo do Norte até o trevo de acesso a Pancas. No trevo, siga em direção a Pancas cruzando a cidade e depois continue em direção ao distrito de Vila Verde. Chegando em Vila Verde, no posto de gasolina, vire à esquerda na rotatória e logo em seguida cruze a ponte e tome a segunda rua à direita. Ao final da rua, vire à esquerda e logo em seguida a primeira à direita. Siga pela estrada de chão por mais 1,8km até avistar a pedra à esquerda. O carro fica estacionado ao lado de um cocho com uma porteira de madeira que dá acesso ao cafezal. O proprietário moro logo à frente na casa da direita. Solicite passagem.

Wikiloc

Clique para baixar o tracklog.

Mapa
4/5

Olho de Gato

5o, VI, E3, D3, 330m

Data da conquista

10/07/2021

Conquistarores

José Luiz, Iury, Naoki Arima

Equipos

2x corda de 60m; 2x Camalot #.3-#4; 1x jogo de nut; fitas longas; material para abandono.

Croqui

1a enfiada – O início da via é marcada por uma chapeleta a uns 5m do solo. Depois, a via segue por uma oposição até ganhar um platô onde é estabelecida a P1 em árvore.

2a enfiada – A enfiada começa pelo lado direito protegendo em móvel até a primeira chapeleta. Na chapeleta, o ideal é dar um balão ela direita para ganhar o lance e depois cruzar para o lado esquerdo do totem e subir pela oposição contornando a vegetação. Parada em bico de pedra. 

3a enfiada – A via segue pela face até a primeira chapeleta e depois segue pela fenda mais óbvia. A parada está no meio da oposição. 

4a enfiada – Enfiada opcional. Pode ser emendada com a 5a enfiada. Começa numa canaleta/chaminé e segue em direção à arvore que fica num platô.

5a enfiada – A escalada segue pela esquerda virando uma oposição. Logo acima há duas chapeletas. Na sequência, siga pela fissura da direita buscando um platô. No platô, siga para esquerda até uma mata com árvore. Parada natural em árvore.

6a enfiada – Siga pela chaminé em arco e continue pela oposição até ganhar um platô. Atenção às pedras soltas no final. Parada em árvore.

7a enfiada – A enfiada segue pela fenda da esquerda, ao lado da oposição suja. Vencido o trecho da fenda siga pela face até uma árvore que fica ao lado de um teto. Parada natural em árvore.

Descida – descida com duas cordas de 60m de parada em parada, exceto pela P4. Na P2 é preciso abandonar uma fita de 120cm (240cm).

Pedra da Agulha

Como chegar

Saindo de Vitória siga em direção ao norte do Estado pela BR-101 até João Neiva e depois siga em direção a Colatina pela BR-259. Cruze o Rio Doce e tome a rodovia ES-080 em direção a São Domingo do Norte até o trevo de acesso a Pancas. Na rodovia que leva a Pancas. 2,5km após o posto de gasolina, entre à esquerda por uma estrada de chão por mais 3,2km até a primeira bifurcação. Na bifurcação vire à direita e logo em seguida à direita novamente assim que passar em frente a uma área de secagem de café. A partir dali, a estrada poderá estar precária. Siga pelo cafezal buscando o ponto mais alto onde é possível deixar o carro.

Para maiores detalhes sobre o trecho final, utilize este tracklog.

Para o trecho da caminhada, use este tracklog.

Mapa

Melhor época

Inverno.

Sol/sombra

Sol da saáda até a P3 e da P8 até o cume. No restante, sombra.

Onde ficar

Camping Cantinho do Céu (27) 99620-9357.

4/5

Chaminé Brasília

5o, VI, A1, E4, D5, 450m

Data da conquista

16/07/1959

Conquistarores

Carlos Russo, Emil Mesquita, Giuseppe Pellegrini, Nélson Bravin, Rodolpho Kern

Equipos

2 cordas de 60; 1 jogo de Camalot (#.3-#6); Fitas; Joelheira; Material para o bivaque.

Considerada um mito, essa via é a maior escalada em chamimé do Brasil. Exige todos os tipos de técnica deste estilo, visto as diferentes larguras de suas paredes ao longo da via.

Estratégia

Basicamente há duas formas de atacar a montanha:

1- Subir até a P3 num dia e descer fixando corda para no dia seguinte fazer o ataque ao cume. Vantagem: evita o bivaque na montanha. Desvantagem: é preciso subir duas vezes a trilha, levar mais material e realizar 150m de ascensão por corda fixa.

2- Subir em estilo alpino preparado para o bivaque. Uma das repetições fez um bivaque na P5 e as outras na P7. 

Riscos

Além do espaçamento entre as proteções, há locais que não aceitam material móvel, os grampos encontram se bastante oxidados principalmente os originais. Em 1998, uma repetição acrescentou alguns grampos, mas em sua grande maioria foram para o rapel. Muitos dos grampos originais encontram se entortados devido a queda de pedra, por isso a recomendação é laçá-los pelo tarugo.

Em caso de acidente, qualquer operação de remoção é bastante complexa devido ao longo sistema de chaminés. Até a P6 é possível, com muito trabalho, baixar pela via. A partir da P7 é necessário subir ao cume para remoção via aérea ou pela via “Paredão Bernardo Collares”.

Ao longo da via, há sinal intermitente de sinal telefônico (VIVO).

P6.

Croqui

Descrição das enfiadas

1a enfiada – 30m – IV. Escalada em agarra pela direita da vegetação para ganhar o primeiro grampo original e depois uma pequena travessia à esquerda leva ao segundo grampo no trecho mais vertical, onde o crux é dominar um balcão. A parada está logo acima num platô com 2 grampos, um original e novo.

2a enfiada – 60m – VI. Escalada em chaminé estreita e contínua. Há diversos grampos ao longo da chaminé, mas algumas peças grandes poderão ser úteis para melhorar a proteção. A parada está num platô confortável com dois grampos, um novo e outro original torto.

3a enfiada – 50m – V. A enfiada inicia pela laca onde é possível proteger o lance até chegar num grampo novo. Depois a chaminé fica mais larga e segue sem grampo, opção para móvel, até uma viradinha para ganhar um platô de mato. Parada apertada, mas confortável com um grampo novo e outro antigo.

4a enfiada – 60m – V. A enfiada segue para dentro da chaminé até o primeiro estreitamento. Acima dele há um platô com um grampo novo na borda chaminé que é usado para o rapel. Dominando o próximo platô há outro grampo original. Depois a via segue em chaminé média com pedra quebradiça até o próximo grampo original, esticando quase 60m de corda. A parada pode ser melhorada com material móvel e bico de pedra.

5a enfiada – 40m – V. A escalada segue em chaminé média com rocha bem escorregadia para os pés até o primeiro grampo que está acima do bloco entalado. Mais a cima, cuidado com a rocha decomposta à direita, antes de entrar mais ainda para dentro da chaminé. Passado o estreitamento, no platô, há um grampo novo que serve de P5.

6a enfiada – 50m – V. Começa subindo um lance de bloco empilhado até um estreitamento onde há um grampo na virada. Depois, segue em chaminé média ou estreita a depender de onde se posicionar para subir. Lances longos na primeira parte e depois do grampo surge uma fissura frontal que permite melhorar a proteção. Parada em dois grampo originais. Posição desconfortável, exposta e suspensa.

7a enfiada – 50m- VI. A enfiada segue por uns 5m pela chaminé estreita até chegar no grampo novo com grampo de 5/16 num pequeno platô já para dentro da chaminé. A partir dali inicia uma travessia em chaminé para dentro da rocha com o objetivo de travessar a chaminé para o outro lado. No meio da travessia (buraco do Salomith) está o maior estreitamento da via. Subir com pouco material na cintura, retirar o capacete e tentar passar mais próximo ao teto com blocos entalados. Ao final do estreitamento, a chaminé volta a se abrir e é possível ver um platô abaixo (3m) onde é possível bivacar em caso de chuva (2 pessoas). Saída da chaminé pelo outro lado, na parte externa e mais a baixo, há outro platô que poder ser usado para o bivaque (3-4 pessoas). Segurança de corpo.

8a enfiada – 30m – V. A escalada segue pela borda oposta da chaminé, paralela à vegetação externa, visando um teto em oposição, onde inicia o trecho de artificial fixa. Usamos os grampos do artificial para parada, mas é possível seguir emendando as duas enfiadas, se conseguir gerenciar o atrito totalizando 60m.

9a enfiada – 30m – IV. Vencido o artificial e entrando na fenda de meio corpo, há outro grampo original. Depois a via segue pela fenda larga, passando por mais um grampo até chegar num platô com mato. Parada natural em árvore.

10a enfiada – 60m – IV. A escalada segue pela mata costeando o totem à esquerda até chegar numa árvore onde é possível subir no dorso e encontrar uma fenda frontal de punho. Vencido a fenda, há um platô e depois uma pequena aderência que leva a um trecho de escalada fácil. Em dupla, é possível esticar a francesa até o cume pulando a P10.

Primeira enfiada da via. Foto: Gustavo Diniz.

Descida

Todos os rapéis são em ancoragens naturais, grampos originais da conquista e grampo simples da década de noventa. Por isso é muito importante estudar cada rapel antecipadamente e avaliar os riscos.

Do cume até a P7, o ideal é fazer rapéis curtos por causa do atrito. O rapel na altura do P8 é o mais crítico. Na repetição tivemos que rapelar num grampo simples original que está logo depois do artificial.

No buraco do Salomith é preciso escalar de volta até o grampo que está dentro e fazer um rapel curto de 15m até a P6.

Da P6 em diante até o meio da 4a enfiada, os rapéis são com duas cordas de 60m. 

No meio da quarta enfiada há um grampo simples na borda da chaminé que leva à P3. < 30m.

Da P3 até a P2 são dois rapéis de 60m. 

Na segunda enfiada, atenção ao puxar a corda para não prendé-la nos bicos de pedra.

Um rapel de 30m da P1 leva ao chão.

O tempo estimado para descida da via é de aproximadamente 5h.